Um grande passo rumo aos oitavos-de-final da Liga dos Campeões foi dado pelo FC Porto, após a vitória frente ao APOEL Nicósia. Bem esforçada. Sem brilhantismo. Sabia-se, à partida, que de fácil nada teria. Os avisos lançados por Jesualdo Ferreira, alertando o plantel para os perigos que a equipa cipriota poderia lançar, comprovam na perfeição aos cautelas necessárias. No entanto, existe uma enorme distância entre ambas: o FC Porto, perante este APOEL, está num patamar bem mais elevado. E conta com maior experiência e talento individual. Mesmo assim, não se livrou de alguns sustos. Que, verdade seja dita, foram auto-infligidos. Poucos esperariam que o dragão passasse por tantas dificuldades para sorrir.
Ainda não foi desta, à terceira tentativa, que Jesualdo Ferreira colocou em prática o seu meio-campo preferido. Ou aquele que mais vezes joga no campeonato português: Fernando, Raul Meireles e Belluschi. Uma delas, em Londres, deveu-se a opção técnica: Guarín substituiu o argentino, isto é, uma troca da criatividade pela robustez. As outras foram ambas forçadas pois Fernando cumprira castigo frente ao Atlético de Madrid e, agora, ante o APOEL, uma lesão impediu Belluschi de ser titular. Foi por isso que Mariano González, um polivalente que Jesualdo bem aprecia, entrou para a vaga. Na frente, um regresso desejado e anunciado: Cristian Rodríguez, ao lado de Hulk e Falcao.
Posto isto, era necessário olhar para o adversário. O que valeria, então, este APOEL? Os cipriotas mostraram uma enorme alma, foram verdadeiramente empurrados por um milhar de adeptos entusiásticos, mas denotaram fragilidades. Muitas fragilidades, sobretudo na zona defensiva onde acumularam erros - alguns deles por pura displicência. Do meio-campo para a frente, contudo, o APOEL, principalmente assentado nas investidas de Mirosavljevic, conseguiu alguns cruzamentos perigosos para a baliza portista. Foi através de um lance assim que chegou ao golo, aos vinte e dois minutos, beneficiando de um desvio errático de Álvaro Pereira que apanhou Helton em contra-pé.
Uma plena surpresa que, no entanto, viria a durar apenas onze minutos. A defesa cipriota cometeu um erro grave, Falcao recuperou a posse da bola e deu a Hulk a oportunidade de, no seu décimo terceiro jogo, finalmente marcar na Liga dos Campeões. Remate cruzado, golo. A igualdade estava reposta, era necessário agora que os portistas colocassem a lógica (parecendo que não, ela existe no futebol...) no resultado. Se o score não demonstrava as diferenças entre equipas, a estatística ao intervalo não deixava dúvidas: dezanove remates do FC Porto com zero do APOEL. Sintomático.
Uma entrada forte na segunda parte, encostando os cipriotas ao seu último reduto, era o objectivo proposto. Rapidamente alcançado. Três minutos da segunda parte: penalty para os portistas, bis de Hulk, cambalhota no marcador. Agora, sim, tudo fazia mais sentido. O FC Porto não fez, nem por sombras, uma exibição capaz de intimidar o adversário e conseguir uma vitória simplificada mas foi sempre mais dominador e não há como questionar a justiça do resultado. Que, aliás, poderia ter ficado mais alargado se Falcao não tivesse desperdiçado uma oportunidade de ouro. No último quarto de hora, quando os portugueses tentariam o tal golo do descanso, foram obrigados a um esforço suplementar devido à expulsão de Mariano González. Houve que aguentar os nervos até final para ficar com um pé nos oitavos.
Ainda não foi desta, à terceira tentativa, que Jesualdo Ferreira colocou em prática o seu meio-campo preferido. Ou aquele que mais vezes joga no campeonato português: Fernando, Raul Meireles e Belluschi. Uma delas, em Londres, deveu-se a opção técnica: Guarín substituiu o argentino, isto é, uma troca da criatividade pela robustez. As outras foram ambas forçadas pois Fernando cumprira castigo frente ao Atlético de Madrid e, agora, ante o APOEL, uma lesão impediu Belluschi de ser titular. Foi por isso que Mariano González, um polivalente que Jesualdo bem aprecia, entrou para a vaga. Na frente, um regresso desejado e anunciado: Cristian Rodríguez, ao lado de Hulk e Falcao.
Posto isto, era necessário olhar para o adversário. O que valeria, então, este APOEL? Os cipriotas mostraram uma enorme alma, foram verdadeiramente empurrados por um milhar de adeptos entusiásticos, mas denotaram fragilidades. Muitas fragilidades, sobretudo na zona defensiva onde acumularam erros - alguns deles por pura displicência. Do meio-campo para a frente, contudo, o APOEL, principalmente assentado nas investidas de Mirosavljevic, conseguiu alguns cruzamentos perigosos para a baliza portista. Foi através de um lance assim que chegou ao golo, aos vinte e dois minutos, beneficiando de um desvio errático de Álvaro Pereira que apanhou Helton em contra-pé.
Uma plena surpresa que, no entanto, viria a durar apenas onze minutos. A defesa cipriota cometeu um erro grave, Falcao recuperou a posse da bola e deu a Hulk a oportunidade de, no seu décimo terceiro jogo, finalmente marcar na Liga dos Campeões. Remate cruzado, golo. A igualdade estava reposta, era necessário agora que os portistas colocassem a lógica (parecendo que não, ela existe no futebol...) no resultado. Se o score não demonstrava as diferenças entre equipas, a estatística ao intervalo não deixava dúvidas: dezanove remates do FC Porto com zero do APOEL. Sintomático.
Uma entrada forte na segunda parte, encostando os cipriotas ao seu último reduto, era o objectivo proposto. Rapidamente alcançado. Três minutos da segunda parte: penalty para os portistas, bis de Hulk, cambalhota no marcador. Agora, sim, tudo fazia mais sentido. O FC Porto não fez, nem por sombras, uma exibição capaz de intimidar o adversário e conseguir uma vitória simplificada mas foi sempre mais dominador e não há como questionar a justiça do resultado. Que, aliás, poderia ter ficado mais alargado se Falcao não tivesse desperdiçado uma oportunidade de ouro. No último quarto de hora, quando os portugueses tentariam o tal golo do descanso, foram obrigados a um esforço suplementar devido à expulsão de Mariano González. Houve que aguentar os nervos até final para ficar com um pé nos oitavos.
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