COMENTÁRIO
À partida, para uma equipa que tem o primeiro jogo numa eliminatória a eliminar fora de casa, interessa, acima de tudo, marcar na casa do adversário. Mesmo que a vitória não seja alcançada, poderá será meio caminho andado para deixar a passagem bem encaminhada. Ou, pelo menos, terá a oportunidade de a discutir em casa. Em Madrid, ante o Atlético, o Sporting não conseguiu ganhar nem marcar, é certo, mas não comprometeu o seu futuro: empatou a zero, deixa tudo em aberto para o jogo de Alvadade, daqui a uma semana. Este nulo ganha maior relevância, contudo, pelo facto de os leões terem jogado uma hora com menos um jogador, por expulsão de Leandro Grimi. Sofrendo tal contrariedade, pouco mais se poderia pedir ao Sporting. A equipa teve entreajuda, garra e conseguiu impedir que o Atlético ganhasse ascendente no score.
Não deverão existir muitas equipas com a capacidade ofensiva dos colchoneros. Diego Forlán, Kun Aguëro, Reyes e Simão Sabrosa são, indiscutivelmente, jogadores de enorme valia e perigos constantes para as balizas contrárias. Falta, porém, uma defesa sólida que suporte o ataque, que dê confiança e sirva de base de sucesso. Este Atlético de Madrid, já é bem sabido, sente inúmeras dificuldades no seu último reduto. Algo que o Sporting, empolgado pelas vitórias e exibições recentes, período de elevação numa temporada funesta, teria de explorar. Os leões entraram bem, serenos e confiantes, mesmo órfãos da inspiração de Yannick (lesionado). O Atleti, aos poucos, conseguiu tornar-se mais perigoso, com Forlán e Aguëro em destaque, assumiu o controlo do jogo. Mas foi Liedson quem mais perto esteve de marcar. A trave impediu-o.
Somente dois minutos após o extraordinário remate do Levezinho, um golaço de primeira apanha travado pela baliza de De Gea, Reyes foi derrubado por Grimi, o lateral viu o segundo amarelo e deixou o Sporting com menos um. Somente à meia-hora de jogo. Em inferioridade, os leões ficaram, naturalmente, mais expostos, o Atlético intensificou a pressão, mas, verdade seja dita, nunca soube aproveitar verdadeiramente a vantagem numérica de que dispôs. Foi mais perigoso e conseguiu abrir algumas brechas na defensiva leonina, sim, embora nunca massacrante em busca do golo. Afinal, na mente de Quique Flores estava bem presente o facto de que um tento do Sporting poderia deitar tudo a perder, o treinador não quis correr riscos. Carlos Carvalhal, com o intuito de recompor a sua defesa, lançou Pedro Silva, um lateral direito adaptado à esquerda.
O Sporting encarou o nulo como sendo um bom resultado. E é, de facto, pois será em Alvalade, diante do seu público, que a eliminatória se decidirá. A expulsão precoce retirou força à vontade de marcar um golo, centrou-se em manter o empate que lhe abre boas perspectivas. A pressão ficou do lado do Atlético, era aos espanhóis que cabia a intensificação do futebol ofensivo para procurar ganhar, evitando desgostos na segunda mão, conseguindo uma vantagem. Não foi assim. À semelhança dos últimos jogos, os leões fizeram da união a sua principal força. Já em cima dos minutos finais, também Tonel recebeu ordem de expulsão, após se envolver com Aguëro, uma decisão precipitada de Pieter Vink, ficando o Sporting com nove nos cinco minutos finais. E sem dois dos seus defesas titulares na partida da próxima semana.
À partida, para uma equipa que tem o primeiro jogo numa eliminatória a eliminar fora de casa, interessa, acima de tudo, marcar na casa do adversário. Mesmo que a vitória não seja alcançada, poderá será meio caminho andado para deixar a passagem bem encaminhada. Ou, pelo menos, terá a oportunidade de a discutir em casa. Em Madrid, ante o Atlético, o Sporting não conseguiu ganhar nem marcar, é certo, mas não comprometeu o seu futuro: empatou a zero, deixa tudo em aberto para o jogo de Alvadade, daqui a uma semana. Este nulo ganha maior relevância, contudo, pelo facto de os leões terem jogado uma hora com menos um jogador, por expulsão de Leandro Grimi. Sofrendo tal contrariedade, pouco mais se poderia pedir ao Sporting. A equipa teve entreajuda, garra e conseguiu impedir que o Atlético ganhasse ascendente no score.
Não deverão existir muitas equipas com a capacidade ofensiva dos colchoneros. Diego Forlán, Kun Aguëro, Reyes e Simão Sabrosa são, indiscutivelmente, jogadores de enorme valia e perigos constantes para as balizas contrárias. Falta, porém, uma defesa sólida que suporte o ataque, que dê confiança e sirva de base de sucesso. Este Atlético de Madrid, já é bem sabido, sente inúmeras dificuldades no seu último reduto. Algo que o Sporting, empolgado pelas vitórias e exibições recentes, período de elevação numa temporada funesta, teria de explorar. Os leões entraram bem, serenos e confiantes, mesmo órfãos da inspiração de Yannick (lesionado). O Atleti, aos poucos, conseguiu tornar-se mais perigoso, com Forlán e Aguëro em destaque, assumiu o controlo do jogo. Mas foi Liedson quem mais perto esteve de marcar. A trave impediu-o.
Somente dois minutos após o extraordinário remate do Levezinho, um golaço de primeira apanha travado pela baliza de De Gea, Reyes foi derrubado por Grimi, o lateral viu o segundo amarelo e deixou o Sporting com menos um. Somente à meia-hora de jogo. Em inferioridade, os leões ficaram, naturalmente, mais expostos, o Atlético intensificou a pressão, mas, verdade seja dita, nunca soube aproveitar verdadeiramente a vantagem numérica de que dispôs. Foi mais perigoso e conseguiu abrir algumas brechas na defensiva leonina, sim, embora nunca massacrante em busca do golo. Afinal, na mente de Quique Flores estava bem presente o facto de que um tento do Sporting poderia deitar tudo a perder, o treinador não quis correr riscos. Carlos Carvalhal, com o intuito de recompor a sua defesa, lançou Pedro Silva, um lateral direito adaptado à esquerda.
O Sporting encarou o nulo como sendo um bom resultado. E é, de facto, pois será em Alvalade, diante do seu público, que a eliminatória se decidirá. A expulsão precoce retirou força à vontade de marcar um golo, centrou-se em manter o empate que lhe abre boas perspectivas. A pressão ficou do lado do Atlético, era aos espanhóis que cabia a intensificação do futebol ofensivo para procurar ganhar, evitando desgostos na segunda mão, conseguindo uma vantagem. Não foi assim. À semelhança dos últimos jogos, os leões fizeram da união a sua principal força. Já em cima dos minutos finais, também Tonel recebeu ordem de expulsão, após se envolver com Aguëro, uma decisão precipitada de Pieter Vink, ficando o Sporting com nove nos cinco minutos finais. E sem dois dos seus defesas titulares na partida da próxima semana.
2 comentários:
Correu muito bem, os jogadores estiveram bastante concentrados a jogar contra 16...
Vamos ver se tudo corre pelo melhor de hoje a uma semana...
http://aoutravisao.wordpress.com/
O Sporting tem de ter cuidado com o contra-ataque dos madrilenos, mas acho que tem tudo para passar a eliminatória.
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