ANÁLISE
Início da segunda volta, começo da fase decisiva do campeonato. Proibição de qualquer erro. De quem está no topo, primeiramente, mas também de quem pretende escalar até lá chegar. O FC Porto, no entanto, tropeçou: em casa, ante o Paços de Ferreira, a equipa portista apenas reagiu quando se viu em desvantagem. Está, por isso, numa espécie de ilha: seis pontos separam os dragões do primeiro lugar, seis pontos separam o Sporting (quarto classificado) do FC Porto. O Sp.Braga passou com distinção em Coimbra, o Benfica goleou a bel-prazer nos Barreiros (duas expulsões, um autogolo e vários equívocos numa noite de pesadelo dos madeirenses). Mantêm-se lado a lado. Atrás, em crescendo, o Sporting superou o Nacional.
Um líder que não vacila. Cada jogo, para o Sp.Braga, é um teste à resistência. Só assim se poderá perceber até onde irá a equipa minhota. Para já, na jornada inicial da segunda volta, nada foi diferente: os bracarenses ganharam, em Coimbra, frente a uma Académica imaculada em casa desde que André Villas Boas assumiu o comando da equipa. Num jogo equilibrado, disputado, o Sp.Braga foi eficaz. Colocou-se em vantagem, numa grande penalidade de Meyong, e soube estruturar-se para responder da melhor forma à natural reacção da Académica. No final, o golpe de misericórdia. Já com Licá na baliza, um avançado transformado em guarda-redes pela expulsão de Nereu, um livre de Matheus aprimorou o resultado.
Uma verdadeira degola dos inocentes, aplicada pelo Benfica ao Marítimo. Se há jogos em que nada parece correr bem, para a equipa de Van der Gaag este foi um deles. Os madeirenses começaram por cima, com um remate ao poste, criando lances de ataque. As dificuldades iniciais que o Benfica sentiu ficaram, contudo, desfeitas quando, aos 29 minutos, Saviola marcou. Depois, num ápice, Olberdam viu o cartão vermelho, os encarnados aumentaram. O jogo terminou aí, precocemente: que argumentos poderia ter um Marítimo reduzido a dez e com dois golos de desvantagem? Ainda antes do intervalo, Robson cometeu penalty, foi expulso, três-zero por Cardozo. O Benfica baixou o ritmo, contudo ainda chegou aos cinco.
Um escorregão inesperado. Não sendo líder, ocupar o terceiro lugar e ter quatro pontos de atraso para o topo dá ao FC Porto a obrigação de não ceder, para que possa apertar o cerco aos rivais. No primeiro jogo da segunda volta, na recepção ao Paços de Ferreira, o FC Porto não fez mais do que... marcar passo. É certo que foi superior, mas o alarme dos dragões apenas despertou quando a equipa pacence se colocou em vantagem (83', por Maykon). Empataria, três minutos passados, por Falcao (com a mão?). No pouco tempo que restava, então, o FC Porto fez pela vida, criou diversas oportunidades para conseguir um golo vitorioso mas, para além de algum desacerto, esbarrou numa extraordinária exibição de Cássio.
Um Sporting confiante, fortalecido e com a resolução infalível de Liedson. Em Alvalade, frente ao Nacional, um bom opositor, os leões concluíram uma série de cinco triunfos e um registo cem por cento vitorioso em 2010. Foi, todavia, o Nacional, embora não tenha feito muito para tal, que marcou primeiro (24'). A resposta do Sporting não se deixou esperar, Miguel Veloso anulou, no minuto seguinte, o golo de Ruben Micael. O empate manteve-se, então, até à hora de jogo. Até aparecer Liedson: dois minutos em campo, um golo. E marcaria ainda outro. Para a tranquilidade. Aparente, apenas, pois o Nacional ainda reduziu e trouxe emoção à ponta final. Inesperadamente, os madeirenses cresceram, o Sporting tremeu. Mas guardou a vitória.
Destaque, nesta jornada, para a vitória do Olhanense, a segunda no campeonato, sobre a Naval (1-0), que permite aos algarvios ascenderem a uma posição mais desafogada na classificação. Também o Leixões conseguiu, por força de uma vitória clara sobre o Belenenses (1-3), agora último classificado, sair dos lugares de descida. Em sentido inverso, o Vitória de Setúbal, mesmo tendo pontuado em Guimarães num empate a dois, caiu para o penúltimo lugar. Voltando aos lugares cimeiros, o União de Leiria ascendeu ao sexto lugar após ter vencido o Rio Ave (0-2) e está somente a um ponto do Nacional. A equipa leiriense, que garantiu a subida na temporada passada, tem sido um dos destaques mais positivos.
