sábado, 1 de agosto de 2009

As diferenças entre grandes e pequenos

O futebol português pode dividir-se em dois: os grandes e os outros. É evidente, e nem poderia ser de outra forma, que todas as atenções giram em volta de Benfica, FC Porto e Sporting. A águia, o dragão e o leão, qual conto da selva, reúnem todas as atenções. Naturalmente, pois é sobre eles que se centra o campeonato e a sua questão fundamental: o título, saber quem é o campeão. Durante a pré-época é igual, principalmente para apurar quem entra e quem sai dos planteis que atacarão a nova época.

Os outros clubes, aqueles a que costumamos chamar de pequenos, queixam-se que não têm o destaque devido. Apenas são notícia quando defrontam os grandes clubes ou, como aconteceu na temporada passada com o Leixões, alcançam resultados surpreendentes e conseguem intrometer-se nos lugares cimeiros. No entanto, mesmo lamentando esse tratamento diferenciado, nem todas as oportunidades são aproveitadas. Hoje em dia, os clubes de menor dimensão, à semelhança dos maiores, fecham-se em regras de comunicação que nada deixam escapar.

Reitero a ideia inicial: não poderia diferente. É impensável que todos os clubes mereçam espaços iguais. Na perspectiva da comunicação social, mesmo tendo de respeitar todos, uma notícia sobre o Benfica é ene vezes mais rentável do que uma sobre o Rio Ave, por exemplo. Desperta a atenção, vende. Não aconteceria se fosse o oposto porque os portugueses, salvo algumas excepções, são adeptos ou de Benfica, ou de FC Porto ou de Sporting. Nem que seja como segunda escolha, depois do clube da terra...

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