Uma vitória, qualificação assegurada para a próxima fase da Liga Europa. Acumulado a isso, o Benfica tem ainda o primeiro lugar do seu grupo e, assim, evitará as equipas provenientes da Liga dos Campeões. No ambiente gélido da Bielorrússia, os encarnados não fizeram um jogo de alta qualidade, sobretudo na primeira parte onde encontraram imensas dificuldades. No entanto, como superior que é ao BATE Borisov, serviu-se de dois toques de génio: Saviola, primeiro, Fábio Coentrão, depois, foram os responsáveis máximos. Não tendo o colectivo, funcionaram as individualidades. Porém, o Benfica passou ainda por um momento de intranquilidade após um autogolo de Miguel Vítor, que naturalmente levou os campeões bielorrussos a ambicionarem um resultado positivo. Sofrimento até ao apito final, objectivo cumprido.
O derby com o Benfica trouxe um Sporting mudado para melhor, mais aguerrido. Não venceu mas a exibição agradou. Era necessário, então, que frente ao Heerenveen continuasse a manter-se essa atitude. Contudo, o jogo com os holandeses foi um regresso ao passado. Ao mais escuro, o que os sportinguistas querem deitar para trás das costas e esquecer de vez: equipa sem chama, errática, pouca ambição e um futebol extremamente desorganizado. O culminar desse período mau chegou logo após o descanso, com um golo de Assaidi. O Sporting criou oportunidades, é verdade que melhorou, mas a partida continuou enrolada e com pouco discernimento. O golo, precioso e que garante a qualificação e também o primeiro lugar, chegou depois dos noventa: jogada de Izmailov - no regresso - e excelente remate de Grimi. Salvou a noite.
Agora, sim, o sonho do Nacional da Madeira ficou definitivamente por terra: os madeirenses foram derrotados, na Alemanha, pelo Werder Bremen e perderam as (remotas) possibilidades de ainda estarem presentes na fase seguinte da Liga Europa - resultado de 4-1. A equipa portuguesa não sai envergonhada, longe disso. Importa ressalvar que o facto de chegar à fase de grupos, eliminando o super-favorito Zenit, foi já um motivo de orgulho para o Nacional. Nos jogos disputados nesta fase, fica, porém, um sabor algo amargo: nas partidas com Bremen e Athletic Bilbao, em casa, e Áustria, em Viena, os pontos fugiram nos minutos finais. Por entre os dedos. No entanto, convenhamos, os adversários têm qualidade e, por isso, a participação do Nacional não deve nem pode ser menosprezada.
1 comentário:
Bom Artigo.
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