segunda-feira, 30 de junho de 2008

Campeones!!


Já está!! Quarenta e quatro anos depois, a Espanha volta a ser campeã da Europa! Sucede, pois, à Grécia.

Quanto ao jogo, começou bem melhor a Alemanha. Forte e determinada, a equipa de Low focou-se desde logo na baliza de Casillas. Jogadas rápidas e posse de bola. Enfim, aquilo que nunca tinha mostrado neste Euro. Sem ter criado grande perigo, é certo, mas mesmo assim era a "Mannschaft" que estava mais próxima do golo. Um pouco contra a maré, foi a Espanha a ter a primeira ocasião de perigo: Iniesta cruzou e, contando com um corte atabalhoado de Mertesacker, obrigou Lehmann a uma defesa de recurso. A partir daqui, a equipa de Luís Aragonés equilibrou as contas. Primeiro, e após um cruzamento de régua e esquadro de Xavi, Fernando Torres cabeceou ao poste. Este lance foi o toque para que a Espanha pusesse o seu jogo em prática. Alguns minutos depois surgiu o golo. O golo da vitória! Depois de um passe soberbo de Xavi - mais um - Torres ganhou o duelo a Lahm - que mal ficou - e antecipando-se a Jens Lehmann colocou a bola no fundo da baliza. Golo amplamente merecido, aos 33 minutos. O futebol ao primeiro toque, com movimentos rápidos da Alemanha tinha desaparecido há muito!

O primeiro quarto de hora da segunda parte foi mais do mesmo: a Espanha a fazer circular a bola, sempre sob a batuta de Xavi, que fazia o que queria da bola. Joachim Low tinha de mudar alguma coisa. Para isso fez entrar Kevin Kuranyi e mudou do 4x2x3x1 para o 4x4x2, jogando com o próprio Kuranyi e com Klose na frente. Os cruzamentos para a área tornaram-se mais frequentes e a Alemanha reaproximou-se da baliza espanhola. Sem perigo concreto. Aragonés respondeu - e bem - a Low: tirou Fabregas, talvez o mais apagado do meio-campo e colocou Xabi Alonso no auxílio a Marcos Senna (encarregue de marcar Ballack). A seguir, trocando David Silva por Santi Cazorla e Fernando Torres por Daniel Guiza. A Espanha ganhava, assim, frescura no ataque. Recuperou a bola e mandou-se novamente para cima dos alemães. O golo só não surgiu porque não calhou. Sergio Ramos e Marcos Senna ainda estiveram perto de conseguir um segundo golo que, a bem da verdade, não teria ficado mal ao novo campeão da Europa.

A Espanha foi a melhor equipa do Euro, mesmo sem ser deslumbrante. Como disse Aragonés - despede-se da Selecção com um título - ganhou porque foi melhor. E ponto final!

Sem comentários: