Sou um daqueles que acha que Ernesto Farías é um jogador perfeito para ser lançado no decorrer dos jogos. Sempre que o FC Porto tem uma situação complicada para resolver e precisa de mais argumentos ofensivos, o argentino é invariavelmente a primeira opção de Jesualdo Ferreira. Costuma dar bons efeitos, o treinador não se arrepende de ter agido assim. Pode aparecer poucas vezes em jogo, pode tocar poucas na bola mas tem o instinto que lhe permite marcar golos importantes. A um avançado não se pede jogadas de encantar, apenas golos. Farías cumpre na perfeição. Alguém estranha o porquê de ainda continuar no plantel, mesmo tendo propostas? Eu não, é de uma utilidade extrema.
Sou um daqueles que acha que é precisa muita paciência no futebol. Ou outro tipo de justiça na avaliação das prestações de determinados jogadores. Há aqueles a quem tudo se perdoa, outros a quem um erro desencadeia um extenso rol de críticas. Depois há Mariano González. O argentino do FC Porto é um jogador, acima de tudo, irregular. Mal-amado pelos adeptos, continua a ser quase indispensável para Jesualdo Ferreira. A razão é simples: cumpre aquilo que o treinador lhe exige. Tem um estilo trapalhão, enrola-se com a bola, tropeça. Ok, mas dá tudo o que tem. Não é jogador para criar, não lhe peçam isso. Contudo, mesmo passando ao lado de quase todo o jogo, consegue ser importante. Frente à Académica, um golo e uma assistência. Valeu ou não a insistência?
Sou um daqueles que acha que os treinadores são apenas a parte menor dos problemas que afectam as equipas. Se não há qualidade nos jogadores ou se nada lhes sai bem, o que poderá fazer o homem que está ali no banco impotente para mudar as coisas? Sem ovos não há omoletas e o treinador, quanto muito, será culpado da escolha do plantel. No entanto, fico impressionado como uma equipa pode mudar a sua forma de jogar só por ter trocado de líder. Era amorfa, passa a jogar com alegria e ganha outra vida. É preciso que haja paixão no jogo. Veja-se o caso do Vitória de Setúbal; estava destinado a ser o bobo da corte, ressurgiu com um homem da casa e, agora, faz Manuel Fernandes puxar os cabelos após ter desperdiçado uma goleada.
Sou um daqueles que não aprecia o futebol extra-defensivo. Aliás, poucos serão os adeptos que gostarão de ver um jogo de futebol transformado num autêntico monólogo, em que apenas parte dos intervenientes se interessa em jogar futebol. Colocar onze jogadores atrás da linha da bola, desperdiçar todos os segundinhos, manter o perigo a mais de trinta metros da área e procurar enervar o adversário são os ideiais de algumas formações. Sobretudo quando são defrontam as equipas grandes, ou seja, as que possuem outros tipos de recursos. Resulta nalguns casos, é verdade que sim, mas na maioria das vezes apenas adia o inevitável. São tácticas. Continuará a valer a pena usá-las?
Sou um daqueles que acha que é precisa muita paciência no futebol. Ou outro tipo de justiça na avaliação das prestações de determinados jogadores. Há aqueles a quem tudo se perdoa, outros a quem um erro desencadeia um extenso rol de críticas. Depois há Mariano González. O argentino do FC Porto é um jogador, acima de tudo, irregular. Mal-amado pelos adeptos, continua a ser quase indispensável para Jesualdo Ferreira. A razão é simples: cumpre aquilo que o treinador lhe exige. Tem um estilo trapalhão, enrola-se com a bola, tropeça. Ok, mas dá tudo o que tem. Não é jogador para criar, não lhe peçam isso. Contudo, mesmo passando ao lado de quase todo o jogo, consegue ser importante. Frente à Académica, um golo e uma assistência. Valeu ou não a insistência?
Sou um daqueles que acha que os treinadores são apenas a parte menor dos problemas que afectam as equipas. Se não há qualidade nos jogadores ou se nada lhes sai bem, o que poderá fazer o homem que está ali no banco impotente para mudar as coisas? Sem ovos não há omoletas e o treinador, quanto muito, será culpado da escolha do plantel. No entanto, fico impressionado como uma equipa pode mudar a sua forma de jogar só por ter trocado de líder. Era amorfa, passa a jogar com alegria e ganha outra vida. É preciso que haja paixão no jogo. Veja-se o caso do Vitória de Setúbal; estava destinado a ser o bobo da corte, ressurgiu com um homem da casa e, agora, faz Manuel Fernandes puxar os cabelos após ter desperdiçado uma goleada.
Sou um daqueles que não aprecia o futebol extra-defensivo. Aliás, poucos serão os adeptos que gostarão de ver um jogo de futebol transformado num autêntico monólogo, em que apenas parte dos intervenientes se interessa em jogar futebol. Colocar onze jogadores atrás da linha da bola, desperdiçar todos os segundinhos, manter o perigo a mais de trinta metros da área e procurar enervar o adversário são os ideiais de algumas formações. Sobretudo quando são defrontam as equipas grandes, ou seja, as que possuem outros tipos de recursos. Resulta nalguns casos, é verdade que sim, mas na maioria das vezes apenas adia o inevitável. São tácticas. Continuará a valer a pena usá-las?
1 comentário:
apesar da boa exibiao ontem de mariano deveria dar-se uma oportunidade ao valeri.
pasa no meu blog e deixa a tua opiniao.
esta em espanhol mas nao deves ter dificuldades em perceber.
saudaçoes desde http://mivisiondelbalon.blogspot.com
p.s-continua o bom trabalho
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