Mourinho para os dragões, Jose para os blues do Chelsea, Mou para os interistas e Zé Mário para a família e amigos. No fim tudo se resume a um só nome: José Mourinho, sinónimo de sucesso e a melhor forma de conjugar o verbo ganhar. Dezassete troféus em sete anos (FC Porto, Chelsea e Inter) com duas Ligas dos Campeões e uma Taça UEFA é currículo para ser invejado por qualquer treinador e, claro, brandido pelo próprio José Mourinho, como arma de arremesso a quem conteste a forma de jogar das suas equipas. Defensivo? Pouco atractivo? Talvez seja… mas ganha e isso ainda é o objectivo final. Mourinho esteve presente em três finais europeias e venceu-as, fazendo jus ao “dogma” por ele lançado há uns anos atrás: “As finais não se jogam, ganham-se”. Missão cumprida.
Melhor treinador do Mundo? Não sei e nem isso interessa, porque ainda não foi encontrada a fórmula que possa servir para designar o melhor. Se a forma de o medir forem os títulos conquistados, Mourinho, na sua curta carreira, é já o mais titulado de todos os treinadores mundiais. É criticado pela forma pragmática como as suas equipas defendem, fugindo a um futebol bonito, atacante e atractivo, que encante os apaniguados do futebol. Desde já aqui deixo bem claro que me incluo neste capítulo, gosto de ver futebol bem jogado, mas a minha desilusão já foi muita. Adorava a forma de jogar da Laranja Mecânica holandesa, mas Alemanha e Argentina encarregaram-se de me demonstrar que o pragmatismo (Alemanha) e o contra-ataque e oportunismo de Mário Kempes (Argentina) foram melhores receitas para vencer.
Vibrei no Espanha'82 com o Brasil de seu Telê Santana, mais a magia de Sócrates, Júnior, Cerezzo, Falcão e tantos outros. Que adiantou a beleza do futebol-arte dos brasileiros, quando apanharam pela frente um pragmática Itália aliada à frieza de Paolo Rossi? Na história do futebol o que fica documentado para a posteridade são os troféus conquistados, e aí, MOU é o maior. Qual o segredo das equipas de Mourinho? Liderança forte e não partilhada. Escolha dos jogadores, que quer ambiciosos, com sede de ganhar e de chegar ao estrelato. Abraça o lema dos mosqueteiros: “um por todos e todos por um”, pegando num grupo heterogéneo de jogadores que põe a lutar pelos objectivos comuns e a remar todos para o mesmo lado. A força do colectivo é a soma dos valores individuais, nunca o “uno” se sobrepõe ao “todo”.
Trabalho, organização, método, disciplina e autoridade são os segredos de quem clama para si a responsabilidade de todo o futebol dos clubes por onde passa. Compra brigas e provoca guerras de “alecrim e manjerona”, chamando a si todas as atenções mediáticas, de molde a retirar o peso de cima dos ombros dos seus jogadores. Van Gaal afirmou após a derrota de ontem que “os meus jogadores aprenderam hoje que os jogos se ganham com pequenos detalhes”. Mourinho tinha-o dito sete anos antes. Até nisso é um adiantado mental. Se os fins justificam os meios, então Mourinho está no caminho certo para continuar a abraçar o sucesso, que já busca nos braços de outro clube, o Real Madrid. Outros desafios mas os mesmos objectivos: vencer, vencer, vencer. Mourinho é mesmo especial, porque é ganhador e a história escreve-se com o nome dos vencedores.
Melhor treinador do Mundo? Não sei e nem isso interessa, porque ainda não foi encontrada a fórmula que possa servir para designar o melhor. Se a forma de o medir forem os títulos conquistados, Mourinho, na sua curta carreira, é já o mais titulado de todos os treinadores mundiais. É criticado pela forma pragmática como as suas equipas defendem, fugindo a um futebol bonito, atacante e atractivo, que encante os apaniguados do futebol. Desde já aqui deixo bem claro que me incluo neste capítulo, gosto de ver futebol bem jogado, mas a minha desilusão já foi muita. Adorava a forma de jogar da Laranja Mecânica holandesa, mas Alemanha e Argentina encarregaram-se de me demonstrar que o pragmatismo (Alemanha) e o contra-ataque e oportunismo de Mário Kempes (Argentina) foram melhores receitas para vencer.
Vibrei no Espanha'82 com o Brasil de seu Telê Santana, mais a magia de Sócrates, Júnior, Cerezzo, Falcão e tantos outros. Que adiantou a beleza do futebol-arte dos brasileiros, quando apanharam pela frente um pragmática Itália aliada à frieza de Paolo Rossi? Na história do futebol o que fica documentado para a posteridade são os troféus conquistados, e aí, MOU é o maior. Qual o segredo das equipas de Mourinho? Liderança forte e não partilhada. Escolha dos jogadores, que quer ambiciosos, com sede de ganhar e de chegar ao estrelato. Abraça o lema dos mosqueteiros: “um por todos e todos por um”, pegando num grupo heterogéneo de jogadores que põe a lutar pelos objectivos comuns e a remar todos para o mesmo lado. A força do colectivo é a soma dos valores individuais, nunca o “uno” se sobrepõe ao “todo”.
Trabalho, organização, método, disciplina e autoridade são os segredos de quem clama para si a responsabilidade de todo o futebol dos clubes por onde passa. Compra brigas e provoca guerras de “alecrim e manjerona”, chamando a si todas as atenções mediáticas, de molde a retirar o peso de cima dos ombros dos seus jogadores. Van Gaal afirmou após a derrota de ontem que “os meus jogadores aprenderam hoje que os jogos se ganham com pequenos detalhes”. Mourinho tinha-o dito sete anos antes. Até nisso é um adiantado mental. Se os fins justificam os meios, então Mourinho está no caminho certo para continuar a abraçar o sucesso, que já busca nos braços de outro clube, o Real Madrid. Outros desafios mas os mesmos objectivos: vencer, vencer, vencer. Mourinho é mesmo especial, porque é ganhador e a história escreve-se com o nome dos vencedores.
Análise de Bernardino Barros, comentador da Rádio Renascença
3 comentários:
A maneira que as equipas do Mourinho jogam , não me agradam. Alias, ha muitos não lhe agradam, mas enfim, o objectivo é ganhar. Mas ontem eu por pouco não dormia, é que na verdade não perderia muito..
Boas, o blogue O LADO DO FUTEBOL QUE NUNCA VIRAM está de volta. Depois de um tempo de paragem devido à falta de tempo dos seus administradores.
Mas agora regressamos com uma nova edição: Especial Mundial e Época 2010/11.
Para isso precisamos de alguns colaboradores.
Se estiver interessado vá ao blogue e tem lá os contactos necessários para falar connosco.
Aquilo que precisamos neste momento é pessoas que coloquem notícias sobre um determinado grupo do Mundial, por isso se estiver interessado passe pelo blogue.
http://oladodofutebolquenuncaviram.blogspot.com/
Abraço.
Grande Mourinho.
Enviar um comentário