Luiz Filipe Scolari tinha uma capacidade de mobilização absolutamente notável. Incentivou os portugueses, não se coibiu de comprar algumas guerrilhas, ganhou o respeito e a admiração de um país que se transformou num grande apoio à sua Selecção. Goste-se ou não do estilo, tem mérito. Há, no futebol português, um antes e um depois de Scolari. Chegou após um enorme sarilho criado na Coreia, quando era necessário um treinador capaz de revitalizar a Selecção e lançá-la para a glória a curto prazo. O Europeu de 2004, realizado em Portugal, era um objectivo declarado. Falhou mas o nosso futebol mudou. Scolari é um grande responsável. Houve, contudo, algo que ficou esquecido: o futuro.
Carlos Queiroz é diferente. Ou melhor, é o total oposto. Não tem o mesmo discurso capaz de juntar a população portuguesa em torno da Selecção nem goza do mesmo estatuto. Porquê? Boa pergunta, mas o facto de Scolari ter sido campeão mundial na Ásia talvez tenha contribuído para ser bem recebido. Queiroz, pelo contrário, não teve muita sorte nos clubes onde passou e os seus melhores momentos foram passados nas Selecções jovens de Portugal. Ao longo da fase de qualificação para o Mundial 2010, foi notória a desconfiança dos portugueses para com o seleccionador. A certa altura, o descrédito instalou-se. Poucos, muito poucos, mantiveram a esperança intacta.
O seleccionador acreditou sempre no seu trabalho. Foi persistente, fez questão de lembrar que as contas só são feitas no final. Ganhou. Está de parabéns, agora. Evidentemente que teve erros, demonstrou receio nalgumas partidas e noutras não teve as opções mais correctas. Falhou como todos falham mas cumpriu: Portugal não esteve bem, conseguiu recuperar e justificou o apuramento. Foi repetido o último resultado de Scolari, pois, para o Euro 2008, Portugal alcançou a segunda posição do seu grupo, atrás da Polónia. Agora, para a África do Sul, voltou a ser segundo. A diferença, grande, é que o primeiro deu a qualificação directa. Tão diferentes no feitio, tão iguais nas qualificações.
Carlos Queiroz é diferente. Ou melhor, é o total oposto. Não tem o mesmo discurso capaz de juntar a população portuguesa em torno da Selecção nem goza do mesmo estatuto. Porquê? Boa pergunta, mas o facto de Scolari ter sido campeão mundial na Ásia talvez tenha contribuído para ser bem recebido. Queiroz, pelo contrário, não teve muita sorte nos clubes onde passou e os seus melhores momentos foram passados nas Selecções jovens de Portugal. Ao longo da fase de qualificação para o Mundial 2010, foi notória a desconfiança dos portugueses para com o seleccionador. A certa altura, o descrédito instalou-se. Poucos, muito poucos, mantiveram a esperança intacta.
O seleccionador acreditou sempre no seu trabalho. Foi persistente, fez questão de lembrar que as contas só são feitas no final. Ganhou. Está de parabéns, agora. Evidentemente que teve erros, demonstrou receio nalgumas partidas e noutras não teve as opções mais correctas. Falhou como todos falham mas cumpriu: Portugal não esteve bem, conseguiu recuperar e justificou o apuramento. Foi repetido o último resultado de Scolari, pois, para o Euro 2008, Portugal alcançou a segunda posição do seu grupo, atrás da Polónia. Agora, para a África do Sul, voltou a ser segundo. A diferença, grande, é que o primeiro deu a qualificação directa. Tão diferentes no feitio, tão iguais nas qualificações.
1 comentário:
Eu penso que o Importante é Portugal marcar presença agora para irmos mais além era preciso os jogadores serem chamados pela sua forma e não pelo nome terem o rendimento que tem nos clubes etc etc certo?
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