sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Fluxos dos grandes

A possibilidade de contratar novos jogadores, devido à produtividade obtida até então pelos grandes, faria mais sentido para o Sporting. Por isso mesmo, os leões, depois de terem gasto pouco no Verão, fizeram um esforço financeiro para dar maior qualidade à equipa. Chegaram João Pereira e Sinama Pongolle: o primeiro já está mais do que integrado na equipa, havendo mesmo quem o aponte como um dos maiores responsável melhoria do Sporting; o avançado pouco se mostrou ainda, atormentado desde logo por uma lesão. Agora é a vez de chegar Pedro Mendes - o Glasgow Rangers já confirmou o acordo com o Sporting. Em sentido contrário, Caicedo abandonou o clube, tal como Angulo há muito havia feito - ainda André Marques, cedido aos gregos do Iraklis. Está fácil de perceber quão falhadas foram as contratações de Agosto.

A primeira metade da temporada serviu, também, para deixar a nu algumas fragilidades da equipa do FC Porto. Essencialmente na construção de jogo. Não houve quem assumisse o futebol portista, quem o comandasse. Faltou um substituto para Lucho González, algo que Belluschi não conseguiu de forma convincente.
O mercado, embora Pinto da Costa sempre afirmasse que o plantel dava todas as garantias de sucesso, tornou-se imprescindível. Acertada a contratação de Rúben Micael, será no jovem médio madeirense que estará a batuta da equipa. Para além do médio, chega também um novo avançado: Kléber, ex-Cruzeiro, namoro antigo, em troca com Ernesto Farías - um jogador que viveu na sombra, sem espaço no onze-tipo, mas autor de golos decisivos. Sebastian Prediger, erro de casting, saiu para o Boca Juniors.

Com um rendimento bem superior a outras épocas, colocado acima dos rivais directos, perdendo apenas para o Sp.Braga no topo, o Benfica pretendeu também reforçar o plantel. Não que exista algum desiquílbrio, quantitativo ou qualitativo, mas é necessário precaver qualquer indisponibilidade e, por outro lado, aumentar a competitividade interna. Alan Kardec, Éder Luís e Airton, três brasileiros, entraram no plantel encarnado. Sem espaço de manobra, com perspectivas irreais de serem chamados, tal como acontecera com Urretaviscaya de saída para o Peñarol, Jorge Ribeiro ficou com Guimarães no destino, Shaffer foi colocado no Banfield (Argentina) e Balboa, experiência verdadeiramente fracassada, rumou ao Cartagena (segunda divisão espanhola). Franco Jara, avançado argentino, é ainda uma hipótese para chegar à Luz.

1 comentário:

Jornal Só Desporto disse...

O Futebol português andará sempre nisto emendar as grandes contratações que maioria são um fracasso.