A CONTA-GOTAS
Desde a minha primeira crónica o que mudou no futebol português? Quase nada, respondo eu, mas se calhar o melhor é acrescentar que mudou alguma coisa.
Equilíbrio no topo, como era previsto, decepções (Braga e Guimarães), confirmações (V. Setúbal e Nacional) e surpresas (Leixões pela positiva e Belenenses pela negativa), Eu sei que só mais duas jornadas se jogaram no mês de Setembro. O panorama vai ser igual neste calendário de Outubro, mas quem escolheu esta calendarização foram os clubes e a Liga.
As críticas começam a chegar à praça pública, com o argumento de a Taça de Portugal e a Carlsberg Cup não terem um modelo competitivo que proporcione boas receitas e interesse do público. O Varzim já veio a terreiro criticar o molde e o apoio financeiro da Liga Vitalis, afirmando que o retorno do apoio publicitário meteu água, apenas e só sete mil e quinhentos euros na temporada transacta por clube. Claro que as receitas das transmissões televisivas não agradam aos clubes, já que poucos têm acordo com a Olivedesportos, e por isso o caos começa a instalar-se, pouca receita e muitos gastos. Mas este não tem sido o panorama habitual do futebol português? Quem tem coragem para inverter o rumo dos acontecimentos? A Liga vai fazendo algumas operações de cosmética, sponsorização das provas profissionais, mas cujo retorno financeiro para os clubes se revelam um autêntico "flop".
O FC Porto está mais fraco e com menos soluções que na época transacta, revelando-se algumas das suas contratações inadaptadas ao estilo do futebol português, e nem será necessário recorrer ao descalabro da exibição de ontem contra o Arsenal para o provar, basta atentar no nível exibicional dos primeiros jogos da equipa orientada por Jesualdo Ferreira.
O Sporting fez alarde de equipa ganhadora nas primeiras jornadas, mas bastou um jogo mais equilibrado com um dos candidatos, Benfica, para se descobrirem defeitos onde antes só havia virtudes. O Sporting quis jogar para o resultado e com o resultado e foi surpreendido por um Benfica que começa a construir uma equipa forte, e a inclusão de Katsouranis no meio campo, pode ser o factor decisivo para que a equipa de Quique Flores caminhe para uma época de sucesso.
Uma coisa mudou para melhor, as chicotadas psicológicas, que na época transacta aconteceram logo á primeira jornada, com Fernando Santos (Benfica) a sentir o estalar do látego, e esta época só à terceira jornada ele estalou, nas costas de Toni (Trofense).
Meus amigos voltaremos ao contacto nos inícios de Novembro, com este mês a decorrer só com mais duas jornadas, jogadas na primeira e última semanas. No meio uma paragem para um jogo da Selecção, e outra competição a emergir já com os grandes, a Taça de Portugal, onde a gestão de plantel vai ser o mote, o que poderá originar algumas surpresas. É o campeonato que temos e que os seus intervenientes e responsáveis querem. Até quando?
Equilíbrio no topo, como era previsto, decepções (Braga e Guimarães), confirmações (V. Setúbal e Nacional) e surpresas (Leixões pela positiva e Belenenses pela negativa), Eu sei que só mais duas jornadas se jogaram no mês de Setembro. O panorama vai ser igual neste calendário de Outubro, mas quem escolheu esta calendarização foram os clubes e a Liga.
As críticas começam a chegar à praça pública, com o argumento de a Taça de Portugal e a Carlsberg Cup não terem um modelo competitivo que proporcione boas receitas e interesse do público. O Varzim já veio a terreiro criticar o molde e o apoio financeiro da Liga Vitalis, afirmando que o retorno do apoio publicitário meteu água, apenas e só sete mil e quinhentos euros na temporada transacta por clube. Claro que as receitas das transmissões televisivas não agradam aos clubes, já que poucos têm acordo com a Olivedesportos, e por isso o caos começa a instalar-se, pouca receita e muitos gastos. Mas este não tem sido o panorama habitual do futebol português? Quem tem coragem para inverter o rumo dos acontecimentos? A Liga vai fazendo algumas operações de cosmética, sponsorização das provas profissionais, mas cujo retorno financeiro para os clubes se revelam um autêntico "flop".
O FC Porto está mais fraco e com menos soluções que na época transacta, revelando-se algumas das suas contratações inadaptadas ao estilo do futebol português, e nem será necessário recorrer ao descalabro da exibição de ontem contra o Arsenal para o provar, basta atentar no nível exibicional dos primeiros jogos da equipa orientada por Jesualdo Ferreira.
O Sporting fez alarde de equipa ganhadora nas primeiras jornadas, mas bastou um jogo mais equilibrado com um dos candidatos, Benfica, para se descobrirem defeitos onde antes só havia virtudes. O Sporting quis jogar para o resultado e com o resultado e foi surpreendido por um Benfica que começa a construir uma equipa forte, e a inclusão de Katsouranis no meio campo, pode ser o factor decisivo para que a equipa de Quique Flores caminhe para uma época de sucesso.
Uma coisa mudou para melhor, as chicotadas psicológicas, que na época transacta aconteceram logo á primeira jornada, com Fernando Santos (Benfica) a sentir o estalar do látego, e esta época só à terceira jornada ele estalou, nas costas de Toni (Trofense).
Meus amigos voltaremos ao contacto nos inícios de Novembro, com este mês a decorrer só com mais duas jornadas, jogadas na primeira e última semanas. No meio uma paragem para um jogo da Selecção, e outra competição a emergir já com os grandes, a Taça de Portugal, onde a gestão de plantel vai ser o mote, o que poderá originar algumas surpresas. É o campeonato que temos e que os seus intervenientes e responsáveis querem. Até quando?
BERNARDINO BARROS
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