Início da segunda volta, começo da fase decisiva do campeonato. Proibição de qualquer erro. De quem está no topo, primeiramente, mas também de quem pretende escalar até lá chegar. O FC Porto, no entanto, tropeçou: em casa, ante o Paços de Ferreira, a equipa portista apenas reagiu quando se viu em desvantagem. Está, por isso, numa espécie de ilha: seis pontos separam os dragões do primeiro lugar, seis pontos separam o Sporting (quarto classificado) do FC Porto. O Sp.Braga passou com distinção em Coimbra, o Benfica goleou a bel-prazer nos Barreiros (duas expulsões, um autogolo e vários equívocos numa noite de pesadelo dos madeirenses). Mantêm-se lado a lado. Atrás, em crescendo, o Sporting superou o Nacional.
Um líder que não vacila. Cada jogo, para o Sp.Braga, é um teste à resistência. Só assim se poderá perceber até onde irá a equipa minhota. Para já, na jornada inicial da segunda volta, nada foi diferente: os bracarenses ganharam, em Coimbra, frente a uma Académica imaculada em casa desde que André Villas Boas assumiu o comando da equipa. Num jogo equilibrado, disputado, o Sp.Braga foi eficaz. Colocou-se em vantagem, numa grande penalidade de Meyong, e soube estruturar-se para responder da melhor forma à natural reacção da Académica. No final, o golpe de misericórdia. Já com Licá na baliza, um avançado transformado em guarda-redes pela expulsão de Nereu, um livre de Matheus aprimorou o resultado.
Uma verdadeira degola dos inocentes, aplicada pelo Benfica ao Marítimo. Se há jogos em que nada parece correr bem, para a equipa de Van der Gaag este foi um deles. Os madeirenses começaram por cima, com um remate ao poste, criando lances de ataque. As dificuldades iniciais que o Benfica sentiu ficaram, contudo, desfeitas quando, aos 29 minutos, Saviola marcou. Depois, num ápice, Olberdam viu o cartão vermelho, os encarnados aumentaram. O jogo terminou aí, precocemente: que argumentos poderia ter um Marítimo reduzido a dez e com dois golos de desvantagem? Ainda antes do intervalo, Robson cometeu penalty, foi expulso, três-zero por Cardozo. O Benfica baixou o ritmo, contudo ainda chegou aos cinco.
Um escorregão inesperado. Não sendo líder, ocupar o terceiro lugar e ter quatro pontos de atraso para o topo dá ao FC Porto a obrigação de não ceder, para que possa apertar o cerco aos rivais. No primeiro jogo da segunda volta, na recepção ao Paços de Ferreira, o FC Porto não fez mais do que... marcar passo. É certo que foi superior, mas o alarme dos dragões apenas despertou quando a equipa pacence se colocou em vantagem (83', por Maykon). Empataria, três minutos passados, por Falcao (com a mão?). No pouco tempo que restava, então, o FC Porto fez pela vida, criou diversas oportunidades para conseguir um golo vitorioso mas, para além de algum desacerto, esbarrou numa extraordinária exibição de Cássio.
Um Sporting confiante, fortalecido e com a resolução infalível de Liedson. Em Alvalade, frente ao Nacional, um bom opositor, os leões concluíram uma série de cinco triunfos e um registo cem por cento vitorioso em 2010. Foi, todavia, o Nacional, embora não tenha feito muito para tal, que marcou primeiro (24'). A resposta do Sporting não se deixou esperar, Miguel Veloso anulou, no minuto seguinte, o golo de Ruben Micael. O empate manteve-se, então, até à hora de jogo. Até aparecer Liedson: dois minutos em campo, um golo. E marcaria ainda outro. Para a tranquilidade. Aparente, apenas, pois o Nacional ainda reduziu e trouxe emoção à ponta final. Inesperadamente, os madeirenses cresceram, o Sporting tremeu. Mas guardou a vitória.
Destaque, nesta jornada, para a vitória do Olhanense, a segunda no campeonato, sobre a Naval (1-0), que permite aos algarvios ascenderem a uma posição mais desafogada na classificação. Também o Leixões conseguiu, por força de uma vitória clara sobre o Belenenses (1-3), agora último classificado, sair dos lugares de descida. Em sentido inverso, o Vitória de Setúbal, mesmo tendo pontuado em Guimarães num empate a dois, caiu para o penúltimo lugar. Voltando aos lugares cimeiros, o União de Leiria ascendeu ao sexto lugar após ter vencido o Rio Ave (0-2) e está somente a um ponto do Nacional. A equipa leiriense, que garantiu a subida na temporada passada, tem sido um dos destaques mais positivos.
5 comentários:
Empataria, três minutos passados, por Falcao (com a mão?).
e o golo anulado, falta de memória ou deu jeito não mencionar?
Bom Artigo.
Excelente blog.. continuem o bom trabalho
visitem
http://11contra11.blogs.sapo.pt/
António,
Uma opinião mais detalhada foi escrita logo após o jogo, pode lê-la aqui recuando alguns artigos.
Muito bom artigo
http://outra--visao.blogspot.com/
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