quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Taça da Liga: Derby dos derbis na final

Vai haver derby na final da Taça da Liga. Benfica-Sporting, o derby dos derbis. A equipa de Paulo Bento goleou o FC Porto, por 4-1, em Alvalade. É certo que os portistas alinharam sem nenhum dos titulares, mas de qualquer forma é sempre um jogo grande. Na Luz, o Benfica ganhou ao Vitória de Guimarães. Sem jogar bem, mais uma vez. Mas está na final. E é isso que interessa.

Apesar de jogar com o Sporting, um clássico, Jesualdo Ferreira não convocou nenhum dos habituais titulares. Preferiu levar jogadores menos utilizados e alguns juniores. Percebe-se por causa do jogo de domingo com o Benfica, para o campeonato. Paulo Bento também poupou alguns jogadores, mas mesmo assim jogou com seis habituais titulares. Ora vamos ao jogo. Que começou, praticamente, com o golo do FC Porto: a equipa do Sporting dormiu na parada, Tarik Sektioui aproveitou e colocou a bola dentro da baliza. Ainda nem dez minutos estavam decorridos. Porém, o Sporting assumiu o controlo do jogo e partiu em busca do prejuízo. Nuno, por duas vezes, evitou o golo do empate mas foi Tomás Costa quem esteve mais perto de marcar para o FC Porto. E este foi o último lance de perigo do campeão nacional em todo o jogo. Já depois de Postiga ter visto um golo ser-lhe bem anulado, o Sporting conseguiu empatar. Carlos Xistra (vá-se lá saber porquê) marcou penalty e Romagnoli enganou Nuno. 1-1 ao intervalo. No reinício da partida, o Sporting voltou a marcar. Novo penalty - aparetemente bem marcado, apesar do teatro de Hélder Postiga - e novo golo de Romagnoli. O jogo acabou. O FC Porto não conseguiu reagir e o Sporting jogou a bel-prazer. E voltou a marcar. Por duas vezes, Derlei. Primeiro após um passe sensacional de Vukcevic; depois com um pontapé de moinho fantástico que não deu hipótese a Nuno. O dragãozinho foi impotente e saiu vergado de Alvalade.

Na outra meia-final, o Benfica recebeu o Vitória de Guimarães. Quique Flores também fez algumas alterações na equipa (nenhuma revolução, nem de perto nem de longe): Quim, dois meses depois, regressou à baliza; Miguel Vítor foi o lateral direito em troca com Maxi e Reyes, Aimar e Katsouranis regressaram. O Vitória entrou melhor e no primeiro quarto de hora foi a melhor equipa. Porém, nunca criou lances de perigo iminente para a baliza de Quim. Perigo criou o Benfica, quando Cardozo acertou na barra - está com a pontaria afinada nos ferros. Mas este foi um caso isolado. Porque chegou o intervalo, sem grandes oportunidades e com um jogo muito disputado a meio. O reatamento voltou a começar melhor para a equipa de Manuel Cajuda e Fajardo esteve perto de marcar. Talvez tenha sido o 'despertador' do Benfica e, depois disso, Quique Flores colocou Maxi Pereira na direita, passando Miguel Vítor para o centro da defesa, tornando assim a equipa mais dinâmica e mais perigosa. Até porque por esta altura o Vitória estava mais atrevido. Porém, foi o Benfica a marcar. Num autogolo de Gregory - um golaço, diga-se. E voltaram a marcar os encarnados, por Aimar (ao tempo, Pablo!) aos 87 minutos. Desmarets reduziu, dois minutos depois, para o Vitória. E Artur Soares Dias, excelente arbitragem, apitou para o final.

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