Olhando à frieza dos números, o trajecto de Carlos Carvalhal no Sporting não é totalmente positivo. No campeonato, uma tarefa já transformada em utopia, a distância para a liderança foi aumentada: após a saída de Paulo Bento e um jogo de transição realizado por Leonel Pontes, ante o Rio Ave, Carlos Carvalhal estreou-se frente ao Benfica, na décima primeira jornada, sendo a distância de treze pontos pontos, e, actualmente, finda a vigésima terceira ronda, os leões têm uma vintena de pontos em atraso para o primeiro lugar, antes do Sp.Braga e agora do Benfica. Para além disso, num mês de Fevereiro que se revelou verdadeiramente funesto para as aspirações leoninas, foi eliminado da Taça de Portugal, no Dragão, e da Taça da Liga, frente ao Benfica. Dois rivais, duas goleadas. A equipa entrou num período de sete jogos sem vencer.
Por outro lado, quando Carvalhal assumiu o comando da equipa, o Sporting havia sido deixado, devido ao empate em Vila do Conde, na oitava posição. Tinha catorze pontos em trinta possíveis. Hoje, treze jogos a mais, está em quarto, num lugar europeu, com trinta e oito pontos. Há, portanto, uma subida substancial. No entanto, para além do rigor dado pelos números, há o plano exibicional da equipa. Com Paulo Bento, excepção feita aos encontros com a Fiorentina, no play-off de acesso à Liga dos Campeões, primeiro objectivo falhado nesta época, nunca os leões se apresentaram em bom nível. Com Carvalhal viveram diferentes metamorfoses: após o período de adaptação do novo treinador somaram sete triunfos seguidos, terminando 2009 na mó de cima, quebrados por sete jogos sem vencer. Um ciclo onde tudo lhe fugiu por entre os dedos.
Com probabilidades reduzidas de ainda conseguir algo de positivo, o Sporting deu, contudo, uma prova cabal de força: eliminou o Everton, mantendo-se na Liga Europa, foi esse o jogo da mudança. A equipa entrou no seu melhor período, somou, para o campeonato, vitórias com o FC Porto, Belenenses e Vitória de Guimarães. Nos três com excelentes exibições colectivas, mostrando grande coesão, transmitindo alegria ao seu futebol e juntando uma grande eficácia que é notória em onze golos marcados e somente um sofrido. Frente ao Vitória mostrou uma força verdadeiramente impressionante, sufocante para o adversário, autêntica raça de leão. O Sporting renasceu das cinzas. Porém, para além do campeonato, tem apenas a disputa da Liga Europa. E um grande obstáculo, o Atlético, para ultrapassar na quinta-feira, após o nulo em Madrid.
O jogo com o Everton foi a 25 de Fevereiro. A partir daí nada foi igual. Os leões conseguiram estabilizar o seu futebol, apresentam grande disponibilidade, assumiram que, afinal, há qualidade no plantel: Pedro Mendes veio dar a consistência que faltava, Saleiro tem sido um parceiro à altura para Liedson, Yannick um diabo à solta nas defensivas contrárias e Rui Patrício reaquiriu confiança. Carlos Carvalhal tem grande mérito nesta subida de rendimento da equipa. É incontornável que se reconheça trabalho do treinador, enfim com a sua filosofia implementada, conseguindo ter boas apostas que se revelam importantes no decorrer dos jogos. Carvalhal teve ainda o mérito de devolver o apoio dos adeptos à equipa e esse era, indiscutivelmente, um dos objectivos a que se tinha proposto. Por isso puxou dos galões e disse esperar uma recompensa.
Quando as portas do Sporting se abriram, mesmo não sendo primeira escolha para o cargo de treinador principal, Carlos Carvalhal teve uma oportunidade de ouro. Estava no desemprego, recebeu o chamamento de um grande, o expoente máximo de qualquer técnico nacional, era irrecusável. Agarrou-se com unhas e dentes, fazendo o melhor que pode. Começou por ter dificuldades, mas conseguiu, cim espaço, fazer com que o seu trabalho produza frutos. Com ele, no plano exibicional, o Sporting melhorou a olhos vistos. Mas mantém-se um treinador com prazo de validade limitado: a 31 de Maio de 2010, quando terminar a época desportiva, findará o seu contrato com o Sporting. Os dirigentes leoninos já terão feito a sua escolha, independentemente dos resultados, com um novo projecto. Correcta? Precipitada? Só o futuro poderá responder.
Por outro lado, quando Carvalhal assumiu o comando da equipa, o Sporting havia sido deixado, devido ao empate em Vila do Conde, na oitava posição. Tinha catorze pontos em trinta possíveis. Hoje, treze jogos a mais, está em quarto, num lugar europeu, com trinta e oito pontos. Há, portanto, uma subida substancial. No entanto, para além do rigor dado pelos números, há o plano exibicional da equipa. Com Paulo Bento, excepção feita aos encontros com a Fiorentina, no play-off de acesso à Liga dos Campeões, primeiro objectivo falhado nesta época, nunca os leões se apresentaram em bom nível. Com Carvalhal viveram diferentes metamorfoses: após o período de adaptação do novo treinador somaram sete triunfos seguidos, terminando 2009 na mó de cima, quebrados por sete jogos sem vencer. Um ciclo onde tudo lhe fugiu por entre os dedos.
Com probabilidades reduzidas de ainda conseguir algo de positivo, o Sporting deu, contudo, uma prova cabal de força: eliminou o Everton, mantendo-se na Liga Europa, foi esse o jogo da mudança. A equipa entrou no seu melhor período, somou, para o campeonato, vitórias com o FC Porto, Belenenses e Vitória de Guimarães. Nos três com excelentes exibições colectivas, mostrando grande coesão, transmitindo alegria ao seu futebol e juntando uma grande eficácia que é notória em onze golos marcados e somente um sofrido. Frente ao Vitória mostrou uma força verdadeiramente impressionante, sufocante para o adversário, autêntica raça de leão. O Sporting renasceu das cinzas. Porém, para além do campeonato, tem apenas a disputa da Liga Europa. E um grande obstáculo, o Atlético, para ultrapassar na quinta-feira, após o nulo em Madrid.
O jogo com o Everton foi a 25 de Fevereiro. A partir daí nada foi igual. Os leões conseguiram estabilizar o seu futebol, apresentam grande disponibilidade, assumiram que, afinal, há qualidade no plantel: Pedro Mendes veio dar a consistência que faltava, Saleiro tem sido um parceiro à altura para Liedson, Yannick um diabo à solta nas defensivas contrárias e Rui Patrício reaquiriu confiança. Carlos Carvalhal tem grande mérito nesta subida de rendimento da equipa. É incontornável que se reconheça trabalho do treinador, enfim com a sua filosofia implementada, conseguindo ter boas apostas que se revelam importantes no decorrer dos jogos. Carvalhal teve ainda o mérito de devolver o apoio dos adeptos à equipa e esse era, indiscutivelmente, um dos objectivos a que se tinha proposto. Por isso puxou dos galões e disse esperar uma recompensa.
Quando as portas do Sporting se abriram, mesmo não sendo primeira escolha para o cargo de treinador principal, Carlos Carvalhal teve uma oportunidade de ouro. Estava no desemprego, recebeu o chamamento de um grande, o expoente máximo de qualquer técnico nacional, era irrecusável. Agarrou-se com unhas e dentes, fazendo o melhor que pode. Começou por ter dificuldades, mas conseguiu, cim espaço, fazer com que o seu trabalho produza frutos. Com ele, no plano exibicional, o Sporting melhorou a olhos vistos. Mas mantém-se um treinador com prazo de validade limitado: a 31 de Maio de 2010, quando terminar a época desportiva, findará o seu contrato com o Sporting. Os dirigentes leoninos já terão feito a sua escolha, independentemente dos resultados, com um novo projecto. Correcta? Precipitada? Só o futuro poderá responder.
1 comentário:
Todos os treinadores tem o seu timing nos clubes.
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