domingo, 19 de abril de 2009

Apitar ao retardador


O Vitória de Guimarães-Sporting, de ontem, foi um dos melhores jogos destes últimos tempos na Liga Sagres. Teve duas equipas sempre em busca da vitória, teve futebol de ataque e, principalmente, várias oportunidades de golo. O Vitória conseguiu colocar-se em vantagem por Roberto (marcou aos três grandes!) mas a dulpa Liedson-Derlei, já perto do final do encontro, confirmaram a reviravolta. O Sporting ganhou e fica apenas a um ponto do FC Porto, que joga hoje em Coimbra. Porém, a partida ficou marcada por uma má arbitragem de Bruno Paixão, o que não é propriamente uma novidade.

No caso mais polémico do jogo, o árbitro anulou um golo ao Sporting, marcado por Daniel Carriço, numa altura em que o jogo estava empatado a zero. Assinalou pé em riste. E assinalou bem porque Carriço cometeu mesmo falta. Pergunta agora o leitor: então se fez falta porque se diz que Bruno Paixão esteve mal? Devido à forma como o fez. Explicando: o árbitro acompanha toda a corrida do jogador do Sporting e só assinala a falta quando a bola entra na baliza de Nilson - através das imagens recolhidas pelo FUTEBOLARTTE, é possível comprovar isso. Em resumo, existe uma falta que só foi sancionada ao retardador. No entanto, existe sempre a possibilidade de ter sido o árbitro assistente a sancionar a falta, através do intercomunicador. Mas, se assim foi, não teria sido melhor levantar a bandeirola? Não me parece muito plausível.

Este é realmente um caso estranho. Mas, infelizmente, comum a Bruno Paixão. Tal como disse Paulo Bento no final da partida, com a frontalidade que bem lhe conhecemos, há sempre críticas à prestação do árbitro. Quer seja na Liga Sagres quer seja na Liga Vitalis. É de La Palice.

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