Rivalidade imensa, disputa por ser a maior referência da região, vizinho bem identificado para abater. Os jogos entre Sp.Braga e Vitória de Guimarães desenrolam-se sempre num cenário bélico. É um derby na verdadeira acepção da palavra, por si só têm uma enorme força envolvente. Na primeira volta, após ter mostrado toda a força com o Benfica, os bracarenses foram travados em Guimarães. Foi essa, aliás, a primeira e única derrota da equipa de Domingos Paciência na primeira metade do campeonato. A conjuntura agora é diferente. Com uma importante batalha perdida na Luz, mas ainda com a guerra em aberto, aos guerreiros de Braga resta lutar, esperando um desaire benfiquista. Aos vimaranses, além do prazer de afastarem o maior rival do título, a possibilidade aberta de tomarem de assalto o quarto lugar.
Era esperado: este Sp.Braga-Vitória de Guimarães teve emoção, incerteza, duas equipas em busca da vitória, picardias constantes nas bancadas levadas ao extremo. Seria sempre um jogo de altíssimo risco. Domingos Paciência ficou privado, após o jogo com o Benfica, de Márcio Mossoró, um estratega fulcral nos minhotos, que não mais poderá dar o contributo à equipa até final da temporada. Na vaga deixada pelo brasileiro, o treinador colocou Luis Aguiar. As mudanças em relação ao jogo da passada jornada não ficaram por aí: Hugo Viana e Rentería sentaram-se no banco, aparecerando nos seus lugares Rafael Bastos e Matheus. A intenção era fazer funcionar um meio-campo que estivera apagado na Luz. Mas foi o Vitória quem começou melhor. Também Paulo Sérgio colocara Rui Miguel em campo, avançando Marquinho.
Um derby tem, regra geral, de contar com polémica. Em Braga, aos sete minutos, ficou o espectro de Artur Soares Dias poder manchar o jogo desde cedo. O árbitro assinalou grande penalidade favorável ao Vitória de Guimarães, por um inexistente corte com a mão. Os bracarenses, atónitos, perguntavam-se sobre os reais motivos daquela falta. Após indicação do seu assistente, Soares Dias voltou atrás e apagou o que de mau tinha feito. Fez muitíssimo bem. Não conseguiu, contudo, travar o rastilho de uma bomba pronta a explodir. Pouco depois, o Vitória colocar-se-ia em vantagem num remate colocado de Rui Miguel. Pediu-se mão no domínio de Marquinho, o jogador que fez a assistência. Artur Soares Dias entendeu que não. Parece ter decidido bem. Antes disso, já Desmarets obrigara Eduardo a aplicar-se.
Antes do intervalo, o Sp.Braga chegou ao empate: Luis Aguiar cobrou um livre, Andrezinho desviou a bola com o braço, Artur Soares Dias foi peremptório e apontou para a marca da grande penalidade. Sem contemplações, desta feita. Alan assumiu a cobrança, fez golo. O derby mantinha-se entretido, equilibrado. Pelo meio, Rentería, entrado para o lugar de Rafael Bastos, perdeu um golo feito. Um erro em combate é fatal. Calhou a fava ao Vitória. A dez minutos do final, Valdomiro desentendeu-se com Lazzaretti, perdeu a bola para Rentería e agarrou o colombiano até este cair. A falta começou fora e terminou já no interior da área de Nilson. Penalty, portanto, seguido de expulsão do central vimaranense. Meyong não tremeu, consumou a reviravolta, acentuou o vermelho na festa. Mas o castelo não se desmoronou.
Ainda havia muito para discutir. Pode parecer exagero. Não é. O minuto noventa trouxe mais uma grande penalidade e um novo empate. Rodríguez encavalitou-se nas costas de Roberto, Andrezinho repôs a igualdade para o Vitória. O central peruano do Sp.Braga viu amarelo, depois vermelho, mas ficou em campo. Afinal, tinha o registo sem cartões. Soares Dias, num mar de dúvidas e erros, voltou a emendar a mão. Encontrado o resultado final? Não! Houve ainda tempo para o Sp.Braga marcar. Com um terceiro golo... de penalty, está fácil de ver - pura simulação de Rentería. Meyong enganou Nilson e confirmou três pontos importantes para os bracarenses manterem vivo o sonho do título. O Vitória saiu de Braga depauperado, somente com sete jogadores em campo. São as chamadas baixas em combate. Derby demasiado explosivo!
