Um salto de cinquenta e três minutos no Benfica-Olhanense. Dois golos de vantagem dos encarnados, superioridade também nos elementos em campo, um público sedento de glória, desejando como nunca a certeza do título. O Benfica está no ataque. Di María recebe a bola de costas para a baliza, tem jogadores do Olhanense atrás de si, não são incisivos na pressão efectuada, seguem-no. Angelito tem tempo para pensar. Fá-lo em grande. E executa. Um passe sensacional, de letra, isola Cardozo para o segundo golo de Tacuara, antes em desvantagem e agora igual a Falcao. O toque do argentino é uma obra prima, uma magia imensa, um passe de morte para a finalização da praxe. Antes disso, já Di María marcara de pé direito, com um drible extraordinário, trocando as voltas aos defesas algarvios. E Cardozo iniciara a vitória.
O Benfica está perto, pertíssimo de cofirmar a conquista do título, está em alta e criou uma simbiose perfeita com os adeptos. Agora e antes. A equipa encarnada não esteve em momento algum longe dos seus, isolada, sem sentir apoio e aquele embalo especial que leva os jogadores a lutarem até ao último segundo para que possam retribuir a confiança que neles é depositada. Por vezes essa vontade de querer fazer tudo bem e depressa, garantir o título e deixar as preocupações de lado pode ser um inconveniente trazendo ansiedade indesejada. O Olhanense é uma equipa que pratica um bom futebol, vive acossada pela descida mas provou ter qualidade e jogou de peito aberto com os primeiros. É, contudo, uma equipa ingénua. Na Luz, Delson deu licence to kill ao Benfica: cometeu grande penalidade e foi expulso. Em nove minutos!
O jogo ante os encarnados dificilmente se apagará da memória do médio brasileiro do Olhanense. Terão sido os nove minutos mais infelizes da sua vida enquanto futebolista. Arruinou a sua equipa, matou-a precocemente, deu ao Benfica permissão para se superiorizar, galvanizar e dominar. Aos dois minutos, Weldon cruzou e Delson, dentro da área, tirou a bola com o braço. Lucílio Baptista assinalou a infracção, deu amarelo ao jogador ao brasileiro, Óscar Cardozo fuzilou Bruno Veríssimo. Foi o melhor que podia ter acontecido aos encarnados. Sete minutos depois, travou Di María com uma falta duríssima, o árbitro poupou-lhe o vermelho directo mas deu o amarelo. O segundo e, por isso, recebeu ordem de expulsão. Esteve nove minutos em campo e foi fatal para as aspirações da sua equipa. Não mais o triunfo benfiquista esteve em questão.
A partir da expulsão, já em desvantagem, o Olhanense percebeu que nada mais poderia fazer para contrariar o curso natural dos acontecimentos. Se ainda se mantinha alguma esperança nos algarvios, o golo de Di María, aos dezoito minutos, de novo com uma assistência saída dos pés de Aimar, foi o golpe final. O Benfica iria ganhar, ponto assente. Restava saber por que margem. Chegou ao terceiro por Cardozo, agora já empatado com Falcao nos melhores marcadores, após esse passe de Di María que merece ser emoldurado. Passaram três minutos e tudo voltou a resultar: Angelito assistiu, Tacuara marcou. É a sociedade perfeita. O Benfica chegou ao quarto golo com naturalidade, mesmo sem ser sufocante ou brilhante, Cardozo recuperou o estatuto de rei dos marcadores. Aimar concluiu a mão cheia de golos. Falta um ponto para o título.
O Benfica está perto, pertíssimo de cofirmar a conquista do título, está em alta e criou uma simbiose perfeita com os adeptos. Agora e antes. A equipa encarnada não esteve em momento algum longe dos seus, isolada, sem sentir apoio e aquele embalo especial que leva os jogadores a lutarem até ao último segundo para que possam retribuir a confiança que neles é depositada. Por vezes essa vontade de querer fazer tudo bem e depressa, garantir o título e deixar as preocupações de lado pode ser um inconveniente trazendo ansiedade indesejada. O Olhanense é uma equipa que pratica um bom futebol, vive acossada pela descida mas provou ter qualidade e jogou de peito aberto com os primeiros. É, contudo, uma equipa ingénua. Na Luz, Delson deu licence to kill ao Benfica: cometeu grande penalidade e foi expulso. Em nove minutos!
O jogo ante os encarnados dificilmente se apagará da memória do médio brasileiro do Olhanense. Terão sido os nove minutos mais infelizes da sua vida enquanto futebolista. Arruinou a sua equipa, matou-a precocemente, deu ao Benfica permissão para se superiorizar, galvanizar e dominar. Aos dois minutos, Weldon cruzou e Delson, dentro da área, tirou a bola com o braço. Lucílio Baptista assinalou a infracção, deu amarelo ao jogador ao brasileiro, Óscar Cardozo fuzilou Bruno Veríssimo. Foi o melhor que podia ter acontecido aos encarnados. Sete minutos depois, travou Di María com uma falta duríssima, o árbitro poupou-lhe o vermelho directo mas deu o amarelo. O segundo e, por isso, recebeu ordem de expulsão. Esteve nove minutos em campo e foi fatal para as aspirações da sua equipa. Não mais o triunfo benfiquista esteve em questão.
A partir da expulsão, já em desvantagem, o Olhanense percebeu que nada mais poderia fazer para contrariar o curso natural dos acontecimentos. Se ainda se mantinha alguma esperança nos algarvios, o golo de Di María, aos dezoito minutos, de novo com uma assistência saída dos pés de Aimar, foi o golpe final. O Benfica iria ganhar, ponto assente. Restava saber por que margem. Chegou ao terceiro por Cardozo, agora já empatado com Falcao nos melhores marcadores, após esse passe de Di María que merece ser emoldurado. Passaram três minutos e tudo voltou a resultar: Angelito assistiu, Tacuara marcou. É a sociedade perfeita. O Benfica chegou ao quarto golo com naturalidade, mesmo sem ser sufocante ou brilhante, Cardozo recuperou o estatuto de rei dos marcadores. Aimar concluiu a mão cheia de golos. Falta um ponto para o título.
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