COMENTÁRIO
Um jogo difícil, de carga intensificada pela final perdida para o Benfica, um ponto marcante na época titubeante, importância máxima na Taça de Portugal para salvar a honra do FC Porto nesta temporada. Falhado o campeonato, caído sem glória da Liga dos Campeões, perdendo de forma concludente a Taça da Liga, só resta aos portistas revalidarem a vitória na segunda prova nacional. É curto para um clube que se habituou a conquistas prolongadas no passado recente, tem sido dominadora internamente, mas serve de consolação. É, além disso, a oportunidade para o FC Porto ficar com algo de palpável numa temporada negativa. Impunha-se uma resposta forte. E uma vitória. O Rio Ave é um opositor com qualidade, joga bem, olhos nos olhos, poderia aproveitar a ansiedade contrária. O dragão reagiu bem. Ganhou, deu um passo fundamental.
Sem Hulk, sem Varela, sem Mariano e, agora, sem Rodríguez. Ou, resumindo tudo isso, um FC Porto sem extremos. Jesualdo Ferreira, no meio de todas as dificuldades que têm sido colocadas no caminho azul, foi obrigado a inovar. Deixou o seu 4x3x3, o esquema que sempre guiou os dragões desde que o professor assumiu o comando, optou por um 4x1x4x1: linha defensiva com Fucile no lugar de Miguel Lopes, junção de Guarín a Raúl Meireles, Rúben Micael e Belluschi, um quarteto de apoio a Falcao. A opção de Jesualdo deu resultado. O Rio Ave entrou com força, obrigou Beto a aplicar-se, mostrou estar disposto a disputar o jogo. Conseguiu o FC Porto reequilibrar, superiorizar-se e marcou cedo, aos vinte minutos, por Rúben Micael. Foi a estreia do madeirense a marcar com a camisola portista. O dragão parecia recomposto do Algarve.
Após chegar à vantagem, porém, o FC Porto baixou a intensidade. O Rio Ave tem mérito: Carlos Brito, quando percebeu que as faixas laterais haviam sido tomadas pelos portistas, fez com que Chidi e Bruno Gama contribuíssem para uma ajuda preciosa à sua defesa. Antes do intervalo, os vila-condenses chegaram ao empate. Bola no ataque, domínio de Vítor Gomes entre os centrais do FC Porto e remate colocado de Bruno Moraes, de regresso frente ao seu clube, bateu Beto. Se tantas vezes falhou noutros jogos, com demasiadas oportunidades falhadas, desta feita os dragões foram eficazes e tiveram bom aproveitamento: o jogo continuava enrolado, com o FC Porto por cima de um Rio Ave expectante, Raúl Meireles desbloqueou com um bom golo. Guarín abriu para Rúben Micael, o madeirense ofereceu o tento. Tudo simples, tudo certo.
Carlos Brito arriscou na procura de conseguir um golo capaz de deixar a eliminatória em aberto para o jogo do Dragão: lançou Bruno Fogaça e Nélson Oliveira, logo após veio Sidnei. Contudo, o segundo golo do FC Porto batera com estrondo no Rio Ave e animicamente os vila-condenses sofreram uma quebra irreversível, nunca mais tendo capacidade para criar perigo para a baliza de Beto. Aproveitando a situação, deixando a pele de vítima para ser o explorador das debilidades alheias, os portistas alcançaram o terceiro golo. O que lhes permite encarar a segunda mão desta eliminatória com confiança. Entrado há instantes para extremo, Miguel Lopes cruzou para Rúben Micael, de novo ele, assistir Fredy Guarín. O colombiano é um mal-amado no FC Porto, mas há que dar mérito: esteve, directa ou indirectamente, nos três golos. Tal como Rúben.
Um jogo difícil, de carga intensificada pela final perdida para o Benfica, um ponto marcante na época titubeante, importância máxima na Taça de Portugal para salvar a honra do FC Porto nesta temporada. Falhado o campeonato, caído sem glória da Liga dos Campeões, perdendo de forma concludente a Taça da Liga, só resta aos portistas revalidarem a vitória na segunda prova nacional. É curto para um clube que se habituou a conquistas prolongadas no passado recente, tem sido dominadora internamente, mas serve de consolação. É, além disso, a oportunidade para o FC Porto ficar com algo de palpável numa temporada negativa. Impunha-se uma resposta forte. E uma vitória. O Rio Ave é um opositor com qualidade, joga bem, olhos nos olhos, poderia aproveitar a ansiedade contrária. O dragão reagiu bem. Ganhou, deu um passo fundamental.
Sem Hulk, sem Varela, sem Mariano e, agora, sem Rodríguez. Ou, resumindo tudo isso, um FC Porto sem extremos. Jesualdo Ferreira, no meio de todas as dificuldades que têm sido colocadas no caminho azul, foi obrigado a inovar. Deixou o seu 4x3x3, o esquema que sempre guiou os dragões desde que o professor assumiu o comando, optou por um 4x1x4x1: linha defensiva com Fucile no lugar de Miguel Lopes, junção de Guarín a Raúl Meireles, Rúben Micael e Belluschi, um quarteto de apoio a Falcao. A opção de Jesualdo deu resultado. O Rio Ave entrou com força, obrigou Beto a aplicar-se, mostrou estar disposto a disputar o jogo. Conseguiu o FC Porto reequilibrar, superiorizar-se e marcou cedo, aos vinte minutos, por Rúben Micael. Foi a estreia do madeirense a marcar com a camisola portista. O dragão parecia recomposto do Algarve.
Após chegar à vantagem, porém, o FC Porto baixou a intensidade. O Rio Ave tem mérito: Carlos Brito, quando percebeu que as faixas laterais haviam sido tomadas pelos portistas, fez com que Chidi e Bruno Gama contribuíssem para uma ajuda preciosa à sua defesa. Antes do intervalo, os vila-condenses chegaram ao empate. Bola no ataque, domínio de Vítor Gomes entre os centrais do FC Porto e remate colocado de Bruno Moraes, de regresso frente ao seu clube, bateu Beto. Se tantas vezes falhou noutros jogos, com demasiadas oportunidades falhadas, desta feita os dragões foram eficazes e tiveram bom aproveitamento: o jogo continuava enrolado, com o FC Porto por cima de um Rio Ave expectante, Raúl Meireles desbloqueou com um bom golo. Guarín abriu para Rúben Micael, o madeirense ofereceu o tento. Tudo simples, tudo certo.
Carlos Brito arriscou na procura de conseguir um golo capaz de deixar a eliminatória em aberto para o jogo do Dragão: lançou Bruno Fogaça e Nélson Oliveira, logo após veio Sidnei. Contudo, o segundo golo do FC Porto batera com estrondo no Rio Ave e animicamente os vila-condenses sofreram uma quebra irreversível, nunca mais tendo capacidade para criar perigo para a baliza de Beto. Aproveitando a situação, deixando a pele de vítima para ser o explorador das debilidades alheias, os portistas alcançaram o terceiro golo. O que lhes permite encarar a segunda mão desta eliminatória com confiança. Entrado há instantes para extremo, Miguel Lopes cruzou para Rúben Micael, de novo ele, assistir Fredy Guarín. O colombiano é um mal-amado no FC Porto, mas há que dar mérito: esteve, directa ou indirectamente, nos três golos. Tal como Rúben.
2 comentários:
Esta vitória clara do FC Porto foi uma surpresa...
Mas totalmente justa
http://aoutravisao.wordpress.com/
Parabéns ao Porto.
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