O FC Porto chegou à sexta vitória consecutiva. É a confirmação do melhor período da temporada azul. Vale de pouco neste momento, contudo. Isso deixa um profundo vazio na equipa, como seria de esperar. Os dragões nada têm a perder, ambicionam ganhar o segundo lugar mas é uma esperança reduzida e ténue, tem somado vitórias, golos e, em certos períodos, exibições confiantes e sólidas. Terminar bem serve de consolação até para preparar as bases para readquirir o sucesso na época que se aproxima. Importa começar já, por isso. Há as quinas de campeão para defender até final. Quanto mais não seja alimenta o ego e a crença em derrubar o Sp.Braga da vice-liderança. O FC Porto goleou por 5-2 no Bonfim sem que para isso tenha precisado exibir brilhantismo. Ganhou com naturalidade. Mas perdeu Falcao. Fica a mágoa.
Radamel Falcao foi sempre o jogador mais deste FC Porto. Corre, batalha, esforça-se, deixa tudo o que tem em campo e marca golos. No campeonato português, em dois mil duzentos e trinta e um minutos, leva vinte e três golos marcados. Dois deles foram no Bonfim. Levar El Tigre ao trono de melhor marcador do campeonato, lugar que partilhava com Óscar Cardozo empatando em vinte e um tentos, é um objectivo colectivo do FC Porto para ajudar o colombiano a colocar a cereja no topo do bolo na sua primeira época em Portugal. Teve uma adaptação supersónica. Perante uma permeável defesa do Vitória, com mais cinco golos cravados pelo FC Porto na fragilidade sadina, Falcao bisou. Tinha motivos para estar satisfeito por isso. No entanto, pelo meio, perdeu a oportunidade de jogar com o Benfica. No seu duelo com Cardozo.
Falcao recebeu a bola, Ricardo Silva fez pressão por trás, cometeu falta, Bruno Ribeiro deslizou no relvado e ajudou o colega sadino na tentativa de travar a marcha do portista. O avançado colombiano do FC Porto tropeçou, não caiu, tentou afastar os adversários, utilizou os braços para o conseguir. Com isso atingiu Bruno Ribeiro na cara. Foi em frente ao árbitro assistente, Ricardo Silva logo pediu cartão amarelo. Pedro Henriques mostrou-o. Falcao ficou incrédulo, desesperou por perceber que estaria de fora do próximo jogo. Do jogo com o Benfica. Do Benfica de Cardozo. Jesualdo Ferreira saltou do banco, galgou metros, dirigiu-se ao local da infracção, interpelou o árbitro e pediu explicações aos jogadores do Vitória. Ficou fora de si, protestou, irado como nunca, perdeu a sobriedade que o marca e a calma que lhe é característica. E foi expulso.
O jogo ficou automaticamente para plano secundário após esse minuto oitenta. Já pouco dizia ao FC Porto. O pentacampeonato falhou e, por isso, a época é negativa. Os dragões venceram, reaproximaram-se do Sp.Braga, têm o segundo lugar a dois pontos de distância, esperam para ver o que os minhotos farão. Mas olhar para cima e ver mais alguém, ver o Benfica, é uma dor profunda para os azuis. Por isso ganharam, de novo por goleada, mas o sabor é agridoce. E marcado pela polémica. O resultado já estava numa vantagem de quatro-um, tudo tranquilo, os minutos finais iam chegar para confirmar mais um triunfo. Esse tal minuto oitenta, essa expulsão do goleador Falcao, ausente do clássico com o Benfica, ficou marcada nos portistas. A vitória assenta como uma luva. Há pressão no Sp.Braga, luta até final. E veio a revolta no fim.
Radamel Falcao foi sempre o jogador mais deste FC Porto. Corre, batalha, esforça-se, deixa tudo o que tem em campo e marca golos. No campeonato português, em dois mil duzentos e trinta e um minutos, leva vinte e três golos marcados. Dois deles foram no Bonfim. Levar El Tigre ao trono de melhor marcador do campeonato, lugar que partilhava com Óscar Cardozo empatando em vinte e um tentos, é um objectivo colectivo do FC Porto para ajudar o colombiano a colocar a cereja no topo do bolo na sua primeira época em Portugal. Teve uma adaptação supersónica. Perante uma permeável defesa do Vitória, com mais cinco golos cravados pelo FC Porto na fragilidade sadina, Falcao bisou. Tinha motivos para estar satisfeito por isso. No entanto, pelo meio, perdeu a oportunidade de jogar com o Benfica. No seu duelo com Cardozo.
Falcao recebeu a bola, Ricardo Silva fez pressão por trás, cometeu falta, Bruno Ribeiro deslizou no relvado e ajudou o colega sadino na tentativa de travar a marcha do portista. O avançado colombiano do FC Porto tropeçou, não caiu, tentou afastar os adversários, utilizou os braços para o conseguir. Com isso atingiu Bruno Ribeiro na cara. Foi em frente ao árbitro assistente, Ricardo Silva logo pediu cartão amarelo. Pedro Henriques mostrou-o. Falcao ficou incrédulo, desesperou por perceber que estaria de fora do próximo jogo. Do jogo com o Benfica. Do Benfica de Cardozo. Jesualdo Ferreira saltou do banco, galgou metros, dirigiu-se ao local da infracção, interpelou o árbitro e pediu explicações aos jogadores do Vitória. Ficou fora de si, protestou, irado como nunca, perdeu a sobriedade que o marca e a calma que lhe é característica. E foi expulso.
O jogo ficou automaticamente para plano secundário após esse minuto oitenta. Já pouco dizia ao FC Porto. O pentacampeonato falhou e, por isso, a época é negativa. Os dragões venceram, reaproximaram-se do Sp.Braga, têm o segundo lugar a dois pontos de distância, esperam para ver o que os minhotos farão. Mas olhar para cima e ver mais alguém, ver o Benfica, é uma dor profunda para os azuis. Por isso ganharam, de novo por goleada, mas o sabor é agridoce. E marcado pela polémica. O resultado já estava numa vantagem de quatro-um, tudo tranquilo, os minutos finais iam chegar para confirmar mais um triunfo. Esse tal minuto oitenta, essa expulsão do goleador Falcao, ausente do clássico com o Benfica, ficou marcada nos portistas. A vitória assenta como uma luva. Há pressão no Sp.Braga, luta até final. E veio a revolta no fim.
2 comentários:
Falcao....o grande até à chapada só vê amarelo!!!
Bom...para ir à frente do Cardozo precisa marcar mais e como fica na bancada no próximo jogo, o gajo vai marcar...sentado!
Calma...não precisa tanto estardalhaço só porque o "braguinha" vai ficar em segundo.
Bom Artigo.
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