A Taça da Liga não é, ainda, uma prova com impacto no futebol português. Está apenas no seu terceiro ano, é um processo embrionário, não há um clube que aposte verdadeiramente na sua conquista, até pelo facto de as contrapartidas desportivas e financeiras não serem aliciantes. Além do prestígio que não tem, a Taça da Liga, comparativamente com a Taça de Portugal, perde por não oferecer ao seu vencedor, ou até apenas finalista vencido, uma presença num lugar europeu. Os problemas regulamentares que têm surgido contribuem, também, para a existência desse desinteresse pela competição. A fraca aposta por parte dos clubes leva, então, a que os adeptos não se sintam atraídos a ir ao estádio. Cria-se uma relação de causa-efeito que justifica o fracasso que, até ao momento, a Taça da Liga tem sido.
Amanhã, pela terceira vez no Estádio do Algarve, joga-se a final da Taça da Liga. Sendo um jogo entre dois grandes rivais do futebol português, Benfica e FC Porto, a partida ganha maior destaque. Aos portistas, estreantes na final da competição, nunca este troféu terá importado tanto: para além de ter a oportunidade de bater o seu grande opositor, com o campeonato como uma miragem e eliminado da Liga dos Campeões, apenas sobram as Taças da Liga e de Portugal para os dragões anexarem ao seu historial. Poderá parecer uma enorme ironia que a conquista da prova seja importante para um clube que sempre se manifestou anti-Taça da Liga, assumindo publicamente que nunca esteve de acordo com a opção de Hermínio Loureiro em acrescentar uma competição ao calendário do futebol português.
No entanto, a Liga falhou na promoção do encontro de amanhã. Não teve capacidade para cativar público. A data e a hora do jogo - no Algarve num domingo à noite - levam a que poucos adeptos do FC Porto marquem presença nas bancadas. Essa é, pois, uma lacuna que não contribui para o espectáculo. Acresce ainda que não se ouviram protagonistas. Não faz sentido. Contrariamente às duas épocas anteriores, os treinadores rivais não se uniram para uma antevisão conjunta da partida: nas edições anteriores, Paulo Bento, então no Sporting, esteve ao lado de Carlos Carvalhal (V.Setúbal) e Quique Flores (Benfica). Não agora. Juntar o FC Porto e o Benfica, convenhamos, seria algo irreal, alimentado pelo clássico de Dezembro, um novo foco para aumentar o clima de hostilidade entre dois dos grandes nacionais. Mesmo assim...
Há ainda um silêncio que não se percebe por parte do FC Porto - embora a Liga já não tenha responsabilidade, pois os clubes são soberanos para decidir. De Jesualdo Ferreira ou de qualquer jogador nem uma palavra sobre a final da Taça da Liga. O clube deixa, por isso, os seus adeptos sem as informações que se impõem sobre o estado de uma equipa que não atravessa um bom momento. Estas medidas que poderão ser uma revolta contra um órgão de comunicação social ou um protesto para com alguma medida tomada pelos organismos que lideram o futebol nacional, apenas contribuem para que isolamento dos clubes em relação aos adeptos seja maior. É paradoxal. Não são os adeptos o suporte de uma equipa? Merecem, então, estar por dentro do que se passa. O futebol não sai beneficiado em nada. Há que mudar isso.
Amanhã, pela terceira vez no Estádio do Algarve, joga-se a final da Taça da Liga. Sendo um jogo entre dois grandes rivais do futebol português, Benfica e FC Porto, a partida ganha maior destaque. Aos portistas, estreantes na final da competição, nunca este troféu terá importado tanto: para além de ter a oportunidade de bater o seu grande opositor, com o campeonato como uma miragem e eliminado da Liga dos Campeões, apenas sobram as Taças da Liga e de Portugal para os dragões anexarem ao seu historial. Poderá parecer uma enorme ironia que a conquista da prova seja importante para um clube que sempre se manifestou anti-Taça da Liga, assumindo publicamente que nunca esteve de acordo com a opção de Hermínio Loureiro em acrescentar uma competição ao calendário do futebol português.
No entanto, a Liga falhou na promoção do encontro de amanhã. Não teve capacidade para cativar público. A data e a hora do jogo - no Algarve num domingo à noite - levam a que poucos adeptos do FC Porto marquem presença nas bancadas. Essa é, pois, uma lacuna que não contribui para o espectáculo. Acresce ainda que não se ouviram protagonistas. Não faz sentido. Contrariamente às duas épocas anteriores, os treinadores rivais não se uniram para uma antevisão conjunta da partida: nas edições anteriores, Paulo Bento, então no Sporting, esteve ao lado de Carlos Carvalhal (V.Setúbal) e Quique Flores (Benfica). Não agora. Juntar o FC Porto e o Benfica, convenhamos, seria algo irreal, alimentado pelo clássico de Dezembro, um novo foco para aumentar o clima de hostilidade entre dois dos grandes nacionais. Mesmo assim...
Há ainda um silêncio que não se percebe por parte do FC Porto - embora a Liga já não tenha responsabilidade, pois os clubes são soberanos para decidir. De Jesualdo Ferreira ou de qualquer jogador nem uma palavra sobre a final da Taça da Liga. O clube deixa, por isso, os seus adeptos sem as informações que se impõem sobre o estado de uma equipa que não atravessa um bom momento. Estas medidas que poderão ser uma revolta contra um órgão de comunicação social ou um protesto para com alguma medida tomada pelos organismos que lideram o futebol nacional, apenas contribuem para que isolamento dos clubes em relação aos adeptos seja maior. É paradoxal. Não são os adeptos o suporte de uma equipa? Merecem, então, estar por dentro do que se passa. O futebol não sai beneficiado em nada. Há que mudar isso.
3 comentários:
Vou passar a seguir este blog. Se quiseres retribuir agradeço. Se quiseres trocar links também aceito.
Continua o bom trabalho.
Saudações desportivas.
De nada, Ricardo. Vou colocar o teu link na minha lista de recomendações.
Abraço
Em Portugal nada serve.
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