sábado, 27 de junho de 2009

O passado e presente do Benfica

Desde que Rui Costa assumiu o futebol do Benfica que a política de contratações dos encarnados tem passado por contar com nomes sonantes do futebol europeu. Foi assim com Aimar, com Reyes e com Suazo na temporada passada. O Benfica conseguiu para 2008-09, talvez, o melhor plantel da última década. Porém, não obteve resultados porque nunca conseguiu uma verdadeira equipa com solidez e consistência de jogo. Quique Flores, apesar de ser um bom treinador, mostrou-se completamente a leste da dinâmica do futebol português. Pagou por isso.

Quique tem razão quando diz que os encarnados, com ele, melhoraram em relação à temporada anterior. É um facto que se comprova vendo as classificações. Mas isso não chega num clube como o Benfica, aliás, é muito pouco.
Luís Filipe Vieira e Rui Costa perceberam que, para acabar com o reinado do FC Porto, precisavam de um treinador português, alguém que estivesse por dentro da realidade do clube. Jorge Jesus foi a escolha. O tempo o dirá se foi acertada ou não mas o novo técnico tem trunfos importantes: é português e conta com enorme experiência no futebol português.

A política de contratações não mudou muito. Os primeiros reforços foram os brasileiros Patric e Ramires. Seguiu-se Jose Alberto Shaffer, para a lateral esquerda, após o falhanço na contratação de Alvaro Pereira. Três jovens com grande margem de progressão à sua frente - tal como foram Rúben Amorim e Carlos Martins no Verão de 2008. Agora, chegou Javier Saviola, avançado argentino do Real Madrid. É um dos tais nomes sonantes que se falava no início. Apesar de não ter o fulgor de outrora, Saviola é um jogador de grande qualidade internacional. E uma mais-valia para o novo Benfica de Jorge Jesus que, aos poucos, vai ganhando forma.

Sem comentários: