O FC Porto é campeão. Tetracampeão pela segunda vez na sua história. Com justiça. A época não começou bem, muito longe disso. Houve quem duvidasse da qualidade desta equipa. Porém, agora não restam dúvidas. A vitória sobre o Nacional, no Dragão onde não cabia nem mais uma mosca, permitiu fazer história. E trouxe a confirmação de que, a nível interno, os portistas não dão hipóteses.
Será o minuto 48 deste FC Porto-Nacional aquele que entrará para a história do campeonato. Foi aí, três minutos após o regresso dos balneários, que apareceu o golo que confirmou o título, o quarto seguido. Os protagonistas são três dos jogadores mais importantes deste FC Porto: Raul Meireles, Lisandro e Bruno Alves. Canto, assistência, golo. Loucura por entre os adeptos, depois de um período de alguns suspiros. Gritos, cânticos, festejos e mais festejos. O tetra estava a um palmo de distância, já não tinha como fugir. E os 50 309 adeptos que encheram o Dragão sentiram-no. O que faltava para jogar deu lugar a um acto de boa gestão, algo em que os portistas são especialistas. O apito final de Artur Soares Dias confirmou-o, apenas.
Mas voltemos ao início. O Nacional, jogando de igual para igual e sem qualquer complexo, prometia tentar manchar a festa azul que se anunciava. As primeiras oportunidades pertenceram a Nenê, o goleador do campeonato. Helton, do alto da sua confiança, impediu que o avançado brasileiro pudesse estragar o que quer que fosse. Aos poucos, a partir dos vinte minutos de jogo, o FC Porto foi passando a ser mais dominador, a ter mais posse de bola, sem ser, porém, perigoso para a baliza de Bracalli. O ataque estava atabalhoado, os jogadores pareciam acusar a ansiedade de confirmar o título, faltava inspiração também. Embora tivessem esse tal domínio, há que dizer que as melhores oportunidades pertenceram ao Nacional. Daí que o intervalo tenha chegado sem golos. Merecido.
O GOLO TÃO ESPERADO E O QUATRO NA PLACA
A segunda parte começou com o momento de maior festa portista: canto de Raul Meireles, desvio de Lisandro ao segundo poste e cabeçada de Bruno Alves para dentro da baliza de Rafael Bracalli. O Dragão explodiu, por fim. A partir daí, o FC Porto melhorou, passou a não dar tantos espaços para o Nacional se acercar da área de Helton. Acrescente-se ainda que a troca de Tomás Costa por Farías, ao intervalo, veio dar maior poder de fogo à equipa e permitiu a Lisandro andar mais solto na defensiva adversária. Manuel Machado, em desvantagem e ainda com o pensamento no terceiro lugar, mexeu na equipa: em apenas quatro minutos trocou Ruben Micael e Luís Alberto por João Aurélio e Fabiano, respectivamente. Tentou arriscar. Não teve resultado, contudo.
O jogo entrou numa fase de ritmo baixo, sem lances de perigo para qualquer das balizas. Vieram mais duas contrariedades para Jesualdo Ferreira com as lesões de Fucile e Raul Meireles que obrigaram o treinador portista a esgotar as substituições, acabando assim com qualquer réstia de esperança de ver Hulk em campo. Os adeptos faziam a onda mexicana, gritavam que eram eles os campeões de Portugal. A partir de certo momento, as atenções viraram-se mais para a bancada do que propriamente para o relvado. O espectáculo estava bonito, sem dúvida. Findos os noventa minutos, a placa electrónica do quatro árbitro mostrou o número quatro. Era o tempo de compensação mas também o número de títulos que os dragões festejam. Ao ver esse tal número levantado por Cosme Machado, ninguém mais conseguiu ficar sentado.
Será o minuto 48 deste FC Porto-Nacional aquele que entrará para a história do campeonato. Foi aí, três minutos após o regresso dos balneários, que apareceu o golo que confirmou o título, o quarto seguido. Os protagonistas são três dos jogadores mais importantes deste FC Porto: Raul Meireles, Lisandro e Bruno Alves. Canto, assistência, golo. Loucura por entre os adeptos, depois de um período de alguns suspiros. Gritos, cânticos, festejos e mais festejos. O tetra estava a um palmo de distância, já não tinha como fugir. E os 50 309 adeptos que encheram o Dragão sentiram-no. O que faltava para jogar deu lugar a um acto de boa gestão, algo em que os portistas são especialistas. O apito final de Artur Soares Dias confirmou-o, apenas.
Mas voltemos ao início. O Nacional, jogando de igual para igual e sem qualquer complexo, prometia tentar manchar a festa azul que se anunciava. As primeiras oportunidades pertenceram a Nenê, o goleador do campeonato. Helton, do alto da sua confiança, impediu que o avançado brasileiro pudesse estragar o que quer que fosse. Aos poucos, a partir dos vinte minutos de jogo, o FC Porto foi passando a ser mais dominador, a ter mais posse de bola, sem ser, porém, perigoso para a baliza de Bracalli. O ataque estava atabalhoado, os jogadores pareciam acusar a ansiedade de confirmar o título, faltava inspiração também. Embora tivessem esse tal domínio, há que dizer que as melhores oportunidades pertenceram ao Nacional. Daí que o intervalo tenha chegado sem golos. Merecido.
O GOLO TÃO ESPERADO E O QUATRO NA PLACA
A segunda parte começou com o momento de maior festa portista: canto de Raul Meireles, desvio de Lisandro ao segundo poste e cabeçada de Bruno Alves para dentro da baliza de Rafael Bracalli. O Dragão explodiu, por fim. A partir daí, o FC Porto melhorou, passou a não dar tantos espaços para o Nacional se acercar da área de Helton. Acrescente-se ainda que a troca de Tomás Costa por Farías, ao intervalo, veio dar maior poder de fogo à equipa e permitiu a Lisandro andar mais solto na defensiva adversária. Manuel Machado, em desvantagem e ainda com o pensamento no terceiro lugar, mexeu na equipa: em apenas quatro minutos trocou Ruben Micael e Luís Alberto por João Aurélio e Fabiano, respectivamente. Tentou arriscar. Não teve resultado, contudo.
O jogo entrou numa fase de ritmo baixo, sem lances de perigo para qualquer das balizas. Vieram mais duas contrariedades para Jesualdo Ferreira com as lesões de Fucile e Raul Meireles que obrigaram o treinador portista a esgotar as substituições, acabando assim com qualquer réstia de esperança de ver Hulk em campo. Os adeptos faziam a onda mexicana, gritavam que eram eles os campeões de Portugal. A partir de certo momento, as atenções viraram-se mais para a bancada do que propriamente para o relvado. O espectáculo estava bonito, sem dúvida. Findos os noventa minutos, a placa electrónica do quatro árbitro mostrou o número quatro. Era o tempo de compensação mas também o número de títulos que os dragões festejam. Ao ver esse tal número levantado por Cosme Machado, ninguém mais conseguiu ficar sentado.
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