Confesso que fiquei desiludido com o Barcelona-Chelsea. Esperava mais: futebol, ousadia, ataque. Existe um culpado, chama-se Guus Hiddink. Montou uma estratégia defensiva, uma autêntica muralha, cheia de calculismos e expectativas - Messi foi aniquilado por Bosingwa, o polícia. O Barcelona jogou como habitualmente, com os olhos postos na baliza adversária: tentou, dominou, teve as melhores oportunidades para marcar. Não conseguiu, porém. Encontrou em Petr Cech um guarda-redes enorme, o suporte da muralha.
O resultado é aquilo que Hiddink pretendia. A táctica resultou na perfeição. Para os apaixonados de futebol, soube a pouco. O Chelsea-Liverpool, ainda bem recente, também não ajudou pois colocou as expectativas demasiado altas. Além disso, esta não era uma forma normal de ver os jogos entre Barcelona e Chelsea. Aqui também existe um culpado: José Mourinho, o special one. Tornava qualquer confronto empolgante, intenso e emocionante até final. Aquela eliminatória épica em 2004/05 será sempre recordada. Desta vez, Guus Hiddink foi pragmático. Em Stamford Bridge terá de jogar de forma mais aberta. Ainda bem para o futebol.
Sem comentários:
Enviar um comentário