Era esperado: este Sp.Braga-Vitória de Guimarães teve emoção, incerteza, duas equipas em busca da vitória, picardias constantes nas bancadas levadas ao extremo. Seria sempre um jogo de altíssimo risco. Domingos Paciência ficou privado, após o jogo com o Benfica, de Márcio Mossoró, um estratega fulcral nos minhotos, que não mais poderá dar o contributo à equipa até final da temporada. Na vaga deixada pelo brasileiro, o treinador colocou Luis Aguiar. As mudanças em relação ao jogo da passada jornada não ficaram por aí: Hugo Viana e Rentería sentaram-se no banco, aparecerando nos seus lugares Rafael Bastos e Matheus. A intenção era fazer funcionar um meio-campo que estivera apagado na Luz. Mas foi o Vitória quem começou melhor. Também Paulo Sérgio colocara Rui Miguel em campo, avançando Marquinho.
Um derby tem, regra geral, de contar com polémica. Em Braga, aos sete minutos, ficou o espectro de Artur Soares Dias poder manchar o jogo desde cedo. O árbitro assinalou grande penalidade favorável ao Vitória de Guimarães, por um inexistente corte com a mão. Os bracarenses, atónitos, perguntavam-se sobre os reais motivos daquela falta. Após indicação do seu assistente, Soares Dias voltou atrás e apagou o que de mau tinha feito. Fez muitíssimo bem. Não conseguiu, contudo, travar o rastilho de uma bomba pronta a explodir. Pouco depois, o Vitória colocar-se-ia em vantagem num remate colocado de Rui Miguel. Pediu-se mão no domínio de Marquinho, o jogador que fez a assistência. Artur Soares Dias entendeu que não. Parece ter decidido bem. Antes disso, já Desmarets obrigara Eduardo a aplicar-se.
Antes do intervalo, o Sp.Braga chegou ao empate: Luis Aguiar cobrou um livre, Andrezinho desviou a bola com o braço, Artur Soares Dias foi peremptório e apontou para a marca da grande penalidade. Sem contemplações, desta feita. Alan assumiu a cobrança, fez golo. O derby mantinha-se entretido, equilibrado. Pelo meio, Rentería, entrado para o lugar de Rafael Bastos, perdeu um golo feito. Um erro em combate é fatal. Calhou a fava ao Vitória. A dez minutos do final, Valdomiro desentendeu-se com Lazzaretti, perdeu a bola para Rentería e agarrou o colombiano até este cair. A falta começou fora e terminou já no interior da área de Nilson. Penalty, portanto, seguido de expulsão do central vimaranense. Meyong não tremeu, consumou a reviravolta, acentuou o vermelho na festa. Mas o castelo não se desmoronou.
Ainda havia muito para discutir. Pode parecer exagero. Não é. O minuto noventa trouxe mais uma grande penalidade e um novo empate. Rodríguez encavalitou-se nas costas de Roberto, Andrezinho repôs a igualdade para o Vitória. O central peruano do Sp.Braga viu amarelo, depois vermelho, mas ficou em campo. Afinal, tinha o registo sem cartões. Soares Dias, num mar de dúvidas e erros, voltou a emendar a mão. Encontrado o resultado final? Não! Houve ainda tempo para o Sp.Braga marcar. Com um terceiro golo... de penalty, está fácil de ver - pura simulação de Rentería. Meyong enganou Nilson e confirmou três pontos importantes para os bracarenses manterem vivo o sonho do título. O Vitória saiu de Braga depauperado, somente com sete jogadores em campo. São as chamadas baixas em combate. Derby demasiado explosivo!
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