No inferno a um palmo do céu, olhando para a consagração, oportunidade para deixar as trevas de Liverpool fortalecido e ainda mais capaz. Há uma vantagem conquistada na primeira mão, na Luz, trazida por duas grandes penalidades de Cardozo, mas o golo marcado por Daniel Agger é um sério estimulante para os reds, carregados pelos seus apaixonados adeptos. O Liverpool tem as fichas todas em jogo, apenas com a Liga Europa para salvar a época terá de assumir os riscos, jogar nos limites, dar tudo para manter a esperança de triunfar na Europa. O Benfica tem de saber sofrer. Resistir ao inferno, às investidas dos reds, ganhar a bola, tirando-a da acção de Steven Gerrard e Fernando Torres. Se conseguir sair de Anfield Road com a passagem para a fase seguinte, a ambição do Benfica ficará fixada em Hamburgo. Na final da Liga Europa.
Sem se intimidar com o público, colocando essa força vinda das bancadas como factor de cobrança para o rival, o Benfica terá de ser uma equipa serena. Não poderá, claro, agarrar-se à magra vantagem conquistada na Luz. Seria entregar-se à sorte, ficar à mercê do adversário e dar-lhe um incentivo final para terem espaço no ataque. Nem este Benfica o faz: a melhor arma dos encarnados é o poderio ofensivo. Há que ter cautelas defensivas, obviamente, mas nunca caindo na tentação de jogar para salvaguardar o resultado da primeira mão, tentando que o nulo se arraste. Jorge Jesus já reconheceu que será complicado não haver golos em Anfield. A chave poderá estar em marcar primeiro. Saber aguentar a pressão é fundamental. A ideia é reeditar a estrondosa vitória de 2006, fazendo tombar o então campeão europeu. Agora há o sonho.
De regresso a Liverpool, depois do triunfo ante o Everton, de novo com David Luiz à esquerda. O central brasileiro, intocável na equipa de Jorge Jesus, deverá ocupar o lugar que tem vindo a ser ocupado por Fábio Coentrão, o que fará com que Sidnei se junte a Luisão na dupla do centro da defesa benfiquista. Sem que tenha qualquer impedimento que o obrigue a isso, a ideia de Jesus passa por dar mais centímetros à equipa, aumentando os cuidados para estancar o ataque inglês. O Benfica terá de estar preparado, com todos os meios disponíveis, para responder ao anunciado assalto do Liverpool. No ataque, mantém-se a ausência de Saviola. É um problema, de facto. Na primeira mão foi Aimar quem apoiou Cardozo. Contudo, El Mago fez todo o jogo ante a Naval. Poderá ser um sinal de que não estará hoje de início em Anfield. Alan Kardec? Talvez.
O Liverpool, por outro lado, tem problemas na defesa. Emiliano Insúa, lateral esquerdo argentino, viu cartão amarelo no jogo da primeira mão e, por isso, falhará a decisiva partida em Anfield Road. Ainda sem Fábio Aurélio, por lesão, Rafa Benítez será obrigado a improvisar: Jamie Carragher, central rotinado a jogar à esquerda, será a opção do treinador espanhol, devendo entrar Kyrgiakos para se juntar a Daniel Agger no centro da defesa - o grego foi titular no último jogo dos reds, ante o Birmingham, aí por ausência de Agger. No sector médio, Ryan Babel irá cumprir castigo pela vermelho que viu na Luz e Benayoun deverá juntar-se a Gerrard e Kuyt no tridente de apoio a Torres. O espanhol é a principal esperança dos ingleses. Inspirado e com espaço, é capaz de resolver. Ao Benfica, como na Luz, cabe a tarefa de o impedir.
Sem se intimidar com o público, colocando essa força vinda das bancadas como factor de cobrança para o rival, o Benfica terá de ser uma equipa serena. Não poderá, claro, agarrar-se à magra vantagem conquistada na Luz. Seria entregar-se à sorte, ficar à mercê do adversário e dar-lhe um incentivo final para terem espaço no ataque. Nem este Benfica o faz: a melhor arma dos encarnados é o poderio ofensivo. Há que ter cautelas defensivas, obviamente, mas nunca caindo na tentação de jogar para salvaguardar o resultado da primeira mão, tentando que o nulo se arraste. Jorge Jesus já reconheceu que será complicado não haver golos em Anfield. A chave poderá estar em marcar primeiro. Saber aguentar a pressão é fundamental. A ideia é reeditar a estrondosa vitória de 2006, fazendo tombar o então campeão europeu. Agora há o sonho.
De regresso a Liverpool, depois do triunfo ante o Everton, de novo com David Luiz à esquerda. O central brasileiro, intocável na equipa de Jorge Jesus, deverá ocupar o lugar que tem vindo a ser ocupado por Fábio Coentrão, o que fará com que Sidnei se junte a Luisão na dupla do centro da defesa benfiquista. Sem que tenha qualquer impedimento que o obrigue a isso, a ideia de Jesus passa por dar mais centímetros à equipa, aumentando os cuidados para estancar o ataque inglês. O Benfica terá de estar preparado, com todos os meios disponíveis, para responder ao anunciado assalto do Liverpool. No ataque, mantém-se a ausência de Saviola. É um problema, de facto. Na primeira mão foi Aimar quem apoiou Cardozo. Contudo, El Mago fez todo o jogo ante a Naval. Poderá ser um sinal de que não estará hoje de início em Anfield. Alan Kardec? Talvez.
O Liverpool, por outro lado, tem problemas na defesa. Emiliano Insúa, lateral esquerdo argentino, viu cartão amarelo no jogo da primeira mão e, por isso, falhará a decisiva partida em Anfield Road. Ainda sem Fábio Aurélio, por lesão, Rafa Benítez será obrigado a improvisar: Jamie Carragher, central rotinado a jogar à esquerda, será a opção do treinador espanhol, devendo entrar Kyrgiakos para se juntar a Daniel Agger no centro da defesa - o grego foi titular no último jogo dos reds, ante o Birmingham, aí por ausência de Agger. No sector médio, Ryan Babel irá cumprir castigo pela vermelho que viu na Luz e Benayoun deverá juntar-se a Gerrard e Kuyt no tridente de apoio a Torres. O espanhol é a principal esperança dos ingleses. Inspirado e com espaço, é capaz de resolver. Ao Benfica, como na Luz, cabe a tarefa de o impedir.
1 comentário:
Força Benfica.
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