O Barcelona é superior ao Real Madrid. Joga um futebol encantador, actractivo e envolvente. Os seus jogadores vivem num constante estado de graça. Messi é o rosto mais visível de uma equipa onde todos se complementam e cada um sabe precisamente as suas funções. No Real Madrid, Ronaldo é o líder de um conjunto de estrelas. Pode parecer a mesma coisa dito por palavras diferentes. Não é. Tratam-se, aliás, de concepções contrárias. Lionel Messi tem uma equipa com ele, fá-la ganhar e ganha com isso. É perfeito para ambos. Cristiano Ronaldo é quem deve guindar a equipa ao sucesso, dele se espera tudo, mas não é sobrenatural. Está desapoiado. Como não está Messi. Ou como não estava em Manchester. No Barcelona não há um jogador imprescindível como é Ronaldo em Madrid. Há vários. E a Liga está encaminhada.
Cartera. O Real Madrid, com a reentrada de Florentino Pérez no clube, após a atribulada saída de Ramón Calderón, em 2009, colocou o mercado de transferências numa verdadeira roda-viva. O novo presidente chegou pronto a reunir os melhores do planeta no Santiago Bernabéu, recuperando um projecto que dera sucesso no início, com Vicente del Bosque, mas entretanto caído em desgraça: tornar o Real Madrid num conjunto galáctico. Num tempo em que qualquer clube suspirava para sair da crise, preparado para abrir mão das suas pérolas em função das finanças, Florentino Pérez foi um bálsamo. Identificou os alvos, apresentou os cheques, contratou. Pagou noventa e quatro milhões de euros por Ronaldo, sessenta e cinco por Kaká, trinta e cinco por Benzema. Contratou ainda Xabi Alonso e Arbeloa.
Chegados a esta fase da época, o que tem o Real Madrid para ganhar? O campeonato. O primeiro rombo chegou com a eliminado da Taça do Rei pelo modestíssimo Alcorcón, equipa do terceiro escalão espanhol que ganhou por estrondosos 4-0 no jogo da primeira mão e saiu do Bernabéu derrotada por um golo somente. Seguiu-se a saída inglória da Liga dos Campeões, em casa, no palco da final, frente ao Olympique de Lyon. Duas vitórias incontestáveis dos franceses nos oitavos. Havia, contudo, o primeiro lugar na Liga. Em igualdade com o Barcelona, é verdade, mas com vantagem pela maior diferença de golos. Aproximava-se o duelo entre os líderes. Era a oportunidade para os merengues afastarem definitivamente o Barça. E mais do que isso: darem retorno ao investimento megalómano de Florentino Pérez. Falhou por completo.
O Barcelona, pelo contrário, não investiu rios de dinheiro. Tem uma cantera que lhe dá todas as garantias, os jogadores conhecem o espírito do clube e transportam-no para o relvado. Há alma na equipa. Ora, é precisamente isso que falta no Real Madrid: a qualidade abunda, mas não há identificação clara com o clube. Falta a tal mística. Essa é uma das virtudes deste Barça. Pep Guardiola é, ele próprio, um símbolo blaugrana, um capitão que deixou os relvados e passou para o banco com sucesso imediato. Actualmente é Carles Puyol a maior referência do clube. O Barcelona tem uma enorme capacidade de lançar jovens, consolidá-los e os tornar em indiscutíveis. Sergio Busquets e Pedro Rodríguez emergem a cada jogo, como Valdés, Piqué ou Xavi em tempos. O Barcelona é a melhor equipa da actualidade. Conquista-se, não se compra.
Cartera. O Real Madrid, com a reentrada de Florentino Pérez no clube, após a atribulada saída de Ramón Calderón, em 2009, colocou o mercado de transferências numa verdadeira roda-viva. O novo presidente chegou pronto a reunir os melhores do planeta no Santiago Bernabéu, recuperando um projecto que dera sucesso no início, com Vicente del Bosque, mas entretanto caído em desgraça: tornar o Real Madrid num conjunto galáctico. Num tempo em que qualquer clube suspirava para sair da crise, preparado para abrir mão das suas pérolas em função das finanças, Florentino Pérez foi um bálsamo. Identificou os alvos, apresentou os cheques, contratou. Pagou noventa e quatro milhões de euros por Ronaldo, sessenta e cinco por Kaká, trinta e cinco por Benzema. Contratou ainda Xabi Alonso e Arbeloa.
Chegados a esta fase da época, o que tem o Real Madrid para ganhar? O campeonato. O primeiro rombo chegou com a eliminado da Taça do Rei pelo modestíssimo Alcorcón, equipa do terceiro escalão espanhol que ganhou por estrondosos 4-0 no jogo da primeira mão e saiu do Bernabéu derrotada por um golo somente. Seguiu-se a saída inglória da Liga dos Campeões, em casa, no palco da final, frente ao Olympique de Lyon. Duas vitórias incontestáveis dos franceses nos oitavos. Havia, contudo, o primeiro lugar na Liga. Em igualdade com o Barcelona, é verdade, mas com vantagem pela maior diferença de golos. Aproximava-se o duelo entre os líderes. Era a oportunidade para os merengues afastarem definitivamente o Barça. E mais do que isso: darem retorno ao investimento megalómano de Florentino Pérez. Falhou por completo.
O Barcelona, pelo contrário, não investiu rios de dinheiro. Tem uma cantera que lhe dá todas as garantias, os jogadores conhecem o espírito do clube e transportam-no para o relvado. Há alma na equipa. Ora, é precisamente isso que falta no Real Madrid: a qualidade abunda, mas não há identificação clara com o clube. Falta a tal mística. Essa é uma das virtudes deste Barça. Pep Guardiola é, ele próprio, um símbolo blaugrana, um capitão que deixou os relvados e passou para o banco com sucesso imediato. Actualmente é Carles Puyol a maior referência do clube. O Barcelona tem uma enorme capacidade de lançar jovens, consolidá-los e os tornar em indiscutíveis. Sergio Busquets e Pedro Rodríguez emergem a cada jogo, como Valdés, Piqué ou Xavi em tempos. O Barcelona é a melhor equipa da actualidade. Conquista-se, não se compra.
1 comentário:
O real é estrelas que pouco fazem o Barça é o inverso.
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