sábado, 16 de agosto de 2008

Supertaça: Patrício defende, Yannick marca e o Sporting ganha


Patrício & Yannick. Está aí a dupla perfeita: um defende o que lhe aparece pela frente e o outro aproveita as oportunidades para marcar. Por causa deles, foi mais uma Supertaça para Alvalade. O Sporting voltou a vencer uma final ao FC Porto. Depois da Supertaça do ano passado e da Taça de Portugal em Maio. Justamente! Mas ambas as equipas têm ainda muito que trabalhar. Principalmente os portistas.

Não contando com Quaresma que ainda não sabe se vai ou não para Milão e Mariano González com uma gastroentrite, Jesualdo teve de improvisar. Assim, deslocou Lisandro para uma ala e colocou Farías como ponta-de-lança. Resultado: Farías jogou au relanti e nunca criou perigo e Lisandro andou perdido entre os defesas do Sporting. Enquanto isso, Paulo Bento apostou no típico losango com Moutinho mais recuado, Rochemback e Izmailov nas alas e Romagnoli como médio ofensivo. Izmailov, o herói da Supertaça do ano passado fez a vida num Inferno à defesa do FC Porto que dava uma abébia atrás da outra.

O FC Porto até entrou bem no jogo,muito graças à velocidade de Rodríguez que pôs a defesa leonina em sentido mas foi Rochemback (e o seu pontapé-canhão) quem criou perigo primeiro, num remate que deu a sensação de golo. Mais tarde respondeu Lucho com um pontapé fortíssimo de fora da área que levou a bola a embater no poste esquerdo da baliza de Rui Patrício. Por esta altura, o jogo estava vivo, rápido mas com muitos passes errados e com algum nervosismo de parte a parte. Quando toda a gente esperava o intervalo, surgiu o golo. Yannick Djaló ,depois de um cruzamento de Romagnoli e beneficiando de um ressalto de bola em Benítez, que apanhou a defesa portista em contra-pé fez o primeiro golo do jogo. Primeira explosão de alegria no Estádio do Algarve. Começava a festa verde.

AS BARRACADAS DOS CENTRAIS

A segunda parte começou como tinha acabado, com o Sporting ao ataque. Bruno Alves "deu uma casa", deixou a bola bater no relvado e quase permitiu que Yannick bisasse. Valeu Helton, ainda que de forma um pouco atabalhoada. Alguns minutos depois, foi a vez de Lisandro López aparecer. O avançado argentino, após grande passe de Lucho, rematou bem mas Patrício respondeu com uma grande defesa. Foi pouco depois que Jesualdo decidiu então trocar Farías, que nada fez, por Hulk.

O maior problema estava, contudo, na defesa que continuava a dar prendas. Sapunaru atrapalhou-se com Pedro Emanuel dentro da área e ofereceu a bola de bandeja a Yannick Djaló. O jogador do Sporting agradeceu e marcou o segundo. Com tanta tremideira não há equipa que resista. O FC Porto não conseguia criar grandes jogadas de perigo e foi a vez de Raul Meireles, com um remate do meio da rua, obrigar Rui Patrício a uma defesa enorme.

Paulo Bento colocou Veloso no lugar de Romagnoli e o Sporting ganhou solidez defensiva. Respondeu Jesualdo colocando Candeias em detrimento de Guarín - andou desnorteado atrás de Rochemback - e mudando a equipa para 4x4x2. Hulk, ao contrário de Farías, rematou muito e criou bem mais perigo do que o Tecla, mas a bola parecia não querer nada com os dragões. Foi então que aos 71 minutos, Carlos Xistra marcou (e bem!) após indicação do auxiliar uma grande penalidade, por mão de Caneira. Era a oportunidade para o FC Porto relançar o jogo. Mas não. Lucho rematou e Patrício voltou a ser melhor. Agora sim, estava acabado. Ah, o árbitro. Grande arbitragem de Carlos Xistra.

E o Sporting de Paulo Bento voltou a ganhar ao FC Porto de Jesualdo. Parece sina. Mas uma coisa é certa: este FC Porto não é equipa de jogos a eliminar. Mas sim equipa de provas de regularidade, como o campeonato. Mas isso é outra conversa.

1 comentário:

Unknown disse...

Mt bem ganho!
Parabéns ao Sporting Clube de Portugal k jogou mt bem, foi de longe o justo vencedor.
SPORTING SEMPRE