sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Os famosos túneis onde se dão amendoins...

87 minutos do Benfica-Leixões, 2-1 no resultado: após Katsouranis ter ficado estendido no relvado e ninguém ter parado o jogo para que o médio grego fosse assistido, José Mota e Quique Flores discutiram de forma enégica, ali mesmo à beira do quarto árbitro. Foi um bom exemplo de como o futebol é efervescente, frenético, apaixonante. A pressão nos bancos é terrível, a adrenalina está nos limites. O jogo acabou mesmo com a vitória do Benfica e com mais uns protestos de José Mota. Porque o futebol também é isto.

Porém, existe um problema mais sério: os túneis de acesso aos balneários, ou melhor, os conflitos que lá existem. Os túneis são um local onde tudo parece acontecer sem que haja consequências, onde os nervos estão bem expostos. Hoje, na Luz, voltou a haver escaramuças no túnel: como já havia acontecido no Benfica-Nacional e, ainda, no Dragão no jogo do FC Porto frente ao Marítimo. Desta vez, chegou mesmo a ser chamado o corpo de intervenção da polícia para serenar os ânimos. Contudo, no flash-interview da RTP, atrasado largos minutos, tanto jogadores como treinadores disseram ora que nada se tinha passado ora que eram situações normais em jogos de futebol. Resumindo: ninguém viu nada, ninguém ouviu nada, não aconteceu nada.

Com tudo o que foi dito, a polícia acabou por ir ao túnel por "nada". Ou se calhar porque estavam a dar amendoins aos pombos, como disse Pedro Sousa, jornalista da Rádio Renascença, no final da transmissão do jogo.

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