quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Benfica-Metalist, 0-1: Já não há milagres!

Tal como se esperava, não houve um milagre para que o Benfica se apurasse para a próxima fase da Taça UEFA. Era preciso ganhar por oito golos de diferença e eperar um empate no Olympiacos-Hertha. Nem o Benfica ganhou nem houve empate em Atenas.

Quique Flores tinha dito à partida que não acreditava em milagres no futebol e que iria aproveitar para rodar jogadores menos utilizados. E assim foi, colocando Miguel Vítor, Fellipe Bastos, Yebda, Nuno Gomes e Cardozo no onze titular. Restava fazer o melhor possível e limpar a imagem deixada nos jogos com o Galatasaray e, sobretudo, com o Olympiacos. Sim, porque só o benfiquista mais fanático acreditava na passagem.

A primeira parte demonstrou bem cedo que nem o novo filme de James Bond é tão complicado. Jogo lento, com muitas faltas e sem grandes pontos de interesse foi aquilo que se viu. De qualquer forma, o Benfica estava melhor e foi de Urreta a primeira oportunidade. Porém, o extremo uruguaio não conseguiu marcar. Mais tarde tentaram Yebda e Fellipe Bastos, sem sucesso. A melhor oportunidade surgiu aos 34 minutos, num remate de Urreta à barra. Estava visto que a missão era mesmo impossível.

O GELO DOS UCRANIANOS

A segunda parte começou igual à primeira. E foi outra vez o Benfica a criar perigo: Cardozo apareceu solto na área mas cabeceou fraco para as mãos do guarda-redes ucraniano. Aos 61, novamente Cardozo fez uma rotação perfeita e rematou forte à malha lateral. Mesmo sem jogar bem, o Benfica merecia um golo. A falta de pontaria é que era grande.

Quique aproveitou, então, para lançar Balboa e Di María. E houve ainda mais oportunidades para os encarnados marcarem mas esta não era, definitivamente, noite para isso. Primeiro Nuno Gomes não conseguiu aproveitar um autêntico brinde de Natal da defesa do Metalist e, mais tarde, Cardozo (o homem bem reclama oportunidades) voltou a enviar uma bola ao ferro. Dois minutos depois do remate do paraguaio, a cinco do fim, marcou o Metalist. Por Rykun que com um remate na passada não deu grandes hipóteses a Moreira. É o futebol.

O Benfica despede-se da Europa. Com assobios e sem motivos para festejar. E com críticas de Quique Flores que não gostou nada da atitude dos jogadores. Nem podia.

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