No futebol, como em tudo, há quem viva num mar de rosas e quem tenha uma carreira recheada de azar. Há treinadores com sorte, há outros que parece que tudo de mau lhes acontece - olhe-se para José Peseiro para personificar este último grupo. Depois há José Mourinho. É um caso à parte. Mourinho tem o talento e a mestria de ser um dos melhores do planeta. Isso, por vezes, pode não chegar para ganhar. Mourinho tem também a felicidade que falta a tantos, tudo junto num só, uma verdadeira estrela de campeão que o acompanha para onde quer que vá e que só pareceu abandoná-lo quando o Chelsea, na sua última época em Inglaterra, foi devastado por lesões. Só aí lhe faltou. No mais, o treinador sai por cima.
Dar um título de campeão a um clube cinquenta anos depois é um motivo de grande força para ficar na História. Foi isso que José Mourinho fez no Chelsea, além de que devolveu a grandeza europeia aos blues, deixando-os bem cotados na Europa. Por isso, os adeptos lhe estarão eternamente agradecidos. Em Itália, porém, é sabido que tem sido diferente - Mourinho foi contratado, declaradamente, para vencer a Liga dos Campeões. Algo que pessoalmente alcançou "apenas" no FC Porto, em 2004, e que o Inter há muito ambiciona (venceu a então Taça dos Campeões Europeus, em 1964 e 1965) e Mancini, apesar de tricampeão, não fora capaz. Mourinho ganhou o tetra, o Inter não teve recursos para a Champions.
Este Inter parece ter mais probabilidades de perder do que acontecia com o Chelsea ou com o FC Porto, equipas quase invencíveis nos seus campeonatos. É justo dizer que não convence. Por isso se critica. Mas é assim que se joga em Itália, Il Speciale teve de se adaptar ao estilo, joga também nos bastidores e dispara contra todos. Mourinho continua a levar a melhor, invarivelmente. Pensa em ganhar: com talento, crença, garra e estrelinha. A estrela de campeão. Ontem, frente ao Siena, último classificado, a derrota esteve a um palmo. O Inter perdia, a três minutos dos noventa. Venceu por 4-3. Mourinho festejou como se ganhasse o campeonato. Deve ter percebido: esta estrelinha suporta tudo.
Dar um título de campeão a um clube cinquenta anos depois é um motivo de grande força para ficar na História. Foi isso que José Mourinho fez no Chelsea, além de que devolveu a grandeza europeia aos blues, deixando-os bem cotados na Europa. Por isso, os adeptos lhe estarão eternamente agradecidos. Em Itália, porém, é sabido que tem sido diferente - Mourinho foi contratado, declaradamente, para vencer a Liga dos Campeões. Algo que pessoalmente alcançou "apenas" no FC Porto, em 2004, e que o Inter há muito ambiciona (venceu a então Taça dos Campeões Europeus, em 1964 e 1965) e Mancini, apesar de tricampeão, não fora capaz. Mourinho ganhou o tetra, o Inter não teve recursos para a Champions.
Este Inter parece ter mais probabilidades de perder do que acontecia com o Chelsea ou com o FC Porto, equipas quase invencíveis nos seus campeonatos. É justo dizer que não convence. Por isso se critica. Mas é assim que se joga em Itália, Il Speciale teve de se adaptar ao estilo, joga também nos bastidores e dispara contra todos. Mourinho continua a levar a melhor, invarivelmente. Pensa em ganhar: com talento, crença, garra e estrelinha. A estrela de campeão. Ontem, frente ao Siena, último classificado, a derrota esteve a um palmo. O Inter perdia, a três minutos dos noventa. Venceu por 4-3. Mourinho festejou como se ganhasse o campeonato. Deve ter percebido: esta estrelinha suporta tudo.
1 comentário:
Mourinho tem sorte sim mas é um belíssimo treinador além disso as equipas que lhe podiam fazer frente andam um pouco em baixo na Liga Italiana.
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