sábado, 5 de julho de 2008

Que grande confusão!

Eu desisto! Não percebo nada...
Como se já não bastasse a trapalhada que se tem vivido por causa da participação do FC Porto na Liga dos Campeões, até com a UEFA metida ao barulho, agora é a vez do Conselho de Justiça da FPF fazer das suas.


Mas vamos por partes: o CJ da FPF decidiu indeferir os recursos do Boavista e de Pinto da Costa. Ou seja, manteve a suspensão de dois anos ao presidente do FC Porto e a pena de descida de divisão aos axadrezados.
Até aqui nada de estranho. A não ser que estas decisões tenham sido tomadas... sem a presença do presidente. Ora vamos lá tentar explicar melhor: o presidente do CJ da FPF, Gonçalves Pereira, deu por terminada a reunião sem ter decidido coisa nenhuma, alegando não ter condições para continuar com a mesma. Tudo porque o presidente alegou incompatibilidade do vogal João Abreu, um dos sete membros do órgão. João Abreu é perito da FPF e, como tal, não poderia desempenhar simultaneamente as funções de juiz. Após analisar o pedido de escusa por incompatibilidade, o presidente do CJ deu provimento e ordenou que João Abreu abandonasse a reunião. O vogal não se conformou e criou-se algum mal-estar. Então o presidente deu a reunião por encerrada. A acta da reunião foi escrita e asinada pelo presidente e secretário - Gonçalves Pereira e João Leal, respectivamente.

A reunião estava então encerrada... Estava porque, algumas horas depois, os outros membros do CJ que restaram - cinco vogais - sem a presença de Gonçalves Pereira ou do vice decidiram tomar as decisões. E decidiram que o Boavista vai jogar na Liga Vitalis e que Pinto da Costa está suspenso durante dois anos... Ah! E também decidiram suspender o presidente Gonçalves Pereira, considerando a suspensão de João Abreu ilegal.

E agora é o presidente do CJ a dizer que as deliberações são ilegais, porque ele próprio já tinha encerrado a reunião.

Alguém consegue perceber isto? Eu, por muito que me esforce, não consigo...

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