Ponto prévio: o Benfica começou pior que a concorrência. Como nos quatro anos anteriores. Em Vila do Conde, os encarnados tiveram imensas dificuldades. Sobretudo depois da saída de Carlos Martins por lesão. O Rio Ave tinha a aula bem estudada e conseguiu, em alguns momentos, ser superior à equipa de Quique Flores que ainda não pôde contar com Reyes. Os calafrios na defesa voltaram mas valeu Quim que esteve
Minutos antes do Benfica entrar em campo, o FC Porto recebeu o Belenenses. Num jogo que teve direito a entrega do troféu de campeão da época passada – com uma vaia enorme para Madaíl – aos portistas bastou jogar q.b. para ganhar sem grandes sobressaltos. É certo que não foi deslumbrante mas o jogo teve apenas um sentido: a baliza de Júlio César. Assim e para acentuar o domínio, surgiu o golo perto dos primeiros quinze minutos. Um golo com sorte. Tomás Costa abriu bem para Lisandro que obrigou o guarda-redes do Belenenses a uma defesa incompleta que Mariano González, quase sem querer, aproveitou da melhor maneira. Depois disso, o FC Porto teve mais oportunidades para aumentar a vantagem já que o novo Belenenses de Casemiro Mior não fez cócegas e limitou-se a defender. O melhor, esse, estava reservado para o fim. Hulk fez um golo soberbo. O melhor da jornada. Estava acabado o jogo. O FC Porto completou mil dias na liderança da melhor maneira.
No dia anterior aos jogos de Benfica e FC Porto foi a vez do Sporting se estrear na nova Liga Sagres. E melhor era impossível. Frente ao Trofense, que andou a apanhar bonés quase toda a primeira parte, a equipa de Paulo Bento à meia-hora de jogo já ganhava por 3-0. Golos de Tonel, Izmailov e Yannick Djálo. E que golo o de Yannick. De calcanhar, com enorme categoria. Toni, treinador do Trofense decidiu então arriscar, tirando o lateral Areias – que auto-estrada – e colocou Zé Carlos para o ataque. Com esta alteração passou a jogar com apenas três defesas e com mais gente na frente o que não deixou que o Sporting fosse tão letal. De qualquer forma, tudo parecia encaminhado para uma vitória facílima dos leões. Mas não foi bem assim. Paulo Baptista, induzido em erro pelo seu assistente assinalou um penalty a favor do Trofense quando a falta foi cometida quase dois metros fora da área. Tremendo erro. Do lance resultou a expulsão de Polga. Mal no penalty, bem na expulsão. Pinheiro não desperdiçou e reduziu a desvantagem. A partir deste momento, o Trofense subiu e pôs em sentido a equipa do Sporting. Mas o resultado há muito que estava feito.
Nesta primeira jornada, os destaques não se ficam por aqui. No jogo que abriu a Liga Sagres 2008-09, os dois Vitórias repetiram o empate da época passada. Marcou primeiro o de Guimarães por Douglas, empatou depois o de Setúbal. O Nacional, quem sabe a lançar a candidatura à Europa, venceu o Leixões no Estádio do Mar, muito por culpa de Bruno Amaro autor de dois golos fantásticos. Estrela da Amadora derrotou a Académica, justamente, num jogo fraco que marcou a estreia de Lito Vidigal como treinador dos amadorenses. Também a Naval, sem ser convincente mas sim eficiente bateu o europeu Marítimo com um golo de Marinho aos três minutos.
Para a semana há mais… E um Benfica - FC Porto!
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