A Associação de Futebol Inglesa (FA) informou Fabio Capello que decidirá o seu futuro como seleccionador inglês no espaço de duas semanas. O italiano diz querer e estar à altura do cargo pelos dois anos que lhe restam de contrato, mas o presidente da FA não está tão seguro disso. A derrota frente à Alemanha, no domingo, foi pesada, a mais pesada de sempre que a Inglaterra sofreu em finais de Campeonatos do Mundo e até da Europa, sendo o futuro incerto.
Os ingleses abandonaram a África do Sul na segunda à noite e chegaram a Inglaterra na terça pela manhã. Os semblantes carregados mostram a desilusão de um Mundial pouco conseguido. O contraste com a fase de qualificação é enorme. Capello levou a Inglaterra ao Campeonato do Mundo de 2010 com o primeiro lugar no seu grupo - onde perdeu apenas um jogo. Isto galvanizou a nação que acreditava que este ano poderia ser o ano dos ingleses, mas as fracas exibições em África deitaram por terra todos os sonhos de glória.
Existem certamente, e muitos, assuntos a resolver na selecção inglesa. Entre os motivos apontados, contam-se, em primeiro, as opções do treinador e a carga de jogos do campeonato inglês. Mas há quem vá mais longe e afirme que a cultura futebolística no Reino Unido está, neste momento, mais focada em resultados e dinheiro do que em ensinar os jovens desta nação como jogar futebol. Culpa-se a tendência atacante e futebol directo pela falta de rigor táctico que foi o que se passou no jogo com a Alemanha. A equipa esteve demasiado preocupada em atacar e virar o resultado esquecendo-se de se defender dos contra-ataques mortíferos dos germânicos.
Capello tem contrato por mais dois anos - um contrato onde aufere seis milhões de libras por ano, o que faz dele o seleccionador mais bem pago do Mundo. A demissão já foi posta de parte pelo italiano, logo o que sobra é um possível despedimento e a choruda compensação financeira. Tudo isto tem que ser pensado e levado em conta pelos responsáveis da FA. Vamos aguardar pelas próximas duas semanas para ver se Capello será mais uma “vitima“ do Mundial depois de, entre outros, Raymond Domenech e Marcello Lippi terem abandonado a França e a Itália, respectivamente.
Os ingleses abandonaram a África do Sul na segunda à noite e chegaram a Inglaterra na terça pela manhã. Os semblantes carregados mostram a desilusão de um Mundial pouco conseguido. O contraste com a fase de qualificação é enorme. Capello levou a Inglaterra ao Campeonato do Mundo de 2010 com o primeiro lugar no seu grupo - onde perdeu apenas um jogo. Isto galvanizou a nação que acreditava que este ano poderia ser o ano dos ingleses, mas as fracas exibições em África deitaram por terra todos os sonhos de glória.
Existem certamente, e muitos, assuntos a resolver na selecção inglesa. Entre os motivos apontados, contam-se, em primeiro, as opções do treinador e a carga de jogos do campeonato inglês. Mas há quem vá mais longe e afirme que a cultura futebolística no Reino Unido está, neste momento, mais focada em resultados e dinheiro do que em ensinar os jovens desta nação como jogar futebol. Culpa-se a tendência atacante e futebol directo pela falta de rigor táctico que foi o que se passou no jogo com a Alemanha. A equipa esteve demasiado preocupada em atacar e virar o resultado esquecendo-se de se defender dos contra-ataques mortíferos dos germânicos.
Capello tem contrato por mais dois anos - um contrato onde aufere seis milhões de libras por ano, o que faz dele o seleccionador mais bem pago do Mundo. A demissão já foi posta de parte pelo italiano, logo o que sobra é um possível despedimento e a choruda compensação financeira. Tudo isto tem que ser pensado e levado em conta pelos responsáveis da FA. Vamos aguardar pelas próximas duas semanas para ver se Capello será mais uma “vitima“ do Mundial depois de, entre outros, Raymond Domenech e Marcello Lippi terem abandonado a França e a Itália, respectivamente.
MADE IN ENGLAND é um espaço, sobre o futebol inglês, assinado por Armando Vieira
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