Quem tem Messi, tem tudo! Espectáculo, magia, divertimento. Futebol, numa palavra. Com glória, o mais importante de tudo: jogar bem de pouco adianta se os resultados não são os desejados. O Barcelona, por vezes, parece de outro planeta. Neste não há outro que seja tão esmagador, parecendo uma máquina perfeita onde tudo está alinhado e cada peça se complementa da melhor forma, somando conquistas atrás de conquistas. Domina em Espanha, na Europa, no Mundo. O Barcelona, o Pep-team, vale pelo colectivo, todos são indispensáveis nas suas funções, mas tem Lionel Messi como expoente máximo. O argentino foi galardoado como melhor futebolista no ano passado, sente a concorrência de Wayne Rooney e Cristiano Ronaldo, percebeu que teria agora de se superar a si próprio. Messi é um encanto. O Barça agradece.
No Emirates Stadium, na primeira mão destes oitavos-de-final da Liga dos Campeões, o Barcelona somou oportunidades de golo. Uma, duas, três, uma infinidade de ocasiões para resolver a eliminatória. Bastariam vinte minutos de puro futebol ofensivo. Os golos chegariam, enfim, na segunda parte. Também os do Arsenal: os gunners aguentaram o sufoco, mantiveram a esperança de relançar o jogo, adiar a resolução para Camp Nou, conseguiram-no já no final com dois golos importantes marcados. Pep Guardiola ficou sem Piqué e Puyol, a dupla de centrais; Arsène Wenger perdeu Arshavin, Gallas e Fàbregas. O Barcelona deixou uma oportunidade única de resolver a eliminatória e poder encarar a segunda mão, na semana do clássico com o Real Madrid, duelo de titãs, com maior descompressão. Também por isso o futebol é tão belo.
O jogo começou mal para os catalães. Dezoito minutos: Diaby para Walcott, cruzamento do inglês, golo de Niklas Bendtner após defesa de Valdés. O Arsenal estava na frente. Em Camp Nou e na eliminatória. A vantagem durou pouco, não chegou a satisfazer os ingleses, serviu somente para pensarem que podiam derrubar quem tantas diabruras havia feito em pleno Emirates. Inverter os papéis, no fundo. Messi não gostou. O empate demorou três minutos. Mais dezoito e novo golo. O argentino estava disposto a deixar o Barcelona bem encaminhado, não cumprindo somente os serviços mínimos e colocando-se a jeito de um golo, surgido de qualquer infortúnio que recheia o futebol, que pudesse deixar o campeão em dificuldades. Não precisou, contudo, de tirar nenhum coelho da cartola. Foi astuto, inteligente, letal para o adversário.
Faltava dar-lhe o toque de classe, o imperativo categórico que cimenta as suas exibições. Veio ainda antes do intervalo: recebeu a bola, correu com ela colada aos pés, fez um chapéu perfeito a Almunia. Dúvidas no jogo? Nada. O Barcelona iria continuar em prova. Messi repetira na Europa um hat-trick, tal como os que têm impressionado em Espanha pela naturalidade com que surgem. Guardiola pensou guardar o resultado, acalmar o vendaval, colocar o pensamento no jogo com o Real Madrid. O Arsenal já acenara a bandeirinha branca, estava rendido, sem forças para mais. A festa não termina sem uma nova aparição do artista maior: Lionel Messi furou a defesa inglesa e, à segunda, passou Almunia. Um poker argentino. Arsenal desfeito, segue-se o embate com Inter. Mourinho e Messi ainda têm umas contas para acertar. Lembram-se do teatro da Catalunha?
No Emirates Stadium, na primeira mão destes oitavos-de-final da Liga dos Campeões, o Barcelona somou oportunidades de golo. Uma, duas, três, uma infinidade de ocasiões para resolver a eliminatória. Bastariam vinte minutos de puro futebol ofensivo. Os golos chegariam, enfim, na segunda parte. Também os do Arsenal: os gunners aguentaram o sufoco, mantiveram a esperança de relançar o jogo, adiar a resolução para Camp Nou, conseguiram-no já no final com dois golos importantes marcados. Pep Guardiola ficou sem Piqué e Puyol, a dupla de centrais; Arsène Wenger perdeu Arshavin, Gallas e Fàbregas. O Barcelona deixou uma oportunidade única de resolver a eliminatória e poder encarar a segunda mão, na semana do clássico com o Real Madrid, duelo de titãs, com maior descompressão. Também por isso o futebol é tão belo.
O jogo começou mal para os catalães. Dezoito minutos: Diaby para Walcott, cruzamento do inglês, golo de Niklas Bendtner após defesa de Valdés. O Arsenal estava na frente. Em Camp Nou e na eliminatória. A vantagem durou pouco, não chegou a satisfazer os ingleses, serviu somente para pensarem que podiam derrubar quem tantas diabruras havia feito em pleno Emirates. Inverter os papéis, no fundo. Messi não gostou. O empate demorou três minutos. Mais dezoito e novo golo. O argentino estava disposto a deixar o Barcelona bem encaminhado, não cumprindo somente os serviços mínimos e colocando-se a jeito de um golo, surgido de qualquer infortúnio que recheia o futebol, que pudesse deixar o campeão em dificuldades. Não precisou, contudo, de tirar nenhum coelho da cartola. Foi astuto, inteligente, letal para o adversário.
Faltava dar-lhe o toque de classe, o imperativo categórico que cimenta as suas exibições. Veio ainda antes do intervalo: recebeu a bola, correu com ela colada aos pés, fez um chapéu perfeito a Almunia. Dúvidas no jogo? Nada. O Barcelona iria continuar em prova. Messi repetira na Europa um hat-trick, tal como os que têm impressionado em Espanha pela naturalidade com que surgem. Guardiola pensou guardar o resultado, acalmar o vendaval, colocar o pensamento no jogo com o Real Madrid. O Arsenal já acenara a bandeirinha branca, estava rendido, sem forças para mais. A festa não termina sem uma nova aparição do artista maior: Lionel Messi furou a defesa inglesa e, à segunda, passou Almunia. Um poker argentino. Arsenal desfeito, segue-se o embate com Inter. Mourinho e Messi ainda têm umas contas para acertar. Lembram-se do teatro da Catalunha?
2 comentários:
O Leo Messi é um fenómeno sem igual no contexto actual do futebol mundial...Fantástico.
http://aoutravisao.wordpress.com/
Grande Messi.
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