TERCEIRA ELIMINATÓRIA
Seis golos marcados pelo Benfica ao Monsanto, quatro pelo FC Porto ao Sertanense, três pelo Sporting ao Penafiel. Todos eles sem resposta. São resultados exagerados, sem dúvida. Mas, sejamos realistas: não se poderia pedir mais a nenhum deles, até porque têm recursos e orçamentos incomparáveis. Somente uma pequeníssima percentagem acreditaria que os clubes do seu coração fossem autores de surpresas na Taça de Portugal. Poucos, muito poucos mesmo. A outros, bem mais realistas, bastava uma exibição com brio e dignidade, fazendo de tudo para procurar adiar uma derrota inevitável. Os primeiros, claro, não tiveram a alegria que só a muito custo poderiam ter. Os que nunca ousaram contrariar a lógica, deverão ter ficado orgulhosos.
Monsanto, Sertanense e Penafiel, lutaram de princípio a fim nem que fosse por um golinho que ficasse na História. Ok, os números das derrotas, sobretudo dos dois primeiros, podem aparentar outra coisa mas são, acima de tudo, um espelho da diferença colossal entre equipas. No regresso de Torres Novas à festa do futebol que é a Taça de Portugal, os adeptos do Monsanto, pelo simples facto de defrontar uma das melhores equipas nacionais, desfrutaram da oportunidade única de estarem junto aos seus ídolos. No relvado, os jogadores aguentaram o nulo até aos limites: a meia-hora de jogo, quando Filipe Menezes desbloqueou o resultado. Sucederam-se, depois disso, os golos. Pouco mais haveria a fazer.
Um clássico da Taça. Assim foi apelidado, por dirigentes de um e de outro clubes, quando foi conhecido que FC Porto e Sertanense, militante do quarto escalão do futebol nacional, se reencontrariam. Já assim havia sido nas duas últimas temporadas. Com uma diferença, contudo: o jogo, desta feita, teria lugar no Dragão, ou seja, uma ocasião de ouro para os jogadores do Sertanense experimentarem um grande palco. No entanto, terminada a partida, nada foi diferente: o FC Porto voltou a vencer por quatro golos, com um bis de Ernesto Farías, aquele que é o goleador dos portistas talhado para a Taça de Portugal. Bem se aguentou uma equipa secundária que ficou reduzida a dez elementos quando estavam jogados somente nove minutos e terminou a partida com dois a menos. Atitude não lhes faltou.
O Penafiel, colocado pelo sorteio a jogar em Alvalade, é um caso diferente dos adversários de FC Porto e Benfica, porque disputa já uma prova profissional - a Liga de Honra que tem um grau de competividade bem elevado. Não que tivesse, por isso, alguma pressão para ganhar, nem pouco mais ou menos, mas poderia causar algum frisson a um Sporting que não atravessa um bom momento. O jogo foi cinzento, os pedidos de melhorias lançados pelos adeptos para aprimorar o futebol jogado não resultaram... mas apareceu Liedson. O Levezinho foi fundamental para a conquista dos três pontos: marcou o primeiro e esteve na origem da grande penalidade que viria a tranformar-se no segundo golo da equipa leonina. O Penafiel tentou, há que dizê-lo, mas saiu prejudicado por erros individuais.
Não houve quem conseguisse cometer a gracinha de eliminar um grande mas nem por isso deixou de haver surpresas. O papel de tomba-gigantes - os gigantes aqui são todos os clubes primodivisionários, entenda-se - ficou entregue ao Valenciano e ao Santa Clara: os primeiros, da III Divisão, venceram o Olhanense, após grandes penalidades; ao passo que os açorianos, do segundo escalão do futebol profissional, bateram o Marítimo numa partida que colocou os dois arquipélagos em confronto. Posto isto, falemos das estreias de novos treinadores à frente das suas equipa: André Villas Boas, na Académica, e Paulo Sérgio, no Vitória de Guimarães, tiveram ambos sucesso - vitórias sobre Portimonense e Feirense, respectivamente. Até ao Jamor, o sonho vai-se alimentando.
Seis golos marcados pelo Benfica ao Monsanto, quatro pelo FC Porto ao Sertanense, três pelo Sporting ao Penafiel. Todos eles sem resposta. São resultados exagerados, sem dúvida. Mas, sejamos realistas: não se poderia pedir mais a nenhum deles, até porque têm recursos e orçamentos incomparáveis. Somente uma pequeníssima percentagem acreditaria que os clubes do seu coração fossem autores de surpresas na Taça de Portugal. Poucos, muito poucos mesmo. A outros, bem mais realistas, bastava uma exibição com brio e dignidade, fazendo de tudo para procurar adiar uma derrota inevitável. Os primeiros, claro, não tiveram a alegria que só a muito custo poderiam ter. Os que nunca ousaram contrariar a lógica, deverão ter ficado orgulhosos.
Monsanto, Sertanense e Penafiel, lutaram de princípio a fim nem que fosse por um golinho que ficasse na História. Ok, os números das derrotas, sobretudo dos dois primeiros, podem aparentar outra coisa mas são, acima de tudo, um espelho da diferença colossal entre equipas. No regresso de Torres Novas à festa do futebol que é a Taça de Portugal, os adeptos do Monsanto, pelo simples facto de defrontar uma das melhores equipas nacionais, desfrutaram da oportunidade única de estarem junto aos seus ídolos. No relvado, os jogadores aguentaram o nulo até aos limites: a meia-hora de jogo, quando Filipe Menezes desbloqueou o resultado. Sucederam-se, depois disso, os golos. Pouco mais haveria a fazer.
Um clássico da Taça. Assim foi apelidado, por dirigentes de um e de outro clubes, quando foi conhecido que FC Porto e Sertanense, militante do quarto escalão do futebol nacional, se reencontrariam. Já assim havia sido nas duas últimas temporadas. Com uma diferença, contudo: o jogo, desta feita, teria lugar no Dragão, ou seja, uma ocasião de ouro para os jogadores do Sertanense experimentarem um grande palco. No entanto, terminada a partida, nada foi diferente: o FC Porto voltou a vencer por quatro golos, com um bis de Ernesto Farías, aquele que é o goleador dos portistas talhado para a Taça de Portugal. Bem se aguentou uma equipa secundária que ficou reduzida a dez elementos quando estavam jogados somente nove minutos e terminou a partida com dois a menos. Atitude não lhes faltou.
O Penafiel, colocado pelo sorteio a jogar em Alvalade, é um caso diferente dos adversários de FC Porto e Benfica, porque disputa já uma prova profissional - a Liga de Honra que tem um grau de competividade bem elevado. Não que tivesse, por isso, alguma pressão para ganhar, nem pouco mais ou menos, mas poderia causar algum frisson a um Sporting que não atravessa um bom momento. O jogo foi cinzento, os pedidos de melhorias lançados pelos adeptos para aprimorar o futebol jogado não resultaram... mas apareceu Liedson. O Levezinho foi fundamental para a conquista dos três pontos: marcou o primeiro e esteve na origem da grande penalidade que viria a tranformar-se no segundo golo da equipa leonina. O Penafiel tentou, há que dizê-lo, mas saiu prejudicado por erros individuais.
Não houve quem conseguisse cometer a gracinha de eliminar um grande mas nem por isso deixou de haver surpresas. O papel de tomba-gigantes - os gigantes aqui são todos os clubes primodivisionários, entenda-se - ficou entregue ao Valenciano e ao Santa Clara: os primeiros, da III Divisão, venceram o Olhanense, após grandes penalidades; ao passo que os açorianos, do segundo escalão do futebol profissional, bateram o Marítimo numa partida que colocou os dois arquipélagos em confronto. Posto isto, falemos das estreias de novos treinadores à frente das suas equipa: André Villas Boas, na Académica, e Paulo Sérgio, no Vitória de Guimarães, tiveram ambos sucesso - vitórias sobre Portimonense e Feirense, respectivamente. Até ao Jamor, o sonho vai-se alimentando.
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