Portugal, no próximo ano, marcará presença no Mundial da África do Sul. Desde 2000 que não ficamos de fora de uma grande prova de Selecções. Este apuramento não foi, todavia, nada fácil. Antes pelo contrário, mas o objectivo foi atingido. A qualificação de Portugal foi conquistada com inúmero esforço, resultante do playoff que apareceu como um bónus pela boa ponta final da fase de apuramento. Após o empate em Copenhaga, frente à Dinamarca, a esperança portuguesa perdeu-se. Não toda. Foi necessário recorrer à calculadora mas o golo de Liedson, coroando a sua estreia por Portugal, serviu para manter viva a ambição. Poucos seriam os que realmente tinham a confiança intacta, o Mundial era quase utópico, mas ela ainda lá estava. No fundinho.
Dentro dessa percentagem que sempre acreditou no sucesso está Carlos Queiroz. O seleccionador nacional não baixou nunca os braços, deixou bem patente que o país nunca poderia sentir vergonha dos jogadores ou acusá-los de falta de entrega. A qualificação não é uma prova de sprint mas sim uma maratona, frase repetida várias vezes nessa fase delicada. No entanto, tudo indicava de que fosse apenas uma questão de tempo até Portugal perder definitivamente as aspirações. Seria assim se a equipa virasse à luta e se escondesse nas fases más. Agora, após a vitória de ontem, Portugal tem a presença garantida no Mundial. Como mudaram as coisas: a esperança de uma minoria transformou-se numa certeza e alegria de dez milhões de portugueses. Custou mas foi!
As exibições não terão deixado ninguém maravilhado e, por mais estranho que possa parecer, as partidas com a Dinamarca (derrota e empate) foram as que se situaram acima da média. O grupo não era fácil, por lá estavam boas equipas de dinamarqueses e suecos, mas Portugal tinha todas as condições para se ter apurado directamente. Acordou demasiado tarde para isso, passou por momentos bem negros mas felizmente ainda teve tempo de conseguir estar no playoff. A Bósnia foi o último obstáculo colocado no caminho. Com preserverança, com objectividade e com mérito foi vencido. Também houve sorte, sobretudo no jogo da Luz. Tanta falta fez na fase de apuramento, nada quis com os portugueses, veio no momento decisivo. Que equipa passa sem ela?
Dentro dessa percentagem que sempre acreditou no sucesso está Carlos Queiroz. O seleccionador nacional não baixou nunca os braços, deixou bem patente que o país nunca poderia sentir vergonha dos jogadores ou acusá-los de falta de entrega. A qualificação não é uma prova de sprint mas sim uma maratona, frase repetida várias vezes nessa fase delicada. No entanto, tudo indicava de que fosse apenas uma questão de tempo até Portugal perder definitivamente as aspirações. Seria assim se a equipa virasse à luta e se escondesse nas fases más. Agora, após a vitória de ontem, Portugal tem a presença garantida no Mundial. Como mudaram as coisas: a esperança de uma minoria transformou-se numa certeza e alegria de dez milhões de portugueses. Custou mas foi!
As exibições não terão deixado ninguém maravilhado e, por mais estranho que possa parecer, as partidas com a Dinamarca (derrota e empate) foram as que se situaram acima da média. O grupo não era fácil, por lá estavam boas equipas de dinamarqueses e suecos, mas Portugal tinha todas as condições para se ter apurado directamente. Acordou demasiado tarde para isso, passou por momentos bem negros mas felizmente ainda teve tempo de conseguir estar no playoff. A Bósnia foi o último obstáculo colocado no caminho. Com preserverança, com objectividade e com mérito foi vencido. Também houve sorte, sobretudo no jogo da Luz. Tanta falta fez na fase de apuramento, nada quis com os portugueses, veio no momento decisivo. Que equipa passa sem ela?
1 comentário:
Bom Artigo.
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