O Atlético de Madrid está na final da Liga Europa. Em pézinhos de lã, passando por entre os pingos da chuva, fazendo pouco furor. Os colchoneros caíram da Liga dos Campeões, após ficarem atrás de Chelsea e FC Porto, entraram na segunda competição europeia como possíveis candidatos à vitória final. Não foi, contudo, um estatuto logo acolhido. O Atlético tem jogadores de enorme valia, o ataque está recheado de talentos, mas é irregular, falha em demasia, oscila entre o bom e o mau com grande frequência. Viveu um período negro, recuperou com Quique Flores, deixou os lugares de descida e voltou-se para a Europa. Estagnou. Por culpa, precisamente, de ser inconstante. Para uma equipa de futebol, para quem pretende ter sucesso, é um brutal calcanhar de Aquiles. Mas, por outro lado, nunca se sabe realmente o que pode conseguir.
O Atlético chegou às meias-finais sem ganhar nenhum dos jogos na Liga Europa. Serviu-se dos resultados alcançados na casa dos rivais. Nos oitavos, a equipa madrilena passou o Sporting: um nulo no Vicente Calderón e um empate a dois em Alvalade. Os leões poderiam ter chegado mais longe, ficou um sabor a pouco, o Atlético de Madrid teve consigo a eficácia. Nos quartos-de-final, os colchoneros derrotaram o Valencia. Com um nulo e um empate a dois. A mesma fórmula. Foi a prova de que o Atlético mostrara força, conseguira ultrapassar as suas carências, sobretudo em termos defensivos, ganhando consistência na Liga Europa. Mesmo que no campeonato tropeçasse perante os mais improváveis. A equipa de Quique Flores, Simão Sabrosa e Tiago tanto vence o Barcelona como cede, em casa, perante o último classificado. São picos.
Seguiu-se o Liverpool. Para chegar à final de Hamburgo, alimentando um sonho que a princípio parecia uma utopia, o Atlético de Madrid encontrou os reds. Ganhou, por 1-0, na primeira mão. Diego Forlán marcou. E o golo pode bem sintetizar este Atlético: trapalhão, confuso, sem espectáculo. Em Anfield Road, fortaleza que o Liverpool utilizou para aniquilar as pretensões do Benfica e seguir em frente, o Atlético perdeu, sim, mas conseguiu um golo decisivo, de novo por Forlán, que lhe garante a presença na final. Os ingleses, maiores candidatos à vitória na prova, uma espécie de tábua de salvação para uma temporada bem abaixo das expectativas, caíram perante os colchoneros. Sem que ninguém apostasse o que quer que fosse, o Atlético de Madrid estará na final. Simão e Tiago, representantes portugueses, poderão ficar com a primeira Liga Europa.
O jogo final da Liga Europa é uma verdadeira surpresa. Ninguém apostaria no Atlético, já se disse. E no Fulham? Quem arriscaria que a equipa inglesa ultrapassaria todos os obstáculos colocados no caminho até Hamburgo? Quase ninguém, justamente. A verdade é que o Fulham, formação mediana comandada pelo veterano Roy Hodgson, foi mais forte nas eliminatórias com Shakthar Donetsk, Juventus, Wolfsburgo e, finalmente, Hamburgo, equipa anfitriã da final de 12 de Maio. Perdeu somente um dos dez últimos jogos na Europa (ante a Juventus, na primeira mão, por 3-1; resultado que anulou com uma vitória épica, em Craven Cottage, por 4-1). O décimo classificado do campeonato espanhol encontrará o décimo segundo do campeonato inglês. Atlético de Madrid e Fulham disputarão, em Hamburgo, a final. É uma surpresa. É o futebol.
O Atlético chegou às meias-finais sem ganhar nenhum dos jogos na Liga Europa. Serviu-se dos resultados alcançados na casa dos rivais. Nos oitavos, a equipa madrilena passou o Sporting: um nulo no Vicente Calderón e um empate a dois em Alvalade. Os leões poderiam ter chegado mais longe, ficou um sabor a pouco, o Atlético de Madrid teve consigo a eficácia. Nos quartos-de-final, os colchoneros derrotaram o Valencia. Com um nulo e um empate a dois. A mesma fórmula. Foi a prova de que o Atlético mostrara força, conseguira ultrapassar as suas carências, sobretudo em termos defensivos, ganhando consistência na Liga Europa. Mesmo que no campeonato tropeçasse perante os mais improváveis. A equipa de Quique Flores, Simão Sabrosa e Tiago tanto vence o Barcelona como cede, em casa, perante o último classificado. São picos.
Seguiu-se o Liverpool. Para chegar à final de Hamburgo, alimentando um sonho que a princípio parecia uma utopia, o Atlético de Madrid encontrou os reds. Ganhou, por 1-0, na primeira mão. Diego Forlán marcou. E o golo pode bem sintetizar este Atlético: trapalhão, confuso, sem espectáculo. Em Anfield Road, fortaleza que o Liverpool utilizou para aniquilar as pretensões do Benfica e seguir em frente, o Atlético perdeu, sim, mas conseguiu um golo decisivo, de novo por Forlán, que lhe garante a presença na final. Os ingleses, maiores candidatos à vitória na prova, uma espécie de tábua de salvação para uma temporada bem abaixo das expectativas, caíram perante os colchoneros. Sem que ninguém apostasse o que quer que fosse, o Atlético de Madrid estará na final. Simão e Tiago, representantes portugueses, poderão ficar com a primeira Liga Europa.
O jogo final da Liga Europa é uma verdadeira surpresa. Ninguém apostaria no Atlético, já se disse. E no Fulham? Quem arriscaria que a equipa inglesa ultrapassaria todos os obstáculos colocados no caminho até Hamburgo? Quase ninguém, justamente. A verdade é que o Fulham, formação mediana comandada pelo veterano Roy Hodgson, foi mais forte nas eliminatórias com Shakthar Donetsk, Juventus, Wolfsburgo e, finalmente, Hamburgo, equipa anfitriã da final de 12 de Maio. Perdeu somente um dos dez últimos jogos na Europa (ante a Juventus, na primeira mão, por 3-1; resultado que anulou com uma vitória épica, em Craven Cottage, por 4-1). O décimo classificado do campeonato espanhol encontrará o décimo segundo do campeonato inglês. Atlético de Madrid e Fulham disputarão, em Hamburgo, a final. É uma surpresa. É o futebol.
1 comentário:
Bem, já que o SLB está de fora a festejar o quaseeeeeeeeeeeee titulo de campeão, desejo e vou torcer pelo enorme Simão Sabrosa e esperar para que regresse o mais depressa possivel ao glorioso, se possivel para o ano.
Saudações
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