Sem nada a perder, sem pressão. Para o FC Porto, este cenário só poderia ser benéfico. Pretendia-se, então, que a equipa mantivesse os níveis recentes. A entrada foi verdadeiramente demolidora, com golos. O primeiro quarto de hora em Madrid deve ser guardado e legendado como o que de melhor os portistas fizeram nesta temporada. A sociedade entre Raul Meireles e Bruno Alves, que tão bom resultado deu em Guimarães, voltou a funcionar na perfeição. Foi o golo do FC Porto, segundo minuto de jogo, uma cabeçada do capitão fulminante para os colchoneros. Doze minutos passaram até os portistas voltarem a ser letais: Fucile rematou de longe, Asenjo defendeu para a frente, Falcao encostou para o fundo da baliza. Fácil, fácil de mais. Dois golos de vantagem, tudo no trilho da vitória.
Os males deste Atlético são bem conhecidos: a equipa espanhola tem um ataque recheado de estrelas mas a defesa não consegue alcançar a mesma qualidade. É frágil. Se os espanhóis conseguissem ter uma estrutura forte e coesa que suportasse as aventuras ofensivas de Agüero, Forlán, Maxi Rodríguez e Simão, o Atlético de Madrid estaria, por certo, numa situação bem diferente daquela que se encontra actualmente. A perder por dois golos e com más notícias vindas de Londres, onde o APOEL marcara, era urgente mudar. Reagir. O Atleti não reduziu, mas assutou Helton, criou boas oportunidades para marcar - os colchoneros têm também razões de queixa num lance em que Maicon derruba Agüero, dentro da área. Nesta fase, diga-se, o FC Porto passou por alguns calafrios. Faltou eficácia à equipa de Quique Flores.
No oposto, a equipa portista está melhor a cada jogo que passa. Na fase de maior aperto do Atlético, afinal eram os colchoneros que ainda tinham alguma coisa para decidir nesta partida, os dragões souberam ocupar os espaços e nunca perder a união. A fase de intranquilidade, de oscilações, parece estar definitivamente para trás. A vantagem de dois golos aos quinze minutos deu um contributo fundamental para que o FC Porto partisse para uma exibição personalizada, assim como Jesualdo Ferreira pedira. A inciativa ficou do lado do Atlético de Madrid, mas nunca os portistas se fecharam e desistiram de atacar. Esse seria o maior erro, até porque havia inúmeras fragilidades para explorar. Para o Atlético, só a transição para a Liga Europa pode ser vista como algo positivo - apesar do empate do APOEL frente ao Chelsea.
A melhor defesa é o ataque, diz o ditado. Por vezes é assim, no caso dos colchoneros não: o ataque tem qualidade, a defesa conta com demasiadas intermitências para uma equipa que pretende sucesso. O minuto dois terá ficado marcado nos espanhóis: na primeira parte, Bruno Alves fez o golo; na segunda, Agüero saiu por lesão. A substituição do argentino foi, sem dúvida, um rombo nas aspirações que o Atlético ainda tinha em conseguir um resultado positivo. O FC Porto controlou, geriu a partida de acordo com as suas pretensões. Marcaria, ainda, mais um golo. O melhor, um pontapé imparável de Hulk. Fez três, ganhou com justiça, a vitória poderia ainda ter sido mais robusta. Não modificou nada no grupo mas trouxe oitocentos mil euros e uma injecção de ânimo numa equipa em crescimento.
Os males deste Atlético são bem conhecidos: a equipa espanhola tem um ataque recheado de estrelas mas a defesa não consegue alcançar a mesma qualidade. É frágil. Se os espanhóis conseguissem ter uma estrutura forte e coesa que suportasse as aventuras ofensivas de Agüero, Forlán, Maxi Rodríguez e Simão, o Atlético de Madrid estaria, por certo, numa situação bem diferente daquela que se encontra actualmente. A perder por dois golos e com más notícias vindas de Londres, onde o APOEL marcara, era urgente mudar. Reagir. O Atleti não reduziu, mas assutou Helton, criou boas oportunidades para marcar - os colchoneros têm também razões de queixa num lance em que Maicon derruba Agüero, dentro da área. Nesta fase, diga-se, o FC Porto passou por alguns calafrios. Faltou eficácia à equipa de Quique Flores.
No oposto, a equipa portista está melhor a cada jogo que passa. Na fase de maior aperto do Atlético, afinal eram os colchoneros que ainda tinham alguma coisa para decidir nesta partida, os dragões souberam ocupar os espaços e nunca perder a união. A fase de intranquilidade, de oscilações, parece estar definitivamente para trás. A vantagem de dois golos aos quinze minutos deu um contributo fundamental para que o FC Porto partisse para uma exibição personalizada, assim como Jesualdo Ferreira pedira. A inciativa ficou do lado do Atlético de Madrid, mas nunca os portistas se fecharam e desistiram de atacar. Esse seria o maior erro, até porque havia inúmeras fragilidades para explorar. Para o Atlético, só a transição para a Liga Europa pode ser vista como algo positivo - apesar do empate do APOEL frente ao Chelsea.
A melhor defesa é o ataque, diz o ditado. Por vezes é assim, no caso dos colchoneros não: o ataque tem qualidade, a defesa conta com demasiadas intermitências para uma equipa que pretende sucesso. O minuto dois terá ficado marcado nos espanhóis: na primeira parte, Bruno Alves fez o golo; na segunda, Agüero saiu por lesão. A substituição do argentino foi, sem dúvida, um rombo nas aspirações que o Atlético ainda tinha em conseguir um resultado positivo. O FC Porto controlou, geriu a partida de acordo com as suas pretensões. Marcaria, ainda, mais um golo. O melhor, um pontapé imparável de Hulk. Fez três, ganhou com justiça, a vitória poderia ainda ter sido mais robusta. Não modificou nada no grupo mas trouxe oitocentos mil euros e uma injecção de ânimo numa equipa em crescimento.
1 comentário:
Grande análise grande vitória do Futebol Clube do Porto.
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