domingo, 28 de junho de 2009

A Taça das Confederações

A Taça das Confederações, na África do Sul, foi uma espécie de preparação para o Mundial 2010. Resultou bem. Trouxe vários jogos de qualidade. O da final, por exemplo. Uma final surpreendente entre dois países do mesmo continente: Estados Unidos e Brasil. Teve incerteza até ao último apito. Os norte-americanos, através de uma exibição personalizada e unida, chegaram ao intervalo com dois golos de vantagem. Parecia ter a vitória na mão. Porém, a segunda parte foi diferente. O descanso fez bem ao Brasil. Entraram mais aguerridos, mais fortes, chegaram ao empate. Depois à vitória. Com naturalidade, face às diferenças entre ambas as selecções. Fica um destaque para os Estados Unidos: ninguém apostava um euro que fosse que os norte-americanos conseguissem chegar tão longe - ficam para a História como a equipa que acabou com o record de invencibilidade da Espanha, trinta e cinco jogos depois.

Além disso, serviu para mostrar que as novas tecnologias são mesmo necessárias no futebol. Na África do Sul, houve duas razões brutais a que a FIFA não pode ficar indiferente. A primeira aconteceu com o Egipto: no jogo com o Brasil, Howard Webb assinalou um penalty que, segundo os egípcios, foi comunicado pelo quarto árbitro após ver numa televisão; depois, frente ao Estados Unidos, aconteceu um caso muito semelhante mas nada foi assinalado. Qual a melhor opção? Rectificar ou manter um erro? Houve mais, porém: na final, ainda com os norte-americanos em vantagem, Kaká marcou para o Brasil. O sueco Martin Hansson e o seu assistente consideraram que a bola não tinha ultrapassado totalmente a linha de golo. Erraram. Fica no ar uma pergunta retórica: até quando continuará o conservadorismo do International Board?

1 comentário:

afectado disse...

vê o twitt que te deixei...