domingo, 21 de junho de 2009

Um teste sobre as tecnologias

Na África do Sul, para a Taça das Confederações, jogavam Brasil e Egito o último minuto do primeiro encontro do grupo B. O marcador registava um empate a três, surpreendente. Em cima dos noventa, Howard Webb, árbitro inglês, assinala uma grande penalidade que viria a dar a vitória aos brasileiros. Foi um lance causador de grande polémica. Não que se duvide da falta ou muito menos da expulsão do jogador egípcio (cortou a bola em cima do risco de golo) mas a legalidade dos métodos usados pela equipa de arbitragem para tomar essa decisão. Porque nem sempre pensaram assim.

A princípio quer Howard Webb quer o seu assistente tinham marcado pontapé de canto. Por isso mesmo, a federação egípcia apesentou uma queixa onde alega que foi Matthew Cream, o quarto árbitro australiano, quem deu a indicação de falta após ter visto o lance numa televisão que tinha no local onde se encontrava. Recorde-se que o uso das novas tecnologias ainda não foi aceite pela International Board, organismo conhecido pelo seu excessivo conservadorismo. O protesto em nada resultou. No entanto, voltou a existir um problema semelhante: curiosamente também envolvendo o Egipto.

Na partida de hoje, frente aos Estados Unidos da América, os egípcios viram-se na mesma situação. Hani cortou a bola com a mão quando esta se deslocava para a baliza. Seria grande penalidade e expulsão, tal como no outro jogo. Porém, desta vez, o árbitro mandou jogar. Há que dizer que as televisões foram retiradas, por ordem da FIFA, para que não acontecessem situações polémicas em que o quarto árbitro interfere nas decisões do seu chefe de equipa. Com isto, só fica mais provado de como as novas tecnologias são favoráveis ao futebol. E à tão falada verdade desportiva. Afinal, mesmo tendo sido visto na repetição, no Brasil-Egipto, a decisão foi correcta...

REPORTAGEM SOBRE AS NOVAS TECNOLOGIAS


2 comentários:

Anónimo disse...

E de lamentar que as novas tecnologias, ainda nao marquem presenca num desporto cada vez mais polemico, como e o futebol.

Andre

Ricardo Costa disse...

André,

Concordo mas já sabemos como a International Board não gosta de inovar...