O Bayern de Munique está na final da Liga dos Campeões. Com maior conforto do que seria expectável, aliás. Os bávaros já possuíam uma vantagem de um golo, fruto de um tento de Arjen Robben na primeira mão, mas não poderia considerar-se como vencedores da eliminatória. O Lyon, jogando em casa, tinha todas as condições para mudar o rumo dos acontecimentos e, então, superiorizar-se. O resultado não estava, nem pouco mais ou menos, trancado. O Bayern conseguiu, contudo, um triunfo claro e expressivo. Venceu por três golos, um hat-trick de Ivica Olic, o autor do golo decisivo ante o Manchester United na primeira mão dos quartos-de-final, deitou por terras as aspirações gaulesas e garantiu a presença dos alemães na final. Oito anos depois da última conquista. Com pragmatismo, consistência e qualidade. Fica à espera do adversário.
O sorteio das meias-finais da Liga dos Campeões foi, pode-se dizer, curioso. Colocou frente-a-frente, tanto no Inter-Barcelona como no Bayern-Lyon, equipas completamente diferentes. Os italianos e os alemães são equipas mais pragmáticas, frias, situando a táctica acima da magia; pelo contrário, os espanhóis e os franceses são equipas mais criativas, com um futebol mais atractivo e trabalhado. O futebol deste Bayern de Munique, uma equipa em crescendo desde o início da época, começando titubeante mas conseguindo estabilizar e superar-se, é uma imagem perfeita de Louis Van Gaal, o seu treinador: disciplinado, rígido, pouco dado a espectáculos, trabalhando para alcançar vitórias. Esse é, afinal, o objectivo do futebol e não pode ser alvo de críticas. Arjen Robben, jogador dispensado pelo Real Madrid, tem sido a maior figura.
O Bayern de Munique não caiu, contudo, na tentação de jogar para o empate em França. Seria um enorme risco se o fizesse. Ao invés, os germânicos procuraram assumir o jogo, manter o Lyon longe da sua baliza, marcar um golo que aumentasse as probabilidades de regressar a casa com o bilhete para Madrid no bolso. Falhou-o logo no início: Thomas Muller desperdiçou um golo feito. Aos vinte e seis minutos, vinte e quatro depois da perdida de Muller, Ivica Olic bateu Hugo Lloris. Foi um passo fundamental para assegurar a vitória na eliminatória. O Lyon precisava de marcar três golos. Jogava sob brasas, além disso, com pouca imaginação, sem conseguir abrir brechas na defesa alemã para assustar Hans-Jorg Butt. O golo de Olic foi o corolário de um domínio que o Bayern de Munique exercera desde o apito inicial de Massimo Busacca. E acentuar-se-ia.
O futebol quando se apresenta como uma prova de contra-relógio assume um grau de dificuldade gigantesco. Tudo estava do lado do Bayern: o resultado, o domínio, o relógio. Ao Lyon, sempre manietado pelos germânicos, restava reagir, manter a crença, procurar um golo que relançasse o jogo. Mesmo sendo difícil, não seria impossível. No entanto, quando algo corre mal tudo o resto vem por acréscimo. É a chamada Lei de Murphy. Em futebol é fatal. Os franceses, à hora de jogo, viram Cris ser expulso. A tentativa de reacção do Lyon ficou por aí. O Bayern aproveitou, manteve-se senhor do jogo, partiu em busca de um segundo golo: sete minutos depois da expulsão, Altintop abriu para Olic e, de novo, golo. O Bayern de Munique ficara com caminho aberto para o Santiago Bernabéu. Ivic Olic, avançado croata, voltou a deixar a sua marca já no final. Foi o três-zero.
O sorteio das meias-finais da Liga dos Campeões foi, pode-se dizer, curioso. Colocou frente-a-frente, tanto no Inter-Barcelona como no Bayern-Lyon, equipas completamente diferentes. Os italianos e os alemães são equipas mais pragmáticas, frias, situando a táctica acima da magia; pelo contrário, os espanhóis e os franceses são equipas mais criativas, com um futebol mais atractivo e trabalhado. O futebol deste Bayern de Munique, uma equipa em crescendo desde o início da época, começando titubeante mas conseguindo estabilizar e superar-se, é uma imagem perfeita de Louis Van Gaal, o seu treinador: disciplinado, rígido, pouco dado a espectáculos, trabalhando para alcançar vitórias. Esse é, afinal, o objectivo do futebol e não pode ser alvo de críticas. Arjen Robben, jogador dispensado pelo Real Madrid, tem sido a maior figura.
O Bayern de Munique não caiu, contudo, na tentação de jogar para o empate em França. Seria um enorme risco se o fizesse. Ao invés, os germânicos procuraram assumir o jogo, manter o Lyon longe da sua baliza, marcar um golo que aumentasse as probabilidades de regressar a casa com o bilhete para Madrid no bolso. Falhou-o logo no início: Thomas Muller desperdiçou um golo feito. Aos vinte e seis minutos, vinte e quatro depois da perdida de Muller, Ivica Olic bateu Hugo Lloris. Foi um passo fundamental para assegurar a vitória na eliminatória. O Lyon precisava de marcar três golos. Jogava sob brasas, além disso, com pouca imaginação, sem conseguir abrir brechas na defesa alemã para assustar Hans-Jorg Butt. O golo de Olic foi o corolário de um domínio que o Bayern de Munique exercera desde o apito inicial de Massimo Busacca. E acentuar-se-ia.
O futebol quando se apresenta como uma prova de contra-relógio assume um grau de dificuldade gigantesco. Tudo estava do lado do Bayern: o resultado, o domínio, o relógio. Ao Lyon, sempre manietado pelos germânicos, restava reagir, manter a crença, procurar um golo que relançasse o jogo. Mesmo sendo difícil, não seria impossível. No entanto, quando algo corre mal tudo o resto vem por acréscimo. É a chamada Lei de Murphy. Em futebol é fatal. Os franceses, à hora de jogo, viram Cris ser expulso. A tentativa de reacção do Lyon ficou por aí. O Bayern aproveitou, manteve-se senhor do jogo, partiu em busca de um segundo golo: sete minutos depois da expulsão, Altintop abriu para Olic e, de novo, golo. O Bayern de Munique ficara com caminho aberto para o Santiago Bernabéu. Ivic Olic, avançado croata, voltou a deixar a sua marca já no final. Foi o três-zero.
1 comentário:
Boa crónica.
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