O que pensaria, leitor, se poucas horas antes de um jogo decisivo, sem que nada o fizesse prever, o treinador tenha riscado da convocatória um dos jogadores mais importantes da equipa? Lesão, por certo. Foi precisamente esse o pensamento dos adeptos sportinguistas, numa altura em que os leões estavam em contagem decrescente para uma partida fulcral, com a época em jogo, ante o Atlético de Madrid, Izmailov deixou de estar entre os disponíveis. Entendeu-se que poderia ter sido alguma lesão de última hora, seria verosímil, mas ficou alguma estranheza. No final do jogo, que os leões acabaram por empatar e deixar escapar o acesso aos quartos-de-final da Liga Europa, Carlos Carvalhal não confimou a indisponibilidade física de Izmailov e remeteu explicações para a estrutura directiva do clube. Algo se haveria passado. Não fora somente uma indesejada lesão.
Na sala de Imprensa do Sporting, após a promessa de Carvalhal, surgiu Costinha, homem-forte do futebol leonino, acompanhado pelo médico Gomes Pereira. O director-desportivo foi peremptório, não se escondeu e deixou bem claro que Izmailov não jogara por sua ordem. O russo não tinha, confirmou Gomes Pereira, qualquer lesão que o impedisse de participar na partida. A que se deveu, então, a forte tomada de posição de Costinha? Marat Izmailov, tantas vezes apontado como exemplo de jogador abnegado e uma imagem perfeita de quem coloca o colectivo acima de tudo o resto, teria afirmado que não dispunha de total disponibilidade física para dar o seu contributo à equipa. Não seria benéfico, dissera. Costinha entendeu essa vontade como uma recusa de jogar. Quis deixar bem patente que o Sporting exige grande sacrifício aos seus jogadores.
O caso é complexo. Após o jogo com o Atlético e a declaração feita perante os jornalistas, em que Costinha deixou patente que teria existido falta de empenho do médio russo e, por isso, ordenou que fosse banido da lista de convocados por Carlos Carvalhal - sendo certo que seria titular -, aumentou a instabilidade entre o Sporting e Izmailov. Costinha afirmou que o jogador não atendera o telefone e nem sabia, sequer, onde se encontrava. Não foi instaurado, contudo, qualquer processo disciplinar interno, algo que seria normal pelas circunstâncias. Também por aí se percebe que havia algo escondido, nem todos os contornos haviam sido tornados públicos, a história estava mal contada. O médio russo defendeu-se, afirmou que jogara sob o efeito de injecções. Gomes Pereira desmentiu novamente, assegurando que nunca o estado físico do jogador fora colocado em causa.
De acordo com os pormenores hoje revelados, no dia 18 de Março, depois de se ter mostrado indisponível para participar no embate com o Atlético de Madrid, Izmailov terá rumado a Moscovo. Maurício do Vale, responsável pela comunicação do clube leonino, já garantiu que o Sporting irá instaurar um processo ao internacional russo para apurar a veracidade dos factos. A viagem de Izmailov, caso se confirme, constitui uma grave infracção ao regulamento interno, já que o jogador ausentou-se sem a concordância do Sporting e, mais do que isso, garantira que estivera em reunião no consulado da Rússia - algo que se junta a uma entrevista dada pelo moscovita ao jornal Sport-Express. Apesar disso, está convocado para o jogo ante o Marítimo (hoje, na Madeira, às 20h15). Resta perceber quais as repercurssões para o grupo. Tal como o caso Sá Pinto/Liedson surge num momento de retoma.
Na sala de Imprensa do Sporting, após a promessa de Carvalhal, surgiu Costinha, homem-forte do futebol leonino, acompanhado pelo médico Gomes Pereira. O director-desportivo foi peremptório, não se escondeu e deixou bem claro que Izmailov não jogara por sua ordem. O russo não tinha, confirmou Gomes Pereira, qualquer lesão que o impedisse de participar na partida. A que se deveu, então, a forte tomada de posição de Costinha? Marat Izmailov, tantas vezes apontado como exemplo de jogador abnegado e uma imagem perfeita de quem coloca o colectivo acima de tudo o resto, teria afirmado que não dispunha de total disponibilidade física para dar o seu contributo à equipa. Não seria benéfico, dissera. Costinha entendeu essa vontade como uma recusa de jogar. Quis deixar bem patente que o Sporting exige grande sacrifício aos seus jogadores.
O caso é complexo. Após o jogo com o Atlético e a declaração feita perante os jornalistas, em que Costinha deixou patente que teria existido falta de empenho do médio russo e, por isso, ordenou que fosse banido da lista de convocados por Carlos Carvalhal - sendo certo que seria titular -, aumentou a instabilidade entre o Sporting e Izmailov. Costinha afirmou que o jogador não atendera o telefone e nem sabia, sequer, onde se encontrava. Não foi instaurado, contudo, qualquer processo disciplinar interno, algo que seria normal pelas circunstâncias. Também por aí se percebe que havia algo escondido, nem todos os contornos haviam sido tornados públicos, a história estava mal contada. O médio russo defendeu-se, afirmou que jogara sob o efeito de injecções. Gomes Pereira desmentiu novamente, assegurando que nunca o estado físico do jogador fora colocado em causa.
De acordo com os pormenores hoje revelados, no dia 18 de Março, depois de se ter mostrado indisponível para participar no embate com o Atlético de Madrid, Izmailov terá rumado a Moscovo. Maurício do Vale, responsável pela comunicação do clube leonino, já garantiu que o Sporting irá instaurar um processo ao internacional russo para apurar a veracidade dos factos. A viagem de Izmailov, caso se confirme, constitui uma grave infracção ao regulamento interno, já que o jogador ausentou-se sem a concordância do Sporting e, mais do que isso, garantira que estivera em reunião no consulado da Rússia - algo que se junta a uma entrevista dada pelo moscovita ao jornal Sport-Express. Apesar disso, está convocado para o jogo ante o Marítimo (hoje, na Madeira, às 20h15). Resta perceber quais as repercurssões para o grupo. Tal como o caso Sá Pinto/Liedson surge num momento de retoma.
1 comentário:
Mais um caso bicudo neste Sporting.
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