Os famosos Bucha & Estica são uma metáfora perfeita para Manuel Machado e Jorge Jesus. O objectivo não é falar dos atributos físicos de cada um, não é isso. É antes mostrar como um é o perfeito oposto do outro, assim como eram os dois personagens. Têm estilos totalmente diferentes, modos de trabalhar diferentes e posturas diferentes. Por isso mesmo, não morrem de amores um pelo outro. Até a linguagem altera: Manuel Machado diz-se que fala manuel-machadês, uma língua por ele criada e praticada. Jorge Jesus não está com meias-medidas e já tem um reportório bem alargado de calinadas.
Nestas últimas semanas, se houvesse uma contagem de pesquisas no Google, certamente se comprovaria que Jorge Jesus tem sido um nome em destaque. Existe uma razão de grande importância: as notícias que o dão como provável sucessor de Quique Flores no Benfica. Aliás, esse tem sido um assunto cada vez mais discutido à medida que o campeonato se aproxima do seu final. Jesus é um bom treinador, sem qualquer dúvida, conhecido como um ás em termos tácticos. Tem uma aparência desleixada, dá diversos pontapés na gramática - questões do forno interno do clube, disse certa altura - e é um espectáculo vê-lo no banco, sempre preocupado em corrigir os seus jogadores. Conseguiu uma excelente época no Sp.Braga, sobretudo a nível europeu. O possível ingresso no Benfica é a oportunidade de uma vida. E um teste tremendo à sua capacidade. Jorge Jesus merece-o.
Manuel Machado é outro dos bons treinadores do campeonato português. É conhecido pelo seu discurso elaborado, cheio de palavras pouco usuais. Só quem anda muito desatento nunca o ouviu falar da "parte terminal da tabela classificativa" ou do "plano estético da partida". Mais as comparações de Académica e Sp.Braga a bacalhau e lagosta, antes do seu regresso a Coimbra como treinador dos arsenalistas, e o famoso pau de marmeleiro. Ainda há bem pouco tempo definiu Ruben Micael como um "praticante com as ferramentas necessárias para o desempenho de tarefas maiores". No banco tem uma postura calma e pragmática, não sendo muito interventivo durante os jogos. O perfeito oposto de Jorge Jesus, está visto. Mas quer Manuel Machado, treinador sereno e pouco espalhafatoso, quer Jorge Jesus, o homem que não pára quieto um segundo, tiveram sucesso esta época. E à sua maneira, são dois excelentes técnicos.
PS: Um dia depois deste texto, Manuel Machado concedeu uma entrevista onde se mostrou feliz por estar à frente do "mestre das tácticas ou especial dois". E ainda dizem que não há coincidências...
Nestas últimas semanas, se houvesse uma contagem de pesquisas no Google, certamente se comprovaria que Jorge Jesus tem sido um nome em destaque. Existe uma razão de grande importância: as notícias que o dão como provável sucessor de Quique Flores no Benfica. Aliás, esse tem sido um assunto cada vez mais discutido à medida que o campeonato se aproxima do seu final. Jesus é um bom treinador, sem qualquer dúvida, conhecido como um ás em termos tácticos. Tem uma aparência desleixada, dá diversos pontapés na gramática - questões do forno interno do clube, disse certa altura - e é um espectáculo vê-lo no banco, sempre preocupado em corrigir os seus jogadores. Conseguiu uma excelente época no Sp.Braga, sobretudo a nível europeu. O possível ingresso no Benfica é a oportunidade de uma vida. E um teste tremendo à sua capacidade. Jorge Jesus merece-o.
Manuel Machado é outro dos bons treinadores do campeonato português. É conhecido pelo seu discurso elaborado, cheio de palavras pouco usuais. Só quem anda muito desatento nunca o ouviu falar da "parte terminal da tabela classificativa" ou do "plano estético da partida". Mais as comparações de Académica e Sp.Braga a bacalhau e lagosta, antes do seu regresso a Coimbra como treinador dos arsenalistas, e o famoso pau de marmeleiro. Ainda há bem pouco tempo definiu Ruben Micael como um "praticante com as ferramentas necessárias para o desempenho de tarefas maiores". No banco tem uma postura calma e pragmática, não sendo muito interventivo durante os jogos. O perfeito oposto de Jorge Jesus, está visto. Mas quer Manuel Machado, treinador sereno e pouco espalhafatoso, quer Jorge Jesus, o homem que não pára quieto um segundo, tiveram sucesso esta época. E à sua maneira, são dois excelentes técnicos.
PS: Um dia depois deste texto, Manuel Machado concedeu uma entrevista onde se mostrou feliz por estar à frente do "mestre das tácticas ou especial dois". E ainda dizem que não há coincidências...
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