SPORTING-RIO AVE (1-0): PONTAPÉ NO DESTINO
Dois minutos para o final e cada vez mais a confirmação de uma teoria: há um Sporting que se apresenta na Liga Europa e outro que joga em Portugal. O primeiro é dinâmico, agil e eficaz. Marca, ganha, lidera. O segundo está atrasado, tem o objectivo de conquistar o título mais distante, parecendo uma utopia, parece afectado e nada lhe corre bem. Em casa, frente ao último classificado, empata. Sem golos. Tem o jogo, a bola, tem mais oportunidades. A bola embate, nesse octagésimo oitavo minuto, na trave da baliza vila-condense, depois de ter sido rematada por Hélder Postiga e desviada pelos dedos de Paulo Santos, em mais um capítulo em que o Rio Ave sorriu. Foi a terceira bola nos ferros. Paulo Santos já travara algumas outras intenções. O Sporting desespera, vê o cenário agravar-se, má fortuna, nada lhe sai bem, mas insiste. Abel recebe a bola à entrada da área. Bola no peito, confiança e remate cruzado: golaço. E três pontos preciosos para o leão respirar. Vindos de um herói improvável. Foi frustrante para o Rio Ave, merecido para o Sporting.
NOTA: O Momento da Jornada é uma rubrica do FUTEBOLÊS, publicada antes da análise completa de cada ronda da Liga ZON Sagres. A imagem presente tem créditos da Liga Portuguesa de Futebol Profissional.
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