domingo, 25 de outubro de 2009

No empate, sobressaiu a qualidade dos guerreiros

É notícia: sete jogos depois, a senda vitoriosa do Sp.Braga foi parada. O Rio Ave, equipa que tem surpreendido pela positiva nesta primeira fase do campeonato português, foi o autor da proeza que impede os bracarenses de alcançarem um feito ainda maior. Alguma vez teria de ser, claro, ninguém poderá sair vencedor de todos os jogos. No entanto, entre a euforia dos adeptos minhotos, poucos esperariam que acontecesse já nesta jornada. Aliás, o panorama mais provável era mesmo que o Sp.Braga conseguisse completar vinte e quatro pontos, para que a recepção ao Benfica ganhasse uma importância extrema. Assim, na próxima semana, poderá existir um tira-teimas na liderança entre equipas empatadas. As vitórias não continuaram mas ficou a prova de que nada nos guerreiros é obra do acaso.

Dois pontos ficaram pelo caminho mas, convenhamos, será que se poderá apontar algum demérito ao Sp.Braga? Não me parece. A equipa sofreu um golo a frio, quando ainda apenas dez minutos estavam jogados. Um golo ilegal, há que dizê-lo pois foi precedido por uma falta de João Tomás sobre Moisés que Lucílio Baptista não considerou. Pensou-se que poderia haver alguma quebra nos bracarenses. Porém, foi precisamente o contrário: a atitude demonstrada na reacção à desvantagem serviu para comprovar que este Sp.Braga terá mesmo de ser levado em conta e não é apenas levado pela sorte. Nunca baixou os braços, chegou ao empate e procurou sempre mais. Aqui há também um enorme mérito para o Rio Ave que, na ponta final, se superiorizou e justificou o empate.