O FC Porto está qualificado para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões. A duas jornadas do final da fase de grupos, fruto de três vitórias em quatro jogos, os portistas cumpriram o seu principal objectivo na competição milionária: alcançar os oitavos para que depois possam ambicionar chegar o mais longe possível. Aquele que seria, em teoria, um grupo bem renhido e complicado para os portugueses revelou-se de fácil ultrapassagem. Indepentemente de ter perdido em Londres, na ronda inicial, os dragões fizeram valer os jogos no Dragão para assumirem o seu estatuto de favoritos. Em Nicósia, restava apenas confirmá-lo. Suado, sim, mas o êxito chegou. Agora, resta saber, entre Chelsea e FC Porto, quem será primeiro e segundo do grupo.
Foi preciso, porém, esperar oitenta e quatro minutos para que os portistas pudessem respirar de alívio. Até aí, o FC Porto tivera, naturalmente, o controlo do desafio mas nunca conseguira acertar com sucesso na baliza de Chiotis, quer pela boa acção dos defensores cipriotas quer, na maior parte das situações, por desperdício. Dois exemplos claros aconteceram com Hulk: na primeira, não aproveitou uma saída completamente disparatada do guarda-redes adversário; depois, quis fintar e acabou por permitir uma defesa a Chiotis (que teve, claro, o seu mérito). Nesse tal minuto oitenta e três, Falcao ganhou a bola, espaço e rematou cruzado para o fundo da baliza. Apuramento conseguido! Simples.
O APOEL, tal como era esperado, jogando com o apoio do seu público fanático, tornou-se mais aguerrido. Mas não disfarçou, nem pouco mais ou menos, as fraquezas técnicas que tem. O treinador Ivan Jovanovic havia confessado que a única estratégia era mesmo defender, mas a verdade é que pertenceu à sua equipa a primeira grande ocasião de golo. Nascida dos pés de Mirosavljevic, o avançado que já tinha estado em destaque no Dragão e é porventura o melhor elemento dos cipriotas, que viu uma magnífica defesa de Helton travar-lhe o desejo de marcar. Surgiu aos catorze minutos e, daí em diante, pouco mais houve que realmente fizesse perigar o resultado. Ao APOEL sobrava vontade, faltavam recursos.
O resultado foi bom, a ajuda do Chelsea chegou através de dois golos de Drogba que contrastaram com outros dois de Agüero, mas a exibição voltou a não ser a mais conseguida. Uma partida esforçada, com entrega, com humildade, é verdade que sim, mas longe de ser bem jogada. O FC Porto teve oportunidades suficientes para quebrar a resistência do APOEL, bem mais cedo do que o fez. Contudo, existiram sempre entraves na hora de rematar à baliza e o sector atacante não esteve particularmente inspirado. Hulk agarrou-se em demasia à bola, Rodríguez não tem ainda o seu melhor ritmo e Falcao fartou-se de correr, aparecendo... para marcar o golo da vitória. Objectivo cumprido.
Foi preciso, porém, esperar oitenta e quatro minutos para que os portistas pudessem respirar de alívio. Até aí, o FC Porto tivera, naturalmente, o controlo do desafio mas nunca conseguira acertar com sucesso na baliza de Chiotis, quer pela boa acção dos defensores cipriotas quer, na maior parte das situações, por desperdício. Dois exemplos claros aconteceram com Hulk: na primeira, não aproveitou uma saída completamente disparatada do guarda-redes adversário; depois, quis fintar e acabou por permitir uma defesa a Chiotis (que teve, claro, o seu mérito). Nesse tal minuto oitenta e três, Falcao ganhou a bola, espaço e rematou cruzado para o fundo da baliza. Apuramento conseguido! Simples.
O APOEL, tal como era esperado, jogando com o apoio do seu público fanático, tornou-se mais aguerrido. Mas não disfarçou, nem pouco mais ou menos, as fraquezas técnicas que tem. O treinador Ivan Jovanovic havia confessado que a única estratégia era mesmo defender, mas a verdade é que pertenceu à sua equipa a primeira grande ocasião de golo. Nascida dos pés de Mirosavljevic, o avançado que já tinha estado em destaque no Dragão e é porventura o melhor elemento dos cipriotas, que viu uma magnífica defesa de Helton travar-lhe o desejo de marcar. Surgiu aos catorze minutos e, daí em diante, pouco mais houve que realmente fizesse perigar o resultado. Ao APOEL sobrava vontade, faltavam recursos.
