O FC Porto emitiu, no decorrer da semana, um comunicado onde alerta que nenhum elemento do plantel prestará declarações na presença de jornalistas do diário desportivo A BOLA. A decisão radical tem ainda a sua origem no clássico frente ao Benfica: na sua edição de terceira-feira, A BOLA escreveu, na sua manchete, que, para além de Hulk e Sapunaru, jogadores suspensos preventivamente até que seja apurado o que realmente aconteceu no túnel da Luz, também Helton, Rodríguez e Fucile poderiam ficar em situação delicada após o visionamento dos vídeos das câmaras de vigilância. O jornal escreveu a notícia, os jogadores sentiram-se atacados. O FC Porto volta, assim, a recorrer a um blackout.
Os adeptos portistas, por certo quase na sua totalidade, apoiam a decisão que o plantel tomou - aliás, até dirão que foi tardia. As relações entre o jornal, sempre conotado com o Benfica, e o FC Porto não são, desde há vários anos, as mais pacíficas e, por isso, o impedimento aos jornalistas d'A BOLA não causa surpresa. Hoje, na conferência de antevisão ao jogo com a União de Leiria, Jesualdo Ferreira mostrou-se "solidário" com os jogadores e, como estava presente uma equipa de reportagem do jornal, apenas esteve trinta e oito segundos na sala, sem dar espaço para qualquer questão. O blackout do FC Porto é, por isso, extensível a toda a comunicação social, pois não é crível que A BOLA abdique do seu trabalho.
O silêncio dos portistas não tem duração prevista e daqui em diante, sempre que algum membro d'A BOLA esteja presente, nada se escutará, tanto dos jogadores como de Jesualdo Ferreira. Os jornalistas que diariamente acompanham os trabalhos do FC Porto ficarão, pois, sem nada para transmitir aos seus leitores ou ouvintes. Fechar as portas do clube aos jornalistas não é algo sem precendentes no futebol português, bem longe disso. Também não é caso único do FC Porto, evidentemente. Há, por vezes, a sensação de que os clubes não aceitam o trabalho dos jornalistas, vêem-no sempre como sendo prejudicial. Trata-se, afinal, de um problema de cultura. Um futebol de guerrilhas e sem comunicação com o exterior beneficia alguém?
Os adeptos portistas, por certo quase na sua totalidade, apoiam a decisão que o plantel tomou - aliás, até dirão que foi tardia. As relações entre o jornal, sempre conotado com o Benfica, e o FC Porto não são, desde há vários anos, as mais pacíficas e, por isso, o impedimento aos jornalistas d'A BOLA não causa surpresa. Hoje, na conferência de antevisão ao jogo com a União de Leiria, Jesualdo Ferreira mostrou-se "solidário" com os jogadores e, como estava presente uma equipa de reportagem do jornal, apenas esteve trinta e oito segundos na sala, sem dar espaço para qualquer questão. O blackout do FC Porto é, por isso, extensível a toda a comunicação social, pois não é crível que A BOLA abdique do seu trabalho.
O silêncio dos portistas não tem duração prevista e daqui em diante, sempre que algum membro d'A BOLA esteja presente, nada se escutará, tanto dos jogadores como de Jesualdo Ferreira. Os jornalistas que diariamente acompanham os trabalhos do FC Porto ficarão, pois, sem nada para transmitir aos seus leitores ou ouvintes. Fechar as portas do clube aos jornalistas não é algo sem precendentes no futebol português, bem longe disso. Também não é caso único do FC Porto, evidentemente. Há, por vezes, a sensação de que os clubes não aceitam o trabalho dos jornalistas, vêem-no sempre como sendo prejudicial. Trata-se, afinal, de um problema de cultura. Um futebol de guerrilhas e sem comunicação com o exterior beneficia alguém?
1 comentário:
Quando deixaram os túneis dar de que falar Ricardo?
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