O FC Porto já tinha a potência e a explosão de Hulk, o Sporting contava com as resoluções acertadas de Liedson. Estes foram, daqueles que por cá continuam, os jogadores que maior destaque obtiveram na época passada. O futebol português precisava, então, depois de perder a raça de Lisandro e a elegância de Lucho, de mais jogadores que pudessem espalhar magia nos relvados portugueses, deixando os adeptos maravilhados e com vontade de ver mais e mais. Num teatro, mesmo que o argumento não seja a melhor coisa do planeta se os actores souberem dar talento, o espectador esquece a trama e delicia-se. No futebol, leitor, a situação é igual. Um momento de magia é capaz de qualquer coisa.
Eram precisos, nesta nova temporada, outros jogadores talentosos para fazer os adeptos sonhar. Um deles, Pablo Aimar, já estava no Benfica mas durante a época passada raras foram as vezes em que revelou as suas reais capacidades. De mago teve muito pouco, é facto. Não que seja culpa exclusiva sua até porque quase nunca jogou na posição onde deve: no meio, no comando de todo o jogo ofensivo, sendo, de novo com uso de uma metáfora, um verdadeiro maestro. Agora é tudo aquilo que não conseguiu ser antes porque o talento estava lá todo mas faltava conseguir o rendimento. Este Benfica, agora, funciona à sua volta.
Se Aimar já era bem conhecido dos portugueses, Radamel Falcao somente este ano chegou a território português. Deixou o River Plate com a lágrima no canto do olho, devido a uma situação frágil nas finanças do clube argentino, esteve com um pé na Luz mas acabou no Dragão. Foi, a princípio, visto com alguma desconfiança pelos adeptos portistas. Mas o avançado colombiano é daqueles que não engana: no seis primeiros jogos do campeonato, apenas ficou em branco na partida frente ao Sp.Braga. Teve agora a sua semana de ouro: deu a vitória no clássico e, com um gesto fabuloso de calcanhar, abriu caminho à vitória sobre o Atlético. Dúvidas de como é craque?
Hulk, Liedson, Aimar e Falcao. São estes, sem que exista qualquer ordenação nos nomes, os craques que, em Portugal, proporcionam aos adeptos momentos de maior espectáculo e talento. Mas são também, leitor, as figuras máximas do campeonato português até ao momento. Não há forma de não destacar ainda Alan. O jogador do Sp.Braga, bem longe do reconhecimento dos outros, tem sido o expoente maior da única equipa que ainda não cedeu qualquer ponto e que lidera com justiça. Nos bracarenses, a força está claramente no colectivo mas Alan é o tal que dá largas à imaginação e à criatividade. O futebol precisa desses artistas que são, cada vez mais, uma espécie em vias de extinção.
Eram precisos, nesta nova temporada, outros jogadores talentosos para fazer os adeptos sonhar. Um deles, Pablo Aimar, já estava no Benfica mas durante a época passada raras foram as vezes em que revelou as suas reais capacidades. De mago teve muito pouco, é facto. Não que seja culpa exclusiva sua até porque quase nunca jogou na posição onde deve: no meio, no comando de todo o jogo ofensivo, sendo, de novo com uso de uma metáfora, um verdadeiro maestro. Agora é tudo aquilo que não conseguiu ser antes porque o talento estava lá todo mas faltava conseguir o rendimento. Este Benfica, agora, funciona à sua volta.
Se Aimar já era bem conhecido dos portugueses, Radamel Falcao somente este ano chegou a território português. Deixou o River Plate com a lágrima no canto do olho, devido a uma situação frágil nas finanças do clube argentino, esteve com um pé na Luz mas acabou no Dragão. Foi, a princípio, visto com alguma desconfiança pelos adeptos portistas. Mas o avançado colombiano é daqueles que não engana: no seis primeiros jogos do campeonato, apenas ficou em branco na partida frente ao Sp.Braga. Teve agora a sua semana de ouro: deu a vitória no clássico e, com um gesto fabuloso de calcanhar, abriu caminho à vitória sobre o Atlético. Dúvidas de como é craque?
Hulk, Liedson, Aimar e Falcao. São estes, sem que exista qualquer ordenação nos nomes, os craques que, em Portugal, proporcionam aos adeptos momentos de maior espectáculo e talento. Mas são também, leitor, as figuras máximas do campeonato português até ao momento. Não há forma de não destacar ainda Alan. O jogador do Sp.Braga, bem longe do reconhecimento dos outros, tem sido o expoente maior da única equipa que ainda não cedeu qualquer ponto e que lidera com justiça. Nos bracarenses, a força está claramente no colectivo mas Alan é o tal que dá largas à imaginação e à criatividade. O futebol precisa desses artistas que são, cada vez mais, uma espécie em vias de extinção.
1 comentário:
Pessoalmente continuo sem entender esse titulo de crack a um jogador como Hulk.
Falcao e Liedson dormem com o golo. Aimar é um criativo de largo historial e há pouco mais para oferecer. Hulk é um poço de força mas isso nunca fez um bom jogador. Falta muito mais e Hulk não o tem ainda (e nao sei se o terá alguma vez). Soa-me cada vez mais a marketing nesse desespero bem nacional de vender um nome quando todos sabemos que a liga portuguesa se esvazia ano após ano de talento...estrangeiro e nacional...
um abraço
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