O resultado foi bom, a ajuda do Chelsea chegou através de dois golos de Drogba que contrastaram com outros dois de Agüero, mas a exibição voltou a não ser a mais conseguida. Uma partida esforçada, com entrega, com humildade, é verdade que sim, mas longe de ser bem jogada. O FC Porto teve oportunidades suficientes para quebrar a resistência do APOEL, bem mais cedo do que o fez. Contudo, existiram sempre entraves na hora de rematar à baliza e o sector atacante não esteve particularmente inspirado. Hulk agarrou-se em demasia à bola, Rodríguez não tem ainda o seu melhor ritmo e Falcao fartou-se de correr, aparecendo... para marcar o golo da vitória. Objectivo cumprido.
2 comentários:
O Porto cumpriu. O futebol não foi de grande qualidade, mas foi intenso e a atitude foi a correcta.
O Jesualdo repôs o Falcão e Rodrigues no ataque e colocou o Guarin, que tem estado (quase) sempre bem, quando é chamado. Estivemos perto do onze base que só Jesualdo parecer por vezes não perceber.
Entramos num típico 4-3-3, por vezes com o Hulk e Rodrigues demasiado recuados, o que se camuflava num 4-5-1.
O trio do meio campo também foi modificado e eram só Bulldozers... a criatividade não morou por lá (o Belluschi não jogou por opção), mas ainda assim o Guarin esteve muito bem. A defesa esteve sólida, com relativo pouco trabalho já que o Porto colocou o jogo à distância.
Falta muito mais eficácia na concretização.
Não houve facilitismos e nestas provas tem que se ganhar estes jogos. São estas equipas que comprometem os apuramentos.
como se vê por estes dados estatísticos, o Porto, acertando na concretização tem tudo para estar bem em todas as frentes.
O problema da concretização não está propriamente na execução por parte dos atletas mas na forma como o Porto faz o ataque e as oportunidades que dão origem aos remates. Os remates são demasiadamente de longe e surgindo de acções individuais não devidamente apoiadas são quanto a mim o problema. O jogador na posse da bola remata porque o Porto consegue fazer a transição e colocar os atletas perto da baliza... Só que chegam (quase) sozinhos ou sem boas soluções para permitir a finalização em situação mais favorável! Falta apoio, por isso não venham criticar os poucos que ainda conseguem fazer algo sem apoio. Verdade seja dita, mesmo sem qualidade individual o Mariano ainda é dos poucos que vai dando apoio ao ataque... é esforçado.
era bom o Chelsea poder gerir alguns dos seus recursos e podermos ficar de novo em 1º do grupo!
Saliento aquela contabilização de pontos comparativa à época anterior. Para já.. o Porto é a equipa que mais melhorou! e é óbvio, o Benfica teve na época anterior um bom arranque, o Sporting esteve pouco melhor e o Porto que andava ao tropeções, nesta época está a conseguir sobreviver, apesar da fraca qualidade de jogo. Se a evolução se mantiver é de esperar um fortíssimo candidato ao título e ainda com tempo para recuperar o tempo perdido.
Pena é que as equipas de Jesualdo demorem demasiado tempo a evoluir... agora mesmo continua em experiências: entram e saem jogadores, tentam-se outros esquemas (4-4-2)... a estratégia é que é a mesma: transições rápidas, pouca posse de bola, linha ofensiva subida e (demasiado) distante do meio campo, e duas linhas coesas e próximas (meio campo + defesa), mas recuadas.
A dificuldade em fazer uma posse de bola com criatividade, dinâmica, desposicionamentos mantém-se evidente, fruto da falta de verdadeiros elementos criativos no meio campo e com certeza da opção de não treinar bem estas situações.
Em termos de atitude em campo também não há melhorias... estamos bem nos jogos importantes e tendencialmente sobranceiros/expectantes contra equipas menos cotadas, especialmente nos jogos caseiros e entre jogos de Liga de Campeões.
www.remateabaliza.blogspot.com
Grande Artigo o porto cumpriu e ganhou com todo mérito.
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