Apetece perguntar: se o futebol entrasse sempre na mesma rotina e nunca trouxesse nada de novo, teria o mesmo número de adeptos? Não, obviamente. É precisamente por ser imprevisível, uma verdadeira caixa de Pandora, que tem tanto encanto. Quem se lembraria que, à terceira jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões, o Inter de Milão, uma das maiores potências a nível mundial, fosse último do seu agrupamento, com três pontos, sem que tenha ainda qualquer vitória? Ou, então, que o Barcelona, campeão europeu, fosse derrotado, em casa, pelo modesto Rubin Kazan? A percentagem de adeptos que o esperariam será, decerto, quase nula. Mas também ninguém apostaria em Jenson Button para vencer o campeonato de Fórmula Um!...
Sete jogos que parecem setenta. A frase é de José Mourinho, foi proferida após o empate inaugural com o Barcelona, e mostra na perfeição como, num clube de topo, a cobrança é brutal. Para o Inter, estar sete jogos europeus sem vencer é, de facto, demasiado tempo. Quando se esperaria que a série fosse quebrada, veio um novo desaire: na Rússia, frente ao Rubin Kazan, num empate bem suado para os nerazzurri. Seguiu-se, nesta terceira ronda, o Dínamo de Kiev. Em Milão, após uma estrondosa goleada em Génova que poderia ter galvanizado os jogadores, um novo empate - depois de estar em desvantagem, importa referir. Não há duas sem três, diz a máxima. É incontornável que algo não está bem.
O Rubin Kazan, modesta equipa russa, é, até ao momento, a grande sensação da fase de grupos porque já havia travado o Inter e, agora, derrotou o Barcelona. O feito, por si só é extraordinário mas ganha maior relevância por a ter acontecido em Camp Nou, casa do campeão da Europa, e ainda por os russos terem sofrido o empate e, mesmo assim, conseguirem chegar ao golo da vitória. A Liga dos Campeões, está visto e não restam dúvidas, é um mundo à parte dentro de outro mundo chamado futebol. Como são as coisas... as surpresas surgiram exactamente num grupo onde, à partida, os dois primeiros lugares estariam reservados. Kiev e Kazan, sobretudo estes últimos, têm feito questão de demonstrar que a teoria de nada serve. Independetemente do que venham a alcançar no final, já valeu a pena terem participado.
Sete jogos que parecem setenta. A frase é de José Mourinho, foi proferida após o empate inaugural com o Barcelona, e mostra na perfeição como, num clube de topo, a cobrança é brutal. Para o Inter, estar sete jogos europeus sem vencer é, de facto, demasiado tempo. Quando se esperaria que a série fosse quebrada, veio um novo desaire: na Rússia, frente ao Rubin Kazan, num empate bem suado para os nerazzurri. Seguiu-se, nesta terceira ronda, o Dínamo de Kiev. Em Milão, após uma estrondosa goleada em Génova que poderia ter galvanizado os jogadores, um novo empate - depois de estar em desvantagem, importa referir. Não há duas sem três, diz a máxima. É incontornável que algo não está bem.
O Rubin Kazan, modesta equipa russa, é, até ao momento, a grande sensação da fase de grupos porque já havia travado o Inter e, agora, derrotou o Barcelona. O feito, por si só é extraordinário mas ganha maior relevância por a ter acontecido em Camp Nou, casa do campeão da Europa, e ainda por os russos terem sofrido o empate e, mesmo assim, conseguirem chegar ao golo da vitória. A Liga dos Campeões, está visto e não restam dúvidas, é um mundo à parte dentro de outro mundo chamado futebol. Como são as coisas... as surpresas surgiram exactamente num grupo onde, à partida, os dois primeiros lugares estariam reservados. Kiev e Kazan, sobretudo estes últimos, têm feito questão de demonstrar que a teoria de nada serve. Independetemente do que venham a alcançar no final, já valeu a pena terem participado.
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