sexta-feira, 13 de março de 2009

PSG-Sp.Braga, 0-0: Empate precioso!


O resultado foi bom. Porém, melhor seria se o Sp.Braga tivesse conseguido marcar para trazer vantagem para o jogo da segunda mão. Tirando o Milan, este Paris Saint-Germain é, talvez, a equipa mais complicada que os arsenalistas encontraram. Seja como for, ficou bem provado que em nada é inferior. Regressa, por isso, cheio de esperança para o jogo de Braga.

Jorge Jesus procedeu a algumas alterações na equipa, desde logo com a inclusão de Rodríguez no onze titular acabando com as adaptações no centro da defesa a que tem sido obrigado por várias lesões. A ele juntou-se César Peixoto e, também, Jorginho regressou à titularidade para servir de apoio ao avançado Renteria. Era reconhecido que o PSG tinha algum favoritismo, quanto mais não fosse por jogar em casa e além disso contava com jogadores de enorme qualidade como Makelele, Giuly ou Kezman se bem que já veteranos. Contudo, ambos os treinadores jogaram à defesa na antevisão do jogo: Jorge Jesus mostou vontade de ganhar mas ficaria feliz da vida com um empate, sobretudo com golos; Paul Le Guen alertou também para os perigos deste Sp.Braga, uma equipa que vai surpreendendo cada vez mais a Europa com as prestações na Taça UEFA.

E o Sp.Braga surpreendeu mesmo nos minutos iniciais. Jogou desinibida, sem complexos e assumindo claramente o que pretendia. Entrou a mandar no Parque dos Príncipes, literalmente. O PSG explorava, principalmente, os lances de bola parada para criar perigo para Eduardo mas sem nunca criarem um lance de golo iminente. A grande oportunidade para marcar surgiu do lado contrário, num lance em que Renteria se conseguiu isolar mas adiantou a bola em demasia permitindo a defesa do guarda-redes Edel. Foi uma oportunidade soberana para a equipa de Jorge Jesus se colocar em vantagem não só no jogo mas também na eliminatória.

BENDITO POSTE!

No reatamento, o PSG entrou com outra dinâmica, bem diferente daquela que tinha mostrado na primeira parte. Com 51 minutos jogados, Chantome, em posição frontal, cabeceou para uma defesa soberba de Eduardo. Pouco depois disso, Paul Le Guen decidiu lançar dois homens de ataque, Houarau e Giuly, para tentar chegar ao golo. Jorge Jesus respondeu colocando Stélvio na vez de César Peixoto a fim de ter jogadores mais fortes em termos físicos para disputar a batalha a meio campo. O jogo estava vivo, com o PSG mais perigoso e controlador enquanto que o Sp.Braga preferia fazer a escolta da baliza de Eduardo e sair para o ataque por meio de transições rápidas.

O aviso mais sério dos franceses apareceu aos 61 minutos, altura em que Rothen acertou no poste. Daí até final, o PSG tentou de tudo para marcar mas o Sp.Braga, inteligentemente, fechou-se e protegeu o empate. Precioso para a segunda mão.

1 comentário:

Anónimo disse...

Ainda bem que o Pauleta já não joga...vamos comer esses francesinhos....