Pólos opostos, diferenças incomensuráveis, uma barreira longa no meio. Também, contudo, uma semelhança a unir os dois finalistas da Taça de Portugal: ambos falharam os seus objectivos prioritários, estão no Jamor mas isso não apaga o campeonato, são noventa minutos à parte, o estado de espírito não é o melhor. O FC Porto viu-se suplantado pelo Benfica e pelo Sp.Braga, perdeu a hipótese de conquistar o pentacampeonato e, inclusive, de jogar na Liga dos Campeões na próxima temporada. Deixou o trono, ficou em terceiro na Liga. Vencer a Taça de Portugal é, por isso, uma obrigação, uma necessidade, uma carência. O Desportivo de Chaves chegou extraordinariamente ao Jamor, teve uma recuperação fantástica ante a Naval, pode alimentar o sonho, ser um novo David perante o Golias azul, deixar a lógica para trás e marcar a História. Apesar de deprimido pela descida à II Divisão.
Sejamos honestos, tirando os meios-termos, falando com clareza: o FC Porto tem que vencer a Taça de Portugal. Será essa a oportunidade de os dragões terminarem em beleza, chegando à décima vitória consecutiva, acabando a época exactamente da mesma forma como a começaram: a ganhar, conquistando troféus, juntando a Taça de Portugal à Supertaça Cândido de Oliveira assegurada, ante o Paços de Ferreira, na abertura oficial da época desportiva em Portugal. O FC Porto está no seu melhor momento da temporada, soma triunfos, muitos deles com resultados avolumados, parece finalmente ter despertado e encontrando capacidade para mostrar a sua qualidade. No campeonato de nada valeu. Pode valer, no Jamor, a décima quinta Taça de Portugal do seu historial, uma prova que os portistas têm o hábito de vencer. O Desportivo de Chaves corre por uma oportunidade única.
Este poderá ser, ainda, o ponto final na ligação de Jesualdo Ferreira ao FC Porto. O professor, natural de Mirandela e com ligações afectivas a Trás-os-Montes e ao próprio Desportivo de Chaves, quererá sair da melhor forma, repetindo a conquista da Taça de Portugal para deixar os dragões levando seis títulos na sua bagagem pessoal. Para isso, o FC Porto terá de ser igual a si próprios, não cair na tentação de interiorizar a vitória ainda antes de alcançada, permitindo que o Desportivo de Chaves acredite que pode ser feliz. Assumindo-se como favorito, sim, nunca subjugando o adversário, jogando com pouco empenho ou limitando-se a fazer os mínimos exigíveis. A Taça de Portugal tem essa magia, é capaz de colocar os mais fracos em superioridade perante os mais fortes. Como David fez com Golias. É o que Tulipa pretende. Conhecendo a realidade e sonhando.
No FC Porto, depois de poupados ante a União de Leiria, na última ronda do campeonato, Bruno Alves e Raúl Meireles estão de volta para entrarem directamente na equipa inicial. Esta poderá ser, também, a despedida dos dois internacionais portugueses, dois capitães e símbolos dos triunfos do passado recente dos portistas. Para além deles, há ainda o regresso de Helton, depois de uma lesão na mão o ter afastado, embora deva ser Beto, confiante pelas últimas prestações e radiante pela chamada ao Mundial da África do Sul, a assumir a baliza do FC Porto. Em relação ao Desportivo de Chaves, percebendo toda a envolvência de uma final de Taça, Tulipa convocou todo o plantel. É legítimo, embora difícil, que os flavienses acreditem numa proeza. Seria o seu ponto alto, logo após terem caído no abismo. Será o Chaves capaz de entrar para os livros da história do futebol?
Sejamos honestos, tirando os meios-termos, falando com clareza: o FC Porto tem que vencer a Taça de Portugal. Será essa a oportunidade de os dragões terminarem em beleza, chegando à décima vitória consecutiva, acabando a época exactamente da mesma forma como a começaram: a ganhar, conquistando troféus, juntando a Taça de Portugal à Supertaça Cândido de Oliveira assegurada, ante o Paços de Ferreira, na abertura oficial da época desportiva em Portugal. O FC Porto está no seu melhor momento da temporada, soma triunfos, muitos deles com resultados avolumados, parece finalmente ter despertado e encontrando capacidade para mostrar a sua qualidade. No campeonato de nada valeu. Pode valer, no Jamor, a décima quinta Taça de Portugal do seu historial, uma prova que os portistas têm o hábito de vencer. O Desportivo de Chaves corre por uma oportunidade única.
Este poderá ser, ainda, o ponto final na ligação de Jesualdo Ferreira ao FC Porto. O professor, natural de Mirandela e com ligações afectivas a Trás-os-Montes e ao próprio Desportivo de Chaves, quererá sair da melhor forma, repetindo a conquista da Taça de Portugal para deixar os dragões levando seis títulos na sua bagagem pessoal. Para isso, o FC Porto terá de ser igual a si próprios, não cair na tentação de interiorizar a vitória ainda antes de alcançada, permitindo que o Desportivo de Chaves acredite que pode ser feliz. Assumindo-se como favorito, sim, nunca subjugando o adversário, jogando com pouco empenho ou limitando-se a fazer os mínimos exigíveis. A Taça de Portugal tem essa magia, é capaz de colocar os mais fracos em superioridade perante os mais fortes. Como David fez com Golias. É o que Tulipa pretende. Conhecendo a realidade e sonhando.
No FC Porto, depois de poupados ante a União de Leiria, na última ronda do campeonato, Bruno Alves e Raúl Meireles estão de volta para entrarem directamente na equipa inicial. Esta poderá ser, também, a despedida dos dois internacionais portugueses, dois capitães e símbolos dos triunfos do passado recente dos portistas. Para além deles, há ainda o regresso de Helton, depois de uma lesão na mão o ter afastado, embora deva ser Beto, confiante pelas últimas prestações e radiante pela chamada ao Mundial da África do Sul, a assumir a baliza do FC Porto. Em relação ao Desportivo de Chaves, percebendo toda a envolvência de uma final de Taça, Tulipa convocou todo o plantel. É legítimo, embora difícil, que os flavienses acreditem numa proeza. Seria o seu ponto alto, logo após terem caído no abismo. Será o Chaves capaz de entrar para os livros da história do futebol?
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