Faltavam, na altura, precisamente dezassete minutos para os noventa. Carlos Martins lança Di María nas costas da defesa do AEK, o argentino corre, corre, desconcerta o adversário e encara o guarda-redes Saja. Tudo para um golo fácil. Angelito quis colocar magia, ofuscar o que se passara até então, rematou de letra para o segundo golo do Benfica. E o seu segundo golo no jogo. Pelo meio, entre os remates certeiros, houve ainda uma bola na barra, outro que levantaria o estádio. Aquele Di María, não é o mesmo que tão mal esteve em Olhão: ser regular e mágico em todos é o que falta para o argentino se tornar num jogador de classe mundial. Num jogo em que o Benfica poupou e testou com o pensamento no clássico, onde nada havia a decidir, a genialidade valeu o preço do bilhete.
O resultado nada alterava, mas nem por isso o Sporting deixava de ter responsabilidades. Aliás, uma equipa que vive momentos tão delicados não se pode dar ao luxo de desperdiçar oportunidades para recuperar o ânimo. O ideal de Carlos Carvalhal passava, então, por procurar uma vitória que quebrasse o pessimismo. O opositor não era temível, é certo, mas para uma equipa que tantas dificuldades tem demonstrado, não se pode dizer que a primeira parte do Sporting não tenha tido algo positivo. Falhou a finalização, um problema bem conhecido, talvez agravado pela ausência de Liedson. Na segunda etapa, a exibição piorou, escassearam as ideias, não houve forma de marcar. Veio o golo do Hertha, bem mais letal, uma machadada nas aspirações leoninas.
Terminar em beleza. Mesmo sabendo que não existia qualquer possibilidade de continuar em prova, o Nacional corria em busca de uma vitória. Apesar de ter demonstrado qualidade, tendo mesmo sido superior em algumas partidas com equipa teoricamente mais fortes, o maior pecado passou pela falta de traquejo neste tipo de jogos. Esta última ronda, frente ao Áustria de Viena, o adversário mais identificado com o Nacional, foi perfeita: excelente exibição e eficácia na hora de rematar à baliza, cinco golos marcados aos austríacos. Sobressaiu, de novo, Ruben Micael, autor de dois golos, o jogador que mais se destacou nesta fase de grupos - melhor marcador da equipa portuguesa com sete golos marcados. Os madeirenses saem, então, com a cabeça bem levantada.
O resultado nada alterava, mas nem por isso o Sporting deixava de ter responsabilidades. Aliás, uma equipa que vive momentos tão delicados não se pode dar ao luxo de desperdiçar oportunidades para recuperar o ânimo. O ideal de Carlos Carvalhal passava, então, por procurar uma vitória que quebrasse o pessimismo. O opositor não era temível, é certo, mas para uma equipa que tantas dificuldades tem demonstrado, não se pode dizer que a primeira parte do Sporting não tenha tido algo positivo. Falhou a finalização, um problema bem conhecido, talvez agravado pela ausência de Liedson. Na segunda etapa, a exibição piorou, escassearam as ideias, não houve forma de marcar. Veio o golo do Hertha, bem mais letal, uma machadada nas aspirações leoninas.
Terminar em beleza. Mesmo sabendo que não existia qualquer possibilidade de continuar em prova, o Nacional corria em busca de uma vitória. Apesar de ter demonstrado qualidade, tendo mesmo sido superior em algumas partidas com equipa teoricamente mais fortes, o maior pecado passou pela falta de traquejo neste tipo de jogos. Esta última ronda, frente ao Áustria de Viena, o adversário mais identificado com o Nacional, foi perfeita: excelente exibição e eficácia na hora de rematar à baliza, cinco golos marcados aos austríacos. Sobressaiu, de novo, Ruben Micael, autor de dois golos, o jogador que mais se destacou nesta fase de grupos - melhor marcador da equipa portuguesa com sete golos marcados. Os madeirenses saem, então, com a cabeça bem levantada.
1 comentário:
Boa análise